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Tecnologias para o comércio exterior geram economia de R$ 1 bi, diz eComex

As soluções tecnológicas de inteligência logística, eficiência operacional e otimização de embarques estão sendo decisivas no processo de transformação do setor

Tecnologias para o comércio exterior geram economia de R$ 1 bi, diz eComex

Levantamento realizado pela eComex, empresa brasileira pioneira no mercado de soluções de alta tecnologia para gestão, otimização e automatização de operações de comércio exterior e logística internacional, aponta que o investimento em soluções tecnológicas para operações de Comex gerou aos seus clientes uma economia de cerca de R$ 1 bilhão nos últimos dois anos.

O levantamento, realizado em conjunto com a startup D2P (Diagnosis to Perform), adquirida recentemente pela eComex, foi feito a partir de estudos de casos da base de clientes das duas empresas, e também apontou como as soluções tecnológicas de inteligência logística, eficiência operacional e otimização de embarques estão sendo decisivas no processo de transformação do setor de Comex de um centro de custo para um centro de resultado.

Por meio desse levantamento, conseguimos traduzir em números a importância da inovação e da mudança de mindset nas empresas, nas quais a área de Comércio Exterior está deixando de ser vista apenas como um centro de custo e passando a ser um centro de resultados

De acordo com o levantamento, apesar do avanço da Transformação Digital do segmento de Comércio Exterior nos últimos anos, empresas médias e grandes ainda desperdiçam muito dinheiro por falta de uma tecnologia que possibilite um olhar estratégico para a otimização nos embarques e visibilidade de eficiência logística.

“Durante nossa análise, identificamos que muitas empresas ainda realizam o processo de BID (que, na prática, significa um processo de licitação ou concorrência), por exemplo, por meio de e-mails e planilhas de Excel, o que além de consumir muito tempo do time com um processo que poderia ser automatizado, aumenta o risco de erros”, explica André Barros, CEO da eComex e D2P.

Ainda segundo Barros, outros problemas de otimização de custos identificados durante a análise com os clientes foram o pagamento por importação e/ou exportação de contêineres vazios, desconhecimento sobre benefícios fiscais vigentes e falta de tecnologias para otimização de processos burocráticos.

“Para dar um exemplo prático, vamos imaginar que um contêiner que venha da Alemanha para o Brasil custe mil euros. Se dentro deste contêiner tiver apenas uma xícara, o custo de importação dela será de mil euros. Mas, se trouxermos mil xícaras de uma vez, o custo cai para 1 euro por unidade”, explica. “E é justamente esse tipo de análise, feita em questão de minutos com a ajuda da tecnologia, algo fundamental para tornar a área de Comex mais estratégica, sobretudo quando falamos de importação de um mix de produtos de diversos fornecedores, com características, destinos e compradores diferentes, e uma logística muito complexa”, completa André.

Soluções comprovadas

Por meio da adoção de soluções de tecnológicas, as empresas avaliadas na pesquisa conseguiram identificar gargalos na operação, além de oportunidades de saving em três frentes principais: otimização de tempo e custos por meio da automatização dos processos de BID (concorrência), otimização de espaço e embarques por meio de inteligência logística e adoção e gestão de regimes especiais e benefícios fiscais aplicados ao Comércio Exterior.

Com relação aos processos de BID, por exemplo, o que antes levava cerca de 4 semanas para ser planejado e validado, agora leva apenas poucas horas.

“Outro ganho identificado em nossa análise foi ainda relacionado à agenda ESG (sigla em inglês para Ambiental, Social e Governança), sobretudo em termos ambientais e de governança. Isso porque ao otimizar o número de operações logísticas, também reduzimos o número de emissões de CO2; e, ao oferecermos compliance para as operações, garantimos o registro completo de cada etapa, validando as informações registradas, identificando quem foram os responsáveis e quando cada atividade foi realizada”, explica o CEO.

Ainda segundo Barros, atualmente, para apenas um cliente, a empresa gera cerca de R$ 200 milhões em savings anuais. Somando outros clientes do mesmo segmento, as economias ultrapassam 1 bilhão.

“Por meio desse levantamento, conseguimos traduzir em números a importância da inovação e da mudança de mindset nas empresas, nas quais a área de Comércio Exterior está deixando de ser vista apenas como um centro de custo e passando a ser um centro de resultados. E nossas ferramentas, além de gerarem economia, automatizam tarefas repetitivas, permitindo que os profissionais tenham mais tempo para focar na estratégia, planejar mudanças e trazer inovações para o mercado”, conclui Barros.

 

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