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Tendência tecnológica para 2024: Inteligência Artificial e a terceira onda da evolução da TI

A Inteligência Artificial é o assunto do momento e a principal tendência para o próximo ano quando se trata de tecnologia. Para se ter uma ideia, o Gartner prevê que até 2026, mais de 80% das empresas terão usado APIs e modelos GenAI (Inteligência Artificial Generativa) e/ou implementado aplicativos habilitados para GenAI em ambientes de produção, contra menos de 5% no início de 2023.

Esse novo recurso está intrinsecamente ligado a uma terceira onda de evolução da TI, que, primeiramente, passou pela Transformação Digital, bastante fomentada com a pandemia, e, na sequência, pela necessidade de uma evolução digital, motivando as empresas a aperfeiçoarem suas aplicações para o ambiente digital.

Agora, a terceira onda de evolução tecnológica nos negócios já é uma realidade que chegou com o advento da IA nas aplicações empresariais. Contudo, a grande maioria das organizações ainda não está preparada para utilizar IA em seus processos, uma vez que carecem de uma infraestrutura robusta, minimizando o potencial que IA pode oferecer aos negócios e favorecendo vulnerabilidades na segurança das informações – o que pode ser muito prejudicial às empresas a curto, médio e longo prazo.

A evolução da TI no uso da IA
Há algum tempo, aplicações com Inteligência Artificial já são uma realidade nas empresas e pouco exigem de uma infraestrutura robusta, como é o caso das automações de e-mail, que analisam, respondem e direcionam mensagens da caixa de entrada, por exemplo.

Outros recursos incluem os chamados serviços cognitivos, como o reconhecimento facial, e também o já mais conhecido Machine Learning, ferramenta na qual a máquina aprende a partir das interações dos usuários para que cada vez mais responda com assertividade e precisão diante daquilo que é demandado.

O principal motivador para que uma empresa tenha esse recurso dentro de casa com os seus colaboradores hoje é melhorar a produtividade do time. Segundo uma pesquisa da Universidade de Stanford, em parceria com o MIT, o uso da Inteligência Artificial generativa pode aumentar a produtividade das empresas em até 14%.

Imagine criar uma apresentação institucional completa apenas digitando os comandos necessários e deixar que a IA desenvolva todo o conteúdo e layout dos slides por você. Ou então ter a análise de Dados de planilhas e geração de gráficos de acordo com os resultados e demandas solicitadas.

Essa é uma realidade que já será possível a partir de 2024, utilizando os recursos do Open IA e transformando o futuro do trabalho, diminuindo as atividades operacionais e deixando os colaboradores focados no que realmente importa: sua inteligência e tarefas em que a capacidade humana realmente faz a diferença.

O sucesso do uso desses recursos, por sua vez, depende de uma preparação prévia das empresas em relação à estruturação e organização de dados, de forma a garantir a segurança das informações trabalhadas, sem deixá-las expostas a toda a Internet.

Driblando o desafio
Em 2024, diversas novas soluções serão lançadas nesse sentido com foco justamente nesses dois ganhos principais: aumento da produtividade e melhoria da segurança. A tarefa agora, portanto, é de conscientização e preparação para contar com todo o poder da tecnologia. Dados distribuídos em diversos departamentos, liberação de usuários e níveis de acessos serão fundamentais para o sucesso da IA no universo corporativo.

Nesse sentido, além de começarem a se preparar, as empresas também precisam fazê-lo agora, já que, dependendo da robustez de sua estrutura e da quantidade de Dados a serem tratados, esse é um processo que demandará tempo. Desta forma, não se trata de apenas comprar e utilizar recursos com IA, mas de estruturar o ambiente empresarial antes de mais nada, o que também impacta nas camadas de proteção.

Hoje, a segurança não está apenas nos dispositivos, mas sim na forma com que cada dado é transmitido de um lado para o outro, bem como no comportamento do usuário. Além de Dados e informações, a questão agora é combinar permissões com comportamentos para garantir a proteção de ponta a ponta. Assim, as organizações poderão acessar todo o poder da Inteligência Artificial, garantindo padrões de segurança e produtividade nunca vistos antes.

Por Otavio Argenton, gerente Nacional da SoftwareOne Brasil.

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