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Como a IA atua na cibersegurança em operações de due diligence

Pesquisas mostram que 68% das empresas já sofreram algum tipo de ataque cibernético durante o processo. Especialista da Microservice explica a relação entre a tecnologia e a análise aprofundada de informações de uma organização

Como a IA atua na cibersegurança em operações de due diligence

Além do aumento da produtividade, com a automatização de processos repetitivos, a Inteligência Artificial apoia processos de due diligence, como as consultorias e auditorias realizam com seus clientes. O recurso acaba movimentando uma considerável quantidade de dados sigilosos de empresas e, para isso, contar com boas práticas de cibersegurança é essencial, como explica o especialista em segurança cibernética para empresas, Cristiano Ribeiro de Souza, gerente de TI da Microservice, que oferece soluções de cibersegurança corporativa. “A união da IA com o due diligence penetra em camadas profundas da rede para buscar dados vazados e ameaças de riscos cibernéticos para a empresa”, diz.

A união da IA com o due diligence penetra em camadas profundas da rede para buscar dados vazados e ameaças de riscos cibernéticos para a empresa

Dados da PwC mostram que 68% das empresas já sofreram algum tipo de ataque cibernético durante o processo de due diligence. Cristiano aponta, ainda, as principais aplicações da IA na análise de informações corporativas:

Processamento de Linguagem Natural (PLN): esta é uma tecnologia de machine learning que dá ao computador a habilidade de interpretar, manipular e compreender linguagem humana. Ela pode analisar contratos, acordos e documentos legais para identificar cláusulas críticas e riscos potenciais. Também permite extrair informações de documentos, otimizando o trabalho humano;

Identificação de Vulnerabilidades: a IA pode identificar vulnerabilidades de segurança em sistemas e softwares da empresa alvo, utilizando técnicas como análise de código estático e dinâmico. Além disso, a tecnologia pode vasculhar a dark web para encontrar informações sobre a empresa que não estejam disponíveis na web pública, como dados vazados ou atividades ilegais;

Análise de ameaças cibernéticas: O monitoramento do ambiente de TI da empresa pela IA ajuda e agiliza a identificação e resposta a ameaças cibernéticas em tempo real, como ataques de malware, phishing ou ransomware.

A investigação constante de grandes conjuntos de dados identifica padrões que podem apontar para fraudes ou outras atividades maliciosas. O monitoramento de transações financeiras e outras atividades ajuda a identificar desvios de comportamento que podem indicar fraude ou lavagem de dinheiro. Além disso, a IA pode analisar e-mails tanto para identificar problemas de gerenciamento quanto para reconhecer links e anexos suspeitos de conterem vírus e outros problemas para a corporação.

“Boas práticas de segurança cibernética são essenciais para que toda a companhia fique livre de ameaças que podem levar a milhões de reais em prejuízos, além de manchar a reputação da empresa perante a todos os players do mercado. A cibersegurança é, principalmente, um problema de conscientização dos próprios profissionais de dentro de casa, que não têm uma cultura de proteção de dados. Assim, além de treinar e informar muito bem todos os setores da organização, contar com boas ferramentas para detecção de mitigação de riscos, como softwares atualizados constantemente e firewalls, por exemplo, é essencial para evitar dores de cabeça com possíveis vazamentos de dados”, reforça Cristiano.

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