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Unesp avança em observabilidade com solução Datadog e apoio da Delfia

Com ajuda da disciplina de observabilidade, a universidade ganhou visibilidade sobre suas aplicações, identificando um problema em minutos e resolvendo em menos de uma hora

Unesp avança em observabilidade com solução Datadog e apoio da Delfia

A Delfia, curadoria de jornadas digitais, anunciou os resultados que a Unesp (Universidade Estadual Paulista) conquistou ao utilizar os serviços de curadoria da Delfia e a solução Datadog para alinhar a gestão de suas aplicações e da rede às melhores práticas da observabilidade. A instituição conta com 34 unidades espalhadas por 24 cidades do Estado de São Paulo, além de 3 mil professores e 6 mil colaboradores administrativos que realizam tarefas apoiadas por aplicações acadêmicas, sistemas de compras, folhas de pagamento etc. A missão desses profissionais é suportar os processos de aprendizagem de mais de 50 mil alunos em cursos de Graduação e Pós-Graduação. A base digital desses processos são 80 plataformas desenvolvidas internamente e rodando nos Data Centers on-premises da instituição, com 4 bancos de dados que são os repositórios dessas aplicações.

A imensa e distribuída camada de aplicações da Unesp é crítica para o funcionamento da instituição, mas há uma plataforma que atua como vitrine para o mundo: o sistema de realização de matrículas. “O período de matrículas de alunos é nossa Black Friday”, explica Ney Lenken, CIO da Unesp. São momentos de pico em que 5 mil novos alunos e 30 mil alunos antigos precisam, simultaneamente, se registrar na instituição. “Com ajuda da disciplina de observabilidade, ganhamos visibilidade sobre essa aplicação – identificamos um problema em cinco minutos e em menos de uma hora conseguimos corrigi-lo”, afirma. Antes deste avanço, seria necessário dedicar horas de vários profissionais para identificar e corrigir a questão. “O Datadog permite achar o parafuso que eu tenho que apertar para tudo voltar a funcionar”, resume Lenken.

No passado, acontecia de sabermos de uma falha ou de um atraso na performance de nossas aplicações por meio de alertas de usuários. Mesmo quando um usuário informa um problema, a situação hoje é outra: estamos plenamente cientes do que está ocorrendo e já trabalhando para corrigir a questão

A entrada em cena do Datadog e dos serviços Delfia colaborou para que as aplicações da Unesp mantenham, ao longo do ano, uma disponibilidade de 99,7%. “Nos últimos 3 meses só tivemos 43 minutos de indisponibilidade de sistemas”, diz Lenken. Outro ganho foi a otimização do tempo do time de TI e segurança, que ficou mais livre para pensar inovações. “Agora podemos fazer mudanças – mesmo que seja um patch management – no nosso ambiente sabendo exatamente o que vai acontecer, de modo a evitar impactos sobre os usuários”, comenta.

Rastreamento de vulnerabilidades e monitoramento

A Unesp está usando os recursos de segurança do Datadog para rastrear vulnerabilidades e monitorar se as correções foram efetivamente feitas. “A plataforma documenta esse processo, deixando tudo registrado em uma base de dados. Posso, também, checar a postura dos usuários, verificando, por exemplo, se alguém tentou fazer operações no banco de dados fora do perfil adequado. Isso lança luzes sobre violações ainda numa fase incipiente, nos dando tempo hábil para agir”, detalha Carlos Coletti, coordenador de Infraestrutura de TI da Fundunesp. “O Datadog é empregado, ainda, para analisar os links de rede e de Telecom que utilizamos”, afirma.

Implementação

A jornada de implementação do Datadog dentro da UNESP foi realizada