A Deep Legal, lawtech especializada em inteligência de dados e gestão preditiva, apresentará a nova versão da ferramenta de busca textual e semântica de processos judiciais na Fenalaw 2023, feira de inovação jurídica que acontece de 25 a 27 de outubro em São Paulo. O Search foi desenvolvido em 2022 pela startup e, após um ano de utilização, passou por melhorias e aprimoramentos, que permitem que o próprio usuário consulte as ações no banco de dados público do Judiciário, em diferentes níveis de detalhamento, a partir de termos específicos e de outros filtros, como por exemplo a localização geográfica, instâncias, autores e réus.
A startup foi a primeira a lançar uma ferramenta de busca textual de processos no Brasil e, de acordo com Vanessa Louzada, CEO da Deep Legal, a solução passou por melhorias nos últimos meses para tornar as pesquisas mais detalhadas e melhorar a experiência do usuário.
Ela explica que até então, a coleta, processamento, análises, mineração e compartilhamento dos dados judiciais só eram possíveis a partir de duas chaves de pesquisa: o número do processo ou os nomes das partes envolvidas (autor, réu, advogados). “Com esta nova solução conseguimos fazer uma busca mais ampla, a partir de outras chaves como objetos do processo, tipos de ação, e dezenas de outros interesses específicos, possibilitando pesquisas direcionadas para um determinado fim, mesmo que a pessoa não esteja necessariamente envolvida na ação”, explica Vanessa Louzada.
O principal diferencial da nova ferramenta é a ampliação do motor de busca, que passa a interpretar e compreender o contexto dos termos da pesquisa, com combinação de diversos filtros em uma base de dados com mais de 200 milhões de processos judiciais nas áreas cível, trabalhista e fiscal. A pesquisa é feita na interface do Search diretamente pelo usuário, que tem uma cota de utilização para download das principais informações dos processos, como dados de capa, movimentos e decisões. A cota, no entanto, pode ser ampliada de acordo com a necessidade do usuário.
“A nova funcionalidade foi incorporada à nossa plataforma de Legal Analytics e é resultado dos investimentos constantes que fazemos em pesquisa e inovação. Nosso objetivo é organizar as informações, torná-las acessíveis para todos e melhorar a experiência dos usuários, fomentando o uso de novas tecnologias no setor jurídico. Com a análise de dados a partir de dashboards, o gestor consegue extrair informações valiosas e utilizá-las de forma estratégica”, afirma Vanessa Louzada.
Recentemente, a startup desenvolveu uma ferramenta de Inteligência Artificial (IA) generativa integrada ao Legal Analytics. A solução foi incorporada à plataforma de captura de iniciais e utiliza a API (Interface de Programação de Aplicações) do ChatGPT para leitura e emissão de relatórios das petições iniciais, por meio de uma pesquisa fonética, informando as partes antes mesmo de serem citadas.
Serviço
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