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Pesquisa da Kyndryl revela como os líderes enxergam sua infraestrutura de TI

De acordo com o Readiness Report, no Brasil 95% dos líderes afirmam que estão confiantes com sua TI, mas apenas 39% dizem que ela está pronta para os desafios do futuro

Pesquisa da Kyndryl revela como os líderes enxergam sua infraestrutura de TI

A Kyndryl, empresa global de serviços de TI, divulgou o Readiness Report (Relatório de Prontidão) de 2024, que explora o paradoxo de por que 90% dos executivos no mundo todo acreditarem que sua infraestrutura de TI é a melhor da categoria, mas apenas 39% deles acham que ela está pronta para gerenciar riscos futuros. No Brasil, 95% dos líderes estão confiantes com sua TI, mas apenas 39% dizem estar prontos para o futuro. O relatório também mostra como a modernização da TI está ajudando as empresas a obterem uma vantagem competitiva, mesmo que apenas 42% delas vejam um retorno positivo sobre o investimento da IA. No Brasil, este número é ainda maior: 45%.

Na economia digital, os líderes empresariais dizem que confiam em sua TI para mitigar riscos, criar talentos e aproveitar as novas ferramentas. No entanto, enquanto 94% dos líderes no mundo e 100% no Brasil dizem que a modernização da tecnologia é uma alta prioridade para suas empresas, os dados da Kyndryl mostram que 44% da infraestrutura de TI de missão crítica está se aproximando ou no fim da vida útil, o que aumenta a vulnerabilidade e levanta barreiras à modernização. Os líderes empresariais dizem que precisam de ajuda na tomada de decisões e no desenvolvimento de talentos.

O Readiness Report engloba feedback de 3,2 mil tomadores de decisão sêniores com insights da Kyndryl Bridge, a plataforma de negócios digital alimentada por IA da empresa, para ilustrar os desafios e oportunidades de negócios globais em mercados e setores.

A segurança cibernética está no topo da lista de preocupações de negócios. Mundialmente, 65% dos executivos estão preocupados com ataques cibernéticos e, no Brasil, a porcentagem é ainda maior, 72%

Destaques adicionais:

ROI de IA ilusório: enquanto 76% das empresas estão investindo em IA tradicional e aprendizado de máquina, apenas 42% veem um retorno positivo sobre o investimento. No Brasil, 84% das empresas estão investindo em IA tradicional e aprendizado de máquina, mas apenas 45% veem um retorno positivo sobre o investimento.

Barreiras: as maiores barreiras para a adoção da IA continuam sendo as preocupações com a privacidade de dados (31%), ROI incerto (30%) e desafios de conformidade (26%). No Brasil, nota-se que a preocupação com a privacidade de dados é um impeditivo para ainda mais líderes (43%). Já os desafios de conformidade foram citados por 31% deles e o ROI incerto por 27%.

Desafio tecnológico no fim da vida útil: quase todas as empresas modernas enfrentam o desafio de manter seus sistemas atualizados — 52% dos líderes estão preocupados com TI desatualizada e no Brasil o percentual é menor, 34%. Além disso, dados da Kyndryl Bridge mostram que 44% da infraestrutura de TI de missão crítica das empresas em todo o mundo está se aproximando ou no fim da vida útil.

A tecnologia está superando o treinamento: mais de 40% dos líderes estão enfrentando lacunas de habilidades tecnológicas que impedem o progresso da modernização. As empresas encontram mais dificuldade para encontrar ou desenvolver habilidades como: AI/ ML/ Automation (30%), Cybersecurity & Data Policy (16%) e Data Science/Data Analytics (15%). No Brasil, AI/ ML/ Automation lidera (38%), Cybersecurity & Data Policy e Reskillling/Training estão empatados com 20%.

Líderes relatam alinhamento entre negócios e tecnologia: as empresas mais avançadas na transformação digital revelam ter maior colaboração entre líderes de negócios e maior ROI em projetos de tecnologia.

Velocidade dos avanços tecnológicos: 62% das empresas no mundo lutam para acompanhar o ritmo dos avanços tecnológicos. Já no Brasil, a porcentagem dos que dizem ser difícil manter-se em dia com as mudanças é menor, 43%.

“O trabalho que fazemos na Kyndryl para executar e transformar infraestruturas de TI complexas para milhares de clientes corporativos nos deu uma perspectiva profunda sobre como as empresas podem identificar oportunidades para superar os desafios de negócios atuais”, disse Martin Schroeter, presidente e CEO da Kyndryl. “A prontidão é um desafio contínuo e trata-se de capacitar as pessoas, alinhar ferramentas com a cultura e abraçar a complexa jornada de transformação digital em toda a organização”, completou.

