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Repensando o Trabalho Remoto: Trade-offs e melhores práticas na construção de locais de trabalho mais resilientes em qualquer lugar

Trabalho remoto é um termo cada vez mais presente na mídia, porém muitas vezes limitado apenas ao trabalho de casa, o famoso home office, ou para determinar quem trabalha de um outro lugar que não seja o escritório – como no caso de eventos ou viagens de negócios. É um conceito que ficou muito conhecido como sinônimo de trabalhar longe do escritório ou da base principal da empresa.

No entanto, o trabalho remoto é muito mais do que isso. Se, por exemplo, pensarmos em IoT (Internet das Coisas) ou em qualquer outro tipo de atividade ou tecnologia que compartilha informações por meio de conexões via internet, estamos falando de trabalho remoto. Caso um profissional da área de TI presta suporte a outras pessoas da empresa em outros departamentos ou localidades ou a clientes externos via dispositivos remotamente, ele também está trabalhando de forma remota. Se, junto a isso, pudermos ainda misturar, digamos assim, uma rede de restaurantes que tem lojas com PCs, POS (Pontos de Vendas), Telas Inteligentes para mostrar preços, cardápios, fotos e outras opções, estamos também falando de trabalho remoto.

Está claro que o trabalho remoto ocupa uma infinidade de atividades, tarefas e processos em vários segmentos empresariais. Mas, além do trabalho remoto, o que essas situações têm em comum é o trade-off e a implementação de algumas práticas corporativas vitais que precisam ser executadas para garantir o bom funcionamento do trabalho remoto e da segurança das informações.

Depois de todo o alvoroço e o compreensível pânico da Covid-19, que dizimou vidas e empresas mundo afora, a maioria das empresas e da sociedade certamente concorda que a cultura do escritório pré – pandemia é coisa do passado. No entanto, a próxima evolução do trabalho não será tão simples como manejar algumas políticas gerais de trabalho remoto e pronto. Não. Será preciso muito mais que isso. As empresas terão de conduzir com muita cautela e habilidade uma ‘orquestra’ finamente azeitada que permita aos funcionários trabalharem a partir de suas casas de forma equitativa, sem sacrificar os aspectos de funções que são difíceis de replicar digitalmente.

Algumas empresas descobriram que uma poupança de dinheiro para momentos de dificuldades financeiras é uma estratégia interessante. Para isso fizeram cortes e economia de espaço de escritório a fim de reduzir significativamente os gastos e manter as equipes intactas e a sobrevivência dos negócios. O custo do apoio aos profissionais remotos é extremamente inferior e altamente compensatório em relação aos gastos imobiliários e aos custos de suporte para as forças de trabalho em escritórios. Custos são custos, é verdade, mas há um viés nessa equação. Os trabalhadores remotos precisam de benefícios diferentes, incluindo ferramentas para realizar as tarefas em suas casas. É como se a casa de cada funcionário se transformasse em uma base da empresa, o que por sua vez dá autonomia e flexibilidade ao trabalhador, que passa a não gastar mais dinheiro com combustível, passagens de ônibus, trens e metrôs e a perder produtividade em deslocamentos desnecessários.

Isso, no entanto, nos remete à primeira questão deste artigo: trabalho remoto se resume somente ao famoso home office?

Bem, a resposta a esta pergunta é algo que somente as empresas poderão dizer, de forma individual. Não existe uma receita ou uma resposta simples – tanto que a pergunta que muitos gestores e líderes de empresas deveriam fazer é: a minha empresa trabalha de forma remota e como disponibilizar tecnologias para que possamos ser produtivos e seguros mesmo trabalhando nesse novo formato?

Ao desenvolver algum trabalho remoto na empresa é necessário ter diretrizes claras e muito bem definidas sobre como esse trabalho poderá ser feito, já que as companhias terão de abrir algumas portas e promover mudanças na cultura corporativa para permitir que isso aconteça. Muitas tecnologias on cloud podem facilitar o trabalho, mas não podem conflitar com as regras internas de ter tudo em domínio e controle dentro da própria empresa, o famoso on-premise.

Uma das tecnologias que devem ser avaliadas com extremo cuidado é a de suporte e gerenciamento remoto, uma vez que os profissionais precisam ser muito bem treinados para que possam resolver os momentos de crise com rapidez. Outro ponto a ser avaliado é que, no trabalho remoto, não é possível colocar um cadeado físico ou portas para evitar que pessoas não autorizadas tenham acesso a informações e aos recursos da empresa – por isso, é importante que as tecnologias tenham camadas de segurança virtuais. E isso sem levarmos em conta o crescente número de casos de cyberataques que muitas vezes acontecem por conta da ingenuidade das pessoas através dos phishing e da engenharia social. Enfim, não é fácil.

O fato é que mais aplicações e ferramentas surgem no mercado diariamente, mas como escolher as melhoras e como evitar a famosa colcha de retalhos? A solução está na capacidade de integração das ferramentas a sistemas de gestão como ERP, CRM ou mesmo um ITSM.

Isso é fundamental porque os principais benefícios de ferramentas de acesso e suporte remoto, é fornecer uma visão geral holística e abrangente de todo o parque de máquinas das empresas, como desktops, dispositivos móveis, equipamentos headless, maquinário TO e aplicativos integrados, melhorando o monitoramento, o suporte, o desempenho, os fluxos de trabalho e o gerenciamento de acesso, com controle total sobre o tráfego e segurança de nível empresarial. Esse tipo de tecnologia super avançada promove uma experiência perfeita de apoio ao cliente e aos funcionários, permitindo resoluções mais rápidas de problemas de maneira segura e escalonável, garantindo maior satisfação das equipes e consumidores e favorecendo a fidelização e a retenção da marca, ao mesmo tempo em que aprimora o atendimento ao cliente com suporte seguro de última geração para aplicativos móveis e por meio de sessões baseadas na web através de navegadores.

Permitir acesso remoto imersivo e fácil de usar aos funcionários de uma empresa é a carta curinga do baralho dos negócios para que as equipes tenham a oportunidade de usufruir de maior autonomia, flexibilidade e qualidade de vida ao trabalhar a qualquer hora, de qualquer lugar e de qualquer dispositivo – lembrando que as companhias que apostarem em um leque grande de devices com diferentes sistemas operacionais ganharão um imenso diferencial competitivo em um mundo cada vez mais dinâmico, conectado e disruptivo.

Por Andreas Kiessling, gerente de Canais e Desenvolvimento de Negócios América Latiana da TeamViewer.

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