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Google anuncia ações para contribuir com as eleições municipais 2024

A empresa apresentou recursos da Busca para conectar eleitores a informações confiáveis, novas parcerias com organizações jornalísticas, além de outras iniciativas

Google anuncia ações para contribuir com as eleições municipais 2024

O Google anunciou em um evento na segunda-feira (5/8) seus esforços para contribuir com as eleições municipais de 2024. Além de compartilhar mais informações sobre o progresso de sua parceria com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) – que tem sido parte fundamental de sua contribuição com as eleições brasileiras desde 2014 – a empresa anunciou recursos da Busca para conectar eleitores a informações confiáveis, novas parcerias com organizações jornalísticas e outras iniciativas, que incluem uma doação do Google.org, instituição filantrópica do Google, de mais de R$ 4 milhões para o programa de educação midiática Educamídia, realizado pelo Instituto Palavra Aberta.

Nesta nova fase, o Educamídia terá seu currículo atualizado para incluir inteligência artificial (IA) e treinará 50 mil professores e 1 milhão de estudantes de todo o Brasil ao longo dos próximos dois anos. Em etapas anteriores do Educamídia, o Google.org doou R$ 9 milhões ao programa, o que permitiu o treinamento e capacitação de mais de 17 mil professores e mais de 3 milhões de estudantes para lidar com os desafios gerados pela desinformação.

Para aplicar suas políticas de publicidade, o Google usa uma combinação de sistemas automatizados e revisão humana, além de oferecer canais de denúncia para que qualquer pessoa possa relatar suspeitas de violações

Durante o evento, o Google anunciou também o apoio a projetos inovadores de checagem de fatos. A Lupa vai ampliar uma ferramenta de monitoramento de redes chamada “LupaScan”, que ajuda jornalistas e pesquisadores a monitorar e analisar publicações de políticos nas redes sociais. E o Aos Fatos investiu os recursos na “Busca Fatos”, uma ferramenta que “assiste” a vídeos com discursos de autoridades políticas, identifica alegações passíveis de verificação e as conecta com fontes de informações selecionadas que sejam relacionadas ao tema destacado.

“O Google tem um compromisso de longo prazo com o Brasil e nosso maior objetivo é continuar contribuindo para que nossa democracia siga cada vez mais forte e vibrante”, afirma o presidente do Google Brasil, Fabio Coelho.

Informações confiáveis na Busca e YouTube

Também foi apresentado como a Busca e o YouTube vão conectar os brasileiros a informações de qualidade. No caso da Busca, os usuários vão ser direcionados a informações oficiais do TSE ao buscar por “ título de eleitor”, “como votar” e “onde votar”. Nas eleições de 2022, esses recursos foram visualizados quase 240 milhões de vezes, o que permitiu aos eleitores achar facilmente informações sobre como regularizar seu título de eleitor, encontrar locais de votação e entender como votar. No caso de aplicativos governamentais, a Play Store lançou neste ano a Play Badge, que facilita a identificação de aplicativos oficiais, com mais de 2 mil verificados com uma etiqueta chamada Play Badge.

No YouTube, durante o mês de maio deste ano, banners de utilidade pública na página inicial do site direcionaram os usuários para informações oficiais do TSE sobre como regularizar o título de eleitor. Em outubro, novas versões dos banners serão exibidos aos usuários, conectando-os a informações no site do Tribunal sobre como votar e também aos resultados do primeiro e segundo turnos. Paineis de informações e de checagem de fatos também podem ser exibidos em buscas no YouTube relacionadas a eleições municipais. No pleito de 2022, a plataforma exibiu recursos semelhantes (como paineis de informações e banners sobre como e onde votar, resultados das eleições e integridade eleitoral) mais de 6,5 bilhões de vezes no Brasil.

Abordagem responsável com Inteligência Artificial

Como parte de sua abordagem responsável em inteligência artificial, o Google adotou uma série de medidas globalmente para aproveitar o potencial da IA na aplicação em escala de políticas, mas também para se preparar para o impacto que a IA pode ter no fenômeno da desinformação. Nesse sentido, a empresa passou a restringir respostas a prompts relacionados às eleições no Gemini (no desktop e app) recomendando aos usuários a utilização da Busca do Google. Além disso, o Google lançou no ano passado o SynthID, uma ferramenta em beta que adiciona marcas d’água imperceptíveis a imagens e áudios gerados por IA.

A Busca do Google ainda oferece recursos para ajudar os usuários a entenderem a origem das informações antes de acessá-las. Com o “Sobre esta Página”, é possível obter contexto sobre o histórico de um site clicando nos três pontos ao lado dele nos resultados da pesquisa. De forma similar, o “Sobre esta imagem” permite verificar a origem e publicação de imagens, além de fornecer metadados, ajudando a dar mais contexto ao conteúdo. Para acessar a função, basta clicar nos três pontos ao lado de uma imagem nos resultados da Busca, usar o Google Lens ou a experiência Circule para Pesquisar em celulares Android.

Em março, o YouTube começou a pedir que criadores sinalizem quando um conteúdo realista foi alterado ou gerado por IA, incluindo avisos na descrição ou na frente do player de vídeo. A nova ferramenta tem o objetivo de fortalecer a transparência e construir confiança entre criadores e espectadores. Quando os criadores não informam essas alterações, o YouTube pode aplicar proativamente marcadores ou penalidades, como a remoção de conteúdo ou suspensão do Programa de Parcerias.

Em junho, o YouTube também atualizou o processo de denúncia de conteúdo gerado por IA que se pareça com outra pessoa. Agora, é possível pedir a exclusão de material alterado ou sintético que retrata realisticamente a aparência ou voz de alguém, seguindo o processo de denúncia de violação de privacidade.

Restrição a anúncios políticos

O Google também reforçou a atualização da política de conteúdo político do Google Ads para as eleições brasileiras deste ano. Em maio, a empresa passou a restringir anúncios com conteúdo político-eleitoral no Brasil, em cumprimento à Resolução do TSE nº 23.732/2024.

Para aplicar suas políticas de publicidade, o Google usa uma combinação de sistemas automatizados e revisão humana, além de oferecer canais de denúncia para que qualquer pessoa possa relatar suspeitas de violações.

 

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