Estudo abrangente analisou mais de 70 empresas de 16 setores diferentes em cinco países latino-americanos: A Deloitte, empresa global em consultoria empresarial, acaba de lançar a pesquisa “Centro de Serviços Compartilhados S-Latam 2023”, um estudo abrangente que analisou mais de 70 empresas de 16 setores diferentes em cinco países latino-americanos: Brasil, México, Colômbia, Costa Rica e Argentina. Os resultados destacam o papel fundamental desses Centros de Serviços Compartilhados (CSCs) na região e revelam tendências marcantes que estão moldando seu futuro.
Operações Multifuncionais e Adoção de Tecnologia em Ascensão
Uma descoberta surpreendente da pesquisa é que a maioria dos CSCs na América Latina opera em um modelo multifuncional, independentemente do tamanho de sua equipe. Além disso, a pesquisa demonstra uma forte adoção de novas tecnologias, que se tornaram ferramentas essenciais para a eficiência das operações e o desenvolvimento de funções.
Brasil e México Lideram o Caminho
O Brasil e o México se destacam como líderes na concentração de Centros de Serviços Compartilhados na América Latina, com 28 e 26, respectivamente. A indústria de consumo é a principal beneficiária dos serviços prestados pelos participantes da pesquisa, com as operações na região obtendo os maiores ganhos.
Funções e Impulsionadores de Valor
No que diz respeito às funções desempenhadas, as áreas financeiras continuam a liderar (91%), seguidas de recursos humanos (67%) e fiscais (62%). A padronização operacional e a redução de custos emergem como os principais impulsionadores de valor dos CSCs para os negócios.
Atração e Retenção de Talentos
Outro destaque da pesquisa é a ênfase das empresas em iniciativas não financeiras para atrair e reter talentos. Regimes de trabalho flexíveis e a criação de planos de carreira estruturados lideram as estratégias adotadas.
Adaptação à Pandemia
Em resposta à pandemia, os CSCs migraram para um modelo de trabalho híbrido, com apenas 16% mantendo todos os funcionários no local de trabalho, uma drástica redução em relação aos 54% pré-pandemia.
Perfil dos CSCs
A pesquisa destaca que 83% dos Centros de Serviços Compartilhados participantes têm até 400 funcionários. O perfil predominante é de CSCs com menos de 10 anos de operação, com uma estrutura de 201 a 400 funcionários e realizando duas ou mais funções.
Marcelo Pardi, diretor Presidente da Associação Brasileira de Serviços Compartilhados (ABSC) e diretor Centro de Serviços Compartilhados da Cogna, enfatiza a importância do papel da ABSC no contexto brasileiro, afirmando: “A pesquisa confirma o crescimento substancial dos CSCs no Brasil. A ABSC desempenha um papel crucial ao fomentar esse modelo de gestão, promovendo eficiência e competitividade no mercado nacional. Isso significa que estamos no caminho certo e muito em breve contaremos com CSCs cada vez mais maduros e auto sustentáveis”.
Esses resultados indicam uma clara tendência de crescimento e inovação nos Centros de Serviços Compartilhados na América Latina, impulsionando a eficiência operacional e o desenvolvimento de talentos na região. A pesquisa da Deloitte serve como um guia valioso para as empresas que buscam otimizar seus serviços compartilhados e permanecer competitivas em um mercado em constante evolução.
Sobre a ABSC
Fundada em 2015, a Associação Brasileira de Serviços Compartilhados (ABSC) representa a maior iniciativa no Brasil de aproximação e consolidação do segmento frente ao mercado, sociedade e governo. Sem fins lucrativos, a associação é formada por profissionais e empresas, e tem como principal intuito promover o tema Serviços Compartilhados por meio da integração de seus associados, prestando serviços, captando informações, disseminando conhecimentos, exercendo ação política e contribuindo para o aumento da competitividade do setor.
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