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Amadurecimento de empresas nacionais na integração da cadeia de suprimentos

Estudo da PwC: pesquisa feita com 1,6 mil executivos avalia panoramas mundial e brasileiro e indica cenário para os próximos cinco anos
Amadurecimento de empresas nacionais na integração da cadeia de suprimentos

O mundo está passando por transformações que vêm desafiando a cadeia de suprimentos, entre elas as mudanças de comportamento e expectativas dos clientes, que hoje demandam maior transparência por parte das empresas, assim como rapidez no atendimento e nas entregas, entre outros fatores. Outros desafios seguem em paralelo, como mudanças climáticas, aumento de demanda e escassez de suprimentos e até mesmo crises globais, como a da atual pandemia.
Para entender o atual modelo de negócios e prever o cenário nos próximos cinco anos, a PwC entrevistou 1,6 mil executivos e tomadores de decisão da cadeia de suprimentos em 33 países, incluindo o Brasil. O resultado é o estudo Ecossistemas conectados e autônomos de cadeia de suprimentos 2025, que avalia toda a complexa rede de organizações, pessoas, atividades, informações e recursos envolvidos em levar um produto ou serviço dos fornecedores até os clientes. A pesquisa ainda apresenta empresas que vêm demonstrando como lidar com as novas tecnologias baseadas em dados, inovando neste tipo de operação e fazendo a diferença nos setores em que atuam.

De acordo com o estudo, apenas um quinto das empresas brasileiras adota o planejamento do início ao fim da cadeia, resultado em linha com o global  

Entre os principais destaques do cenário brasileiro revelados no estudo está a constatação de que a maioria das empresas nacionais têm nível médio a alto de maturidade de integração da cadeia de suprimentos, com 36% apresentando um ecossistema bem organizado do início ao fim. Já 37% delas dão alta prioridade à transparência da cadeia, resultado que fica acima da média global (23%), enquanto 36% já implementaram a transparência (28% no mundo) e 17% empregam Inteligência Artificial (IA) para gerar transparência – nível semelhante ao apresentado pelas empresas consideradas novatas digitais.
De acordo com o estudo, apenas um quinto das empresas brasileiras adota o planejamento do início ao fim da cadeia, resultado em linha com o global. Entre elas, 22% utilizam a análise avançada no planejamento, índice que também acompanha o cenário mundial. O Brasil ainda se destaca em relação à média mundial na implementação da logística inteligente, com 41% contra 32%. Entretanto, os resultados nacionais estão abaixo da média global em todas as opções de uso de recursos de IA para impulsionar ecossistemas da cadeia de suprimentos.
Os resultados mostram ainda que os investimentos feitos na cadeia de suprimentos são recompensados, e que quem saiu na frente no processo de Transformação Digital está colhendo os frutos. Em 2019, essas empresas alcançaram uma economia operacional de 6,8% nos custos anuais com a cadeia de suprimentos, tendo ainda um aumento de 7,7% na receita.
Serviço
www.pwc.com.br
 

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