A SAP vem passando por um grande momento após definir, há alguns anos, que a Nuvem seria sua principal estratégia. Globalmente, a receita de Nuvem aumentou em 25% no segundo trimestre do ano em comparação com o trimestre anterior, sustentada pelo crescimento de 33% da receita do Cloud ERP Suite. Já a receita total aumentou 10% e o lucro bruto cresceu 29%. O Brasil foi apontado como um dos países com crescimento mais acelerado no faturamento de ofertas de Nuvem, junto com Canadá, Alemanha, Índia, Japão e Coreia do Sul. Foi neste contexto que a SAP Brasil deu o pontapé inicial do seu evento SAP Now Brazil 2024 (3 e 4/9 em São Paulo).
“Estamos na 29ª edição desse nosso encontro anual, uma oportunidade para juntar os nossos parceiros e clientes, divulgar os cases de sucesso, mostrar os nossos propósitos e a nossa missão. Temos temas que são pilares em nosso evento, o principal deste ano é a Inteligência Artificial. Anunciamos que a Joule, nossa IA generativa, terá sua versão em português até o fim do ano. Há muita expectativa dos clientes por isso. Ela já está disponível em alguns Data Centers e soluções, mas com a interação ainda em inglês. O salto em produtividade virá em nosso País quando essa interação for em português”, disse Adriana Aroulho (foto), presidente da SAP Brasil.
Anunciada em setembro do ano passado, a Joule é um copiloto baseado em linguagem natural que promete transformar a maneira como os negócios são realizados. A Joule será incorporada em todo o portfólio empresarial da SAP na Nuvem para apresentar insights proativos e contextualizados em toda a amplitude e profundidade das soluções da SAP bem como de fontes de terceiros. Ao classificar e contextualizar rapidamente os dados de vários sistemas para obter informações mais inteligentes, a Joule ajuda as pessoas a trabalharem mais rapidamente e a obterem melhores resultados comerciais de uma forma segura e em de acordo com normas de compliance.
A Joule será incorporada a aplicações da SAP, de RH e finanças a cadeia de suprimentos, compras e experiência do cliente, bem como na SAP Business Technology Platform (BTP). A Joule transforma a experiência dos usuários de soluções da SAP – é como pedir uma dica a um colega muito inteligente. Os funcionários simplesmente fazem perguntas ou apresentam um problema a ser resolvido, em linguagem simples, e recebem respostas extraídas da riqueza de dados de negócios, textos, imagens e insights de todo o portfólio da SAP e de fontes de terceiros, mantendo o contexto. Por isso, é importante que ela fale português.
“Também estamos falando muito neste evento de Rise with SAP, uma oferta que lançamos há três anos para agilizar a migração para o S/4Hana Cloud. Mais do que um ERP, é uma oferta de transformação porque ele vem com várias camadas de serviços para facilitar o processo de migração. Foi um sucesso no mundo, temos milhares de clientes no modelo Rise with SAP e no Brasil são mais de 300 clientes, metade em produção”, contou Adriana. “O Rise with SAP é adaptável às necessidades específicas de empresas maiores e complexas, enquanto o Grow with SAP, que também é um dos destaques do evento, foi projetado para atender empresas em crescimento, com processos mais padronizados”, explicou.
Corrida para a migração
Foi em 2006 que o SAP ERP Central Component (SAP ECC) começou a ser comercializado e popularizou o sistema ao redor do mundo, ao trazer uma característica bem interessante: a operação em um banco de dados de terceiros. Quase dez anos depois, em 2015, a empresa alemã lançou o SAP S/4Hana, versão mais recente da suíte de aplicações, com foco em acelerar os processos dentro do sistema ERP.
O ECC só terá suporte da SAP somente até o fim de 2027, forçando os clientes a migrarem para o ERP na Nuvem. “Olhando nossos últimos resultados, a SAP atingiu patamares financeiros históricos graças à nossa estratégia de Nuvem. Os novos clientes nascem conosco já na Nuvem, mas carregamos um legado incrível de mais de 50 anos de clientes que começaram conosco na base ECC on-premises e que agora estão paulatinamente migrando para a Nuvem”, disse Adriana. “O que posso dizer é que as migrações aceleraram muito. A BRF é um caso emblemático, foi nosso primeiro cliente no Brasil e tomou a decisão de fazer a migração. A Natura a mesma coisa. No evento, vamos comemorar o go live de vários clientes”, contou.
Segundo a executiva, a migração é uma grande oportunidade para ampliar as estratégias das empresas. “A BRF está fazendo a migração no modelo Brownfield, que é trazer o seu legado e aos poucos ir aderindo ao novo; há clientes que, por terem um ambiente tão customizado, adotam um modelo Greenfield, começando tudo do zero”, explicou.
Sustentabilidade
A SAP Brasil anunciou o lançamento da quarta edição de seu Relatório de Sustentabilidade, destacando os avanços e conquistas em suas práticas como exemplo e como habilitadora, sendo a parceira para gestão ESG de seus clientes. Este relatório ilustra o compromisso contínuo da SAP com a criação de impacto positivo na sociedade, meio ambiente, governança e ética não só em suas operações, como também em todo o seu ecossistema.
“Estou muito orgulhosa em apresentar mais uma edição do Relatório de Sustentabilidade da SAP Brasil. Nosso compromisso com práticas ESG é evidente em nossas operações e soluções inovadoras, mas principalmente apoiando nossos clientes a alcançarem seus próprios objetivos. Agradeço a todos os nossos colaboradores e parceiros pelo empenho e pela dedicação em fazer a diferença. Juntos, estamos criando um impacto positivo e duradouro”, afirmou Adriana.
Com o objetivo de criar valor a longo prazo e atender às crescentes demandas por práticas sustentáveis, a empresa utiliza tecnologias avançadas como o SAP Green Token e migração para soluções em Cloud para promover uma gestão ambiental eficaz e reduzir a pegada de carbono própria e de seus clientes.
A SAP Brasil tem como meta um futuro com zero emissões, zero resíduos e zero desigualdade. A empresa adota uma estrutura de governança robusta, com comitês de Sustentabilidade e Crise, e canais de denúncia para garantir conformidade e ética. A liderança desempenha um papel crucial na gestão proativa de riscos e na prevenção de impactos reputacionais e financeiros relacionados à sustentabilidade.
Leia nesta edição:
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