A RealCloud, empresa que ajuda clientes a criarem uma estrutura automatizada com disponibilidade, performance, segurança, governança da Nuvem, realizou na terça-feira a 4ª edição do CloudOps Summit, que reuniu parceiros e clientes em São Paulo para discutir as melhores práticas de gestão da Nuvem. “O Cloud Ops engloba as melhores práticas de DevOps, FinOps e SecOps, e tem como objetivo colocar a melhor infraestrutura no ar. Na RealCloud, avaliamos a infraestrutura do cliente e damos um score, com base em várias entrevistas, auditorias e informações, dizendo ao cliente em qual nível ele está e o que ele precisa fazer”, disse Silvio Pereira, CEO da empresa.
“Houve uma mudança de paradigma no mercado, muito impulsionada pela IA, que está mudando a produtividade e abrindo várias oportunidades, que vêm com vários desafios. Nenhuma equipe de DevOps, FinOps e SecOps pode abrir mão da IA generativa em seu dia a dia, desde comparar duas planilhas para elaborar uma terceira, uma prática comum de FinOps, quanto automatizar e cuidar de coisas em tempo real”, observou Pereira.
Carla Langiano (foto), diretora de Cloud Solutions da TD Synnex Brasil, explicou para os participantes do evento como a distribuidora tem ajudado seus parceiros de Canal neste contexto de Nuvem. “O nosso desafio hoje é como apoiamos os nossos parceiros para que eles possam crescer neste mercado de Nuvem. Existem pontos importantes, como ajudar na capacitação do time. A TD Synnex suporta, por exemplo, a Real Cloud na capacitação técnica e comercial, na criação de soluções e a identificar novas oportunidades de negócios. Existem alguns pilares que suportam tudo isso, como a controle e visibilidade, a importância de ter clareza e transparência nas informações dos recursos que estão sendo usados em Nuvem”, disse Carla. “Quando a gente fala em eficiência operacional e econômica, é nosso papel ajudar os clientes a resolverem a complexidade da questão financeira dos recursos de Nuvem”, observou.
Para a executiva, o papel atual do distribuidor é de um agregador de soluções, uma parceira dos Canais no suporte ao go-to-market, ajudando os Canais a criarem soluções, capacitar seu time técnico para que eles possam desenvolver suas ofertas usando o amplo portfólio da TD Synnex, que pode ser de Cloud, hyperescaler, segurança, dados, Data Center etc. como suporte para que eles possam criar suas ofertas.
“Entre os desafios da Nuvem há a capacitação da equipe técnica, de gestão e controle dos recursos da Nuvem. A TD Synnex pode ajudar por meio de nossas ferramentas de gerenciamento de consumo e governança e contando com nossas áreas de adoção e aceleração de Nuvem. Temos equipes dedicadas que ajudam os Canais no desenvolvimento de suas jornadas”, afirmou.
Em sua opinião, as empresas que pegaram suas aplicações que rodavam on-premises e migraram para a Nuvem sem uma modernização, o chamado Lift ads Shift, sentiram que os custos aumentaram. “É preciso modernizar o ambiente, usar contêiner, microsserviço, de maneira a usar o que a Nuvem tem de melhor, só assim os custos caem e é possível usar os serviços de workloads mais avançados”, observou Carla.
Para Cleber Morais, country director da AWS no Brasil, a discussão agora não é mais se a empresa deve ou não ir para a Nuvem, mas a melhor forma de fazê-lo. “Contextualizando o que aconteceu no Brasil para chegar ao estágio em que estamos, esta foi uma jornada bastante intensa, inicialmente foram as startups que abraçaram a Nuvem pela sua resiliência, flexibilidade e elasticidade. O Brasil tem uma massa fantástica de startups, elas nasceram na Nuvem, criaram uma base de capacidade técnica e posteriormente grandes empresas entraram nessa jornada, fortalecendo o mercado”, contou.
Em sua opinião, o Brasil está na vanguarda em algumas aplicações, por exemplo o Pix, que é referência mundial. “Estamos falando em elasticidade em atender a demanda e também em gestão, que é o assunto que estamos discutindo hoje. Essa gestão demanda muita capacidade técnica, como capacito as pessoas e coloco isso em favor dos clientes. Na AWS temos medidas internos dos clientes. Para nós, é importante não só o cliente saber usar a infraestrutura que está disponível para ele, mas capacitá-lo e ter um indicador para orientá-lo – é muito fácil no início da jornada o cliente gastar muito de maneira até descontrolada e no passo seguinte chegar a um nível de eficiência mais satisfatório, que é o que a gente busca. O Brasil hoje é um mercado maduro. O setor financeiro tem abraçado a Nuvem, temos exemplos de bancos fazendo a migração completa para a Nuvem”, disse Morais.
Na opinião de Marcos Gaspar, district manager da NetApp no Brasil, as questões financeiras foram os primeiros aspectos de mudanças de paradigma que levaram as empresas nessa jornada para a Nuvem. “Isso passou e hoje os principais motivadores são a otimização dos processos, insights de dados, a busca pelo retorno financeiro e atingir o mercado de forma mais rápida. Isso tudo passa por olhar para os dados de maneira mais inteligente e automatizada. O ferramental disponibilizado hoje para isso é gigante”, afirmou Gaspar. “A NetApp se intitula como uma empresa de inteligência de dados, o nosso negócio é olhar para os dados do cliente, onde quer que eles estejam. Ajudamos as empresas que estão on-premises e querem ir para a Nuvem, se quiser ir de uma Nuvem para outra vamos ajudar, se quiserem volta para on-premises também podemos ajudar”, completou.
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