Angola Cables, que nasceu em Luanda, e agora está ganhando o mundo: o que a empresa fez para chegar tão longe? Quais suas principais estratégias?
Fundada em Luanda, a Angola Cables nasceu com o propósito de ampliar a conectividade no continente africano, mas foi muito além: hoje, ela já desempenha um papel significativo na infraestrutura da Internet brasileira, e se prepara para mudar a conectividade.
Responsável pelo cabo submarino WACS, que interconecta toda costa oeste da África, além do Data Center AngoNAP Luanda, em 2016, a empresa percebeu que o Brasil desempenharia um papel crucial na conectividade global, e inaugurou o SACS, primeiro cabo submarino do Atlântico Sul, que liga Luanda a Fortaleza, no Ceará.
Em 2017, foi inaugurado o AngoNAP Fortaleza, um Data Center Tier III, representando um marco significativo na expansão da infraestrutura digital no nordeste brasileiro.
Desde então, a Angola Cables se tornou uma das principais empresas de telecomunicações do Brasil e do mundo, operando três cabos submarinos SACS e WACS, além do Monet, que é considerado o mais veloz do País, capaz de trafegar dados a 400 Gbps. E também o AngoNAP Fortaleza, um dos mais modernos do Brasil. No total, já foram investidos cerca de US$ 350 milhões no Brasil.
A Angola Cables, que passou a operar no País com sua nova marca local, a TelCables Brasil, já é a terceira colocada no tráfego de dados no Ponto de Troca de Tráfego (IX-CE), sendo responsável por 30% de todo tráfego. Hoje, Fortaleza é o segundo maior IX do mundo.
Além disso, a marca TelCables já está presente nos Estados Unidos (TelCables Miami), Portugal (TelCables Madeira), Nigéria (TelCables Nigéria) e África do Sul (TelCables South Africa). E vem ampliando sua presença global nos cinco continentes, por meio de 26 Pontos de Presença. Agora, a multinacional já visa a exploração do mercado asiático: o próximo passo estratégico da empresa.
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