O Serpro, empresa pública de tecnologia da informação do governo federal, e o Serviço de Tecnologia de Informação e Comunicação das Finanças Públicas (Setic-FP), órgão vinculado ao Ministério das Finanças da República de Angola, explicaram como o Brasil está auxiliando a Transformação Digital do país africano. A apresentação aconteceu durante uma masterclass no Web Summit Rio e contou com a presença de Alexandre Amorim, diretor-presidente do Serpro.
De acordo com Alexandre Amorim, a parceria entre os dois órgãos vai gerar muitas oportunidades. “Reforçamos a proposta do presidente Lula de retomar a cooperação do Brasil com os países do continente africano. A gente tem feito um trabalho de mostrar quais foram as nossas dificuldades, nossas experiências, pois, no final, o objetivo de todos é entregar ao cidadão”, explicou.
Segundo Leonel Cambango, diretor-geral adjunto para área de Sistemas e Informação do SETIC-FP, o sistema tributário de Angola está recebendo uma modernização tecnológica e o Serpro é peça fundamental na sua Transformação Digital. “O Serpro está apoiando o órgão em suas principais necessidades, como processos, regras de negócio, além de oferecer suporte técnico e profissional”, declarou.
O diretor-geral do Setic-FP, Edilson Coelho, explicou: “Antes tínhamos muita perda de tempo, pouca eficiência e muita reclamação da sociedade. Nesse primeiro momento, o enfoque foi eficiência operacional, produtividade e qualidade. Já começamos a perceber mais agilidade e uma melhora no atendimento”, afirmou.
Transformação Digital: todo mundo ganha
Para Rafael Oliveira, gerente de Negócios para Mercado Internacional do Serpro, a colaboração do Brasil na Transformação Digital de outros países é fundamental. “A Transformação Digital está na pauta de todos os países. Vou dar um exemplo: temos o ‘Porto sem Papel’. O Brasil é totalmente digital para importação e exportação. Se o outro país não for digital, o Brasil tem que imprimir”, explicou.
A parceria entre os dois países foi celebrada em novembro de 2023 por um Memorando de Entendimentos (MoU) e está permitindo que o Brasil auxilie a Transformação Digital do país africano. Para Amorim, “a parceria gera impacto de tecnologia na economia, na saúde, no comércio exterior, reduz o custo, aumenta a competitividade do país e gera novas oportunidades. Essa parceria é voltada para novas oportunidades, tanto para Angola quanto para o Brasil”, concluiu.
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