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Computação na nuvem: Cloud híbrida e o rumo da tecnologia

Por Rodolfo Avelino*

O Cloud Computing (computação em nuvem, em inglês) já é bastante conhecido e refere-se à utilização da memória e capacidade de armazenamento e cálculo de computadores e servidores compartilhados e integrados por meio da Internet. No Brasil, segundo um levantamento realizado pela Associação Brasileira das Empresas de Softwares (ABES), em parceria com a International Data Corporation (IDC), o setor teve um aumento de 47,4% em 2016. No que se refere aos investimentos, as cifras saltaram de US$ 506 milhões para US$ 746 milhões no último ano.

Nesse cenário, a Cloud híbrida, que é uma composição de duas ou mais nuvens – privadas, comunitárias ou públicas –, que permanecem em núcleos individuais, mas são interligadas, permite a criação de uma infraestrutura de T.I capaz de suportar cargas de trabalho comuns, utilizando recursos de uma cloud pública ou privada durante os picos de processamento.

Com a arquitetura das nuvens híbridas, os consumidores possuem poder de escolha referente às cargas de trabalho, podendo distribuí-las no melhor ambiente, baseando-se nas necessidades de segurança, desempenho e escalabilidade de cada função.

Sendo assim, conheça os três pontos principais da tecnologia cloud híbrida:

Segurança
Durante a migração de arquivos de um servidor interno para a nuvem, é preciso ter certeza que as informações são transferidas com segurança, evitando que dados confidenciais sejam vazados. Nesse sentido, não há surpresas em uma cloud híbrida: ela provê toda segurança, desempenho e suporte técnico que uma organização de T.I demanda.

O usuário pode, por exemplo, aplicar as mesmas configurações e controle utilizados no ambiente privado à nuvem pública, com maior gestão do tipo de arquivo que pode ser transferido, bem como a privacidade da rede.

Flexibilidade
Escolha é a palavra-chave quando o assunto é nuvem híbrida. Além de permitir a distribuição de trabalho aos seus locais favoritos, seja seu próprio servidor ou a cloud pública, esse modelo dá a liberdade de ativar, administrar e construir aplicativos, garantindo aos desenvolvedores o poder de criá-los e pô-los para funcionar mais rapidamente, graças à possibilidade de acesso à rede mais conveniente para cada tarefa.

Escalabilidade
A nuvem híbrida não é só flexível, mas também extremamente escalabilizável. Ou seja, permite que os profissionais de TI sejam capazes de expandir aplicativos e sistemas internos conforme a necessidade, oferecendo ferramentas para que os usuários lidem com mudanças súbitas em suas demandas a fim de manter um desempenho de alta velocidade e qualidade.

Por fim, a cloud híbrida dá aos usuários a possibilidade de escalabilizar rapidamente suas operações sem a necessidade de alterações.

Ou seja, uma nuvem híbrida bem organizada permite que sua infraestrutura seja tão fácil de utilizar quanto a de uma cloud pública, e vice-versa, tornando o sistema integrado, veloz e seguro, capaz de oferecer soluções de armazenamento e distribuição de dados em poucos minutos.

*Rodolfo Avelino é Coordenador do curso de Pós-graduação em Cloud Computing da Impacta, grupo educacional com cursos livres voltados para as áreas de Gestão, Design, Tecnologia da Informação e Mercado Digital.

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