“Ao se prepararem para enfrentar os riscos impostos pelo cenário de rápida mudança em que vivemos, as empresas enfrentam decisões difíceis com relação a investimentos, priorização, falta de habilidades específicas e muitas outras”, disse Spencer Gracias, diretor-geral da Kyndryl Brasil. “A preparação é um processo contínuo e o papel da Kyndryl é ajudar nossos clientes em todas as etapas desse caminho, gerenciando e modernizando seus sistemas de informação complexos e de missão crítica”, comentou.

Relatório mapeia riscos e benefícios

A segurança cibernética está no topo da lista de preocupações de negócios. Mundialmente, 65% dos executivos estão preocupados com ataques cibernéticos e, no Brasil, a porcentagem é ainda maior, 72%. Contudo, apenas 30% se sentem prontos para gerenciar esses riscos — no país, o número sobe para 42%.

Da mesma forma, 59% expressam preocupação com as perturbações climáticas e ambientais, mas apenas 25% acreditam que seus sistemas podem responder com eficácia. Por aqui, 54% demonstram inquietação em relação ao assunto, sendo que 27% acreditam que seus sistemas estão aptos a agir eficientemente.

Equilibrar as necessidades imediatas com investimentos de longo prazo ajudará os líderes a enfrentar desafios complexos de modernização

Um cenário regulatório acelerado também é uma prioridade para os executivos, à medida que as principais medidas entram em operação. Enquanto 48% dos executivos estão preocupados com o fato de o ritmo da regulamentação estar se movendo muito rápido, 66% veem a regulamentação tendo, em geral, um efeito positivo.

Apesar desses desafios, as empresas que se modernizam estão percebendo benefícios claros desses projetos. Olhando para o ano passado, os líderes disseram que experimentaram maior eficiência (85%), maior inovação (71%) e uma melhor experiência do funcionário ou cliente (60%). No entanto, ainda há espaço para melhorar, pois os executivos veem menos impacto na segurança de dados e na conformidade com os regulamentos (34%) e em resultados baseados na sustentabilidade, como diminuição do uso de energia ou emissões (27%).

Mesmo as empresas que adotaram ferramentas de TI mais avançadas, como programas de automação que monitoram e resolvem problemas em todo o patrimônio de TI, têm espaço para melhorias adicionais. A Kyndryl Bridge mostra que uma média de 8% dos problemas de TI são corrigidos pela automação sem intervenção humana. No Brasil, 15%. A Kyndryl vê o potencial de até 30% dos problemas de TI serem resolvidos por meio da automação – potencialmente economizando bilhões de dólares por ano em custos de manutenção e evitando o tempo de inatividade.

Criando um roteiro para a prontidão

Como os dados indicam, as organizações enfrentam decisões difíceis em suas jornadas de prontidão. Ao traçar pontos cegos e compensações complicadas, o relatório oferece um roteiro para a prontidão em um cenário de negócios em rápida mudança.

Estar “pronto com relação às pessoas” é tão importante quanto estar “pronto com relação à tecnologia”. A TI é assunto de todos: as organizações mais avançadas em suas jornadas tecnológicas também relatam alinhamento entre os líderes de negócios e de tecnologia. Com a TI desempenhando um papel mais proeminente na formação da cultura e dos processos do local de trabalho, os CIOs e CTOs que colaboram com toda a linha executiva (C-Level) estarão mais preparados para fazer com que os funcionários acompanhem as atualizações de tecnologia. Os líderes que nutrem uma força de trabalho qualificada têm duas vezes mais chances de se sentirem prontos para riscos futuros, portanto, investir no desenvolvimento de talentos, principalmente em IA e segurança cibernética, é crucial.

Pese o novo versus o familiar: para fazer investimentos inteligentes, os líderes precisam entender como as novas ferramentas se integrarão não apenas à tecnologia, mas também à cultura, aos processos e aos objetivos da empresa. Equilibrar as necessidades imediatas com investimentos de longo prazo ajudará os líderes a enfrentar desafios complexos de modernização. E novos recursos, como IA, dependem de uma base sólida de dados; investir primeiro na fundação pode alcançar um ROI mais alto a longo prazo.

Reformular a conversa sobre dívida tecnológica: os dados mostram que, em um mercado em evolução, com quase todos enfrentando infraestrutura envelhecida, as empresas não estão sozinhas nos desafios tecnológicos do fim da vida útil. A redução da dívida técnica elimina ineficiências operacionais e libera o potencial de crescimento mais rápido – um investimento em agilidade e inovação futuras. Isso inclui a adoção total de novos recursos, como automação, para aumentar a eficiência e reduzir o tempo de inatividade.

 

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