Consultoria TCS lista as cinco principais tendências em segurança para 2024

A TCS -Tata Consultancy Services, empresa global de consultoria e TI, divulgou em um estudo as cinco principais tendências de segurança cibernética que moldarão as empresas globais em 2024. Os temas incluem IA generativa, participação do alto escalão, Sovereign Cloud (Nuvem soberana), estratégia de fornecedores e insights sobre contratação. O estudo foi desenvolvido por Margareta Petrovic, Global Managing Partner, Risk & Cybersecurity Consulting & Service Integration, e KPS Sandhu, Chefe de Iniciativas Estratégicas Globais e Cibersegurança da TCS.

O relatório aponta as cinco tendências essenciais de segurança cibernética que as empresas devem considerar e monitorar para 2024:

1 – IA generativa cria oportunidades de segurança e identifica ameaças

A Inteligência Artificial (IA) generativa e o Machine Learning estão intensificando os ataques cibernéticos, permitindo a criação de deepfakes e malwares avançado, e colocando em risco sistemas corporativos. Sendo assim, o uso de segurança cibernética impulsionada por IA é essencial, melhorando a postura da empresa por meio de proteção automatizada, identificação de ameaças e detecção de ataques aprimorados. O uso crescente dessas ferramentas também permite a proteção de dados em ambientes de nuvem híbrida, garantindo autenticação de usuários, detecção de malware e educação contínua dos funcionários sobre o uso seguro de ferramentas de IA.

2 – Destaque para a cibersegurança no topo, enfatizando a pressão sobre o papel dos CISOs

Devido ao aumento dos ataques cibernéticos, espera-se que os executivos de alto escalão se envolvam mais em decisões relacionadas à segurança cibernética. Isso levou a um aumento da responsabilidade do Chief Information Security Officer (CISO), que agora está mais envolvido nas estratégias de negócios impulsionando a vantagem competitiva baseada em segurança cibernética. Os conselhos estão criando comitês dedicados à cibersegurança e exigindo relatórios regulares dos CISOs, enquanto também priorizam programas de educação e treinamento para mitigar os riscos e integrar as melhores práticas em toda a empresa.

3 – Uma Nuvem Soberana mais regulamentada torna-se padrão nos negócios globais

A previsão é de um aumento significativo na adoção da Sovereign Cloud, com mais países e regiões implementando regulamentações de soberania de dados. Esse tipo de Nuvem permite que as empresas protejam dados e sistemas contra acessos estrangeiros não autorizados, enquanto cumprem as leis de privacidade de dados em constante mudança. A adoção varia de acordo com setores, indústrias e geografias, com algumas regiões europeias e setores públicos mostrando uma taxa de adoção mais alta.

4 – Ecossistemas digitais expandidos deixam espaço para ataques, alterando a estratégia do fornecedor

À medida que os modelos de negócios envolvendo ecossistemas digitais (redes complexas de empresas, indivíduos e vários sistemas e partes interessadas que usam a tecnologia para interagir) se tornam mais sofisticados, as ameaças cibernéticas se tornam mais iminentes. Por isso, recomenda-se que as empresas adotem uma abordagem contínua para este tipo de gerenciamento, que envolve a expansão das avaliações de ameaças para incluir cadeias de suprimentos integradas enquanto define-se a estrutura de segurança.

5 – Enquanto as lacunas de talentos continuam a aumentar, novas estratégias de contratação podem prevalecer

A demanda por profissionais de cibersegurança qualificados está em alta, com mais de 700 mil vagas nos EUA e uma necessidade global estimada de 2,7 milhões. Para enfrentar esse desafio, as empresas devem considerar a contratação de especialistas internos, terceirizar o trabalho para empresas de consultoria ou provedores de Nuvem e, se necessário, optar por serviços gerenciados para reforçar a segurança cibernética. Em paralelo, a estratégia da Casa Branca promete melhorar a educação em vários níveis de ensino, visando desenvolver um pipeline de empregos mais completo. A consistência e a automação são fundamentais para otimizar as operações e superar as limitações de recursos humanos.

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