Depois de adquirir a unidade de negócios de certificação digital da DocuSign no Brasil e se consolidar como segunda maior autoridade certificadora no País, a Soluti vive uma nova fase. Além de inaugurar seu novo escritório em São Paulo, a empresa quer reforçar a sua atuação no mercado corporativo e tem planos de lançar um appliance que trará o software da Soluti embarcado em um hardware. A expectativa é ter um crescimento em faturamento de 40% neste ano.
Extremamente estratégica para a empresa, a incorporação da unidade da Docusign já estava nos planos para aumentar o volume de vendas. “A aquisição faz parte de um planejamento estratégico traçado há cinco anos”, diz Vinicius Sousa, presidente da Soluti. A ideia agora é fomentar a massificação do uso da tecnologia com a oferta da solução em versão mobile. Para isso, Souza conta que a empresa mira clientes do varejo e profissionais liberais. No caso das empresas, as verticais potenciais são varejo, saúde e agronegócios. A empresa também vende para o governo.
Também está nos planos da Soluti, ainda neste ano adquirir tecnologias de duo dilligence e mineração de dados. Souza afirma que a empresa está em fase de apresentação da plataforma de hardware e software para angariar um parceiro tecnológico para embutir o seu software.
Com 60% das vendas feitas de maneira indireta, a oferta da Soluti é dividida entre Enterprise e Varejo. A rede de parceiros tem cerca de 2,5 mil empresas no Brasil todo capacitadas para a oferta ao varejo e ao governo. Além disso, o CEO Michel Medeiros explica que a empresa tem presença na Europa e na América do Norte. “Não paramos de captar parceiros, mas o objetivo agora é compartilhar conhecimento para aumentar cada vez mais a qualificação deles”, afirma.
A Soluti investiu R$ 250 mil no novo espaço, que fica na região da Berrini, em São Paulo. Com atualmente 16% de marketshare do mercado de emissões de certificado digital no Brasil, a empresa tem o objetivo de adicionar mais dois dígitos até o final de 2017. Segundo Sousa, desde 2016 a empresa investiu cerca de R$ 5 milhões em P&D. “Nossa solução tem muita aderência a novas tecnologias disruptivas como bolckchain, IoT e nuvem. Estamos preparando ofertas nesse sentido”, pontua.
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