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Estudo da Minsait mostra que ainda há uma baixa adoção da IA nas empresas

O estudo procura quantificar o grau de adoção de IA por empresas e administrações públicas, dando ênfase às principais barreiras e motivações identificadas durante esse processo

Estudo da Minsait mostra que ainda há uma baixa adoção da IA nas empresas

Menos da metade das empresas avançou na adoção de Inteligência Artificial (IA) e, aquelas que o fizeram, se concentraram tanto no aumento da eficiência e da agilidade de seus processos operacionais quanto na melhoria da experiência de seus clientes. Essas são algumas conclusões preliminares do próximo relatório Ascendant, produzido pela Minsait, empresa de Transformação Digital e Tecnologia da Informação da Indra, e cuja quinta edição deve ser publicada no próximo mês de março.

O estudo procura quantificar o grau de adoção de IA por empresas e administrações públicas, dando ênfase às principais barreiras e motivações identificadas pelas organizações durante esse processo. Os primeiros dados coletados pela pesquisa da Minsait foram divulgados para o público em um evento aberto, realizado na Espanha, durante o qual a companhia também pôde apresentar três dos seus principais projetos voltados à aplicação de Inteligência Artificial. “Tratam-se de iniciativas que nos ouvem, veem e falam por nós”, destacou Natalia Clavero, diretora global de IA da Minsait.

Vale ressaltar que IA não substituirá o ser humano, mas irá se popularizar como uma ferramenta complementar, apta a multiplicar as habilidades de indivíduos, empresas e instituições

O primeiro dos projetos apresentados consiste em um sistema avançado de análise de sentimento e segmentação de pessoas por meio da escuta, que permite melhorar os serviços prestados por centros de atendimento, uma vez que “a Inteligência Artificial Generativa cria um resumo das chamadas, após uma análise do tom de voz, da possível agressividade na fala e até mesmo dos silêncios do interlocutor, que consistem em informações relevantes para atendentes e operadores expostos a uma rotina de ligações sucessivas”, explicou Natalia.

Outra inovação apresentada pela Minsait é um assistente generativo capaz de analisar, em questão de segundos, documentos de diferentes complexidades técnicas, com o intuito de tirar dúvidas transmitidas por voz a respeito de temas como mudanças regulatórias e comparação de contratos, por exemplo. “Trata-se de um assistente muito poderoso. O usuário pode fazer upload de relatórios e sanar rapidamente suas dúvidas a respeito do conteúdo desses arquivos, facilitando sua rotina de trabalho”, ressaltou a diretora global de IA da empresa.

Por fim, a companhia apresentou sua expertise em vídeo, com múltiplas aplicações para os mais diversos setores de atividade. “O diferencial dessa aplicação consiste em sua capacidade de gerar uma imagem perfeita, por meio da qual será possível identificar eventuais danos e problemas, localizá-los em meio à operação do cliente, avaliar o nível de gravidade e, por fim, estimar os custos do reparo. Trata-se de uma solução aplicável tanto em um automóvel quanto em uma instalação industrial, ou mesmo em componentes e peças milimétricas”, afirmou Natalia.

Com relação à implementação de IA nas organizações, a executiva defendeu ainda que “as empresas precisam superar seus receios e apostar nas novas tecnologias de maneira ambiciosa, levando em conta seu impacto positivo para os negócios. Além disso, é fundamental que as corporações estejam comprometidas com uma estratégia robusta de governança de dados e conhecimento, aliada à IA generativa escalável, de modo que se possa medir o retorno desse investimento”, pontuou.

Um alto impacto na produtividade

A Minsait estima que a Inteligência Artificial estará à frente da próxima grande onda de digitalização dos negócios e da sociedade. Silviano Andreu, diretor de Estratégia e Inovação da empresa na Espanha, declarou que a IA “aponta para um futuro de progresso e crescimento, já que levará a outro patamar as atividades de conhecimento baseadas em informação, por meio da automação de operações físicas com IoT, e abrirá um novo espaço para a aplicação de tecnologias avançadas no setor de serviços com mais criatividade e maior valor agregado, impactando diretamente setores como os de design de produto, engenharia e consultoria”.

“Vale ressaltar que IA não substituirá o ser humano, mas irá se popularizar como uma ferramenta complementar, apta a multiplicar as habilidades de indivíduos, empresas e instituições”, ponderou Andreu. Esse impacto na capacidade produtiva pode representar até 25% do PIB global nas próximas duas décadas, por meio da automatização de tarefas sofisticadas de análise, decisão e criação que, até muito recentemente, não estavam ao alcance da tecnologia.

O executivo acrescentou que, como em qualquer processo de revolução ou disrupção, não há isenção de riscos e que o setor de Tecnologia da Informação deve ser proativo em identificar e gerir eventuais ameaças, criando modelos de trabalho regulamentados, responsáveis e éticos. “O sucesso das empresas passará, necessariamente, pela gestão e valorização de seus dados e conhecimentos internos, bem como pelo incentivo aos talentos e pelo estreitamento da relação com parceiros especializados”, finalizou o diretor de Estratégia e Inovação da Minsait, reforçando “as capacidades diferenciadas” da empresa na gestão de dados e na integração de soluções de Inteligência Artificial.

Serviço
www.minsait.com

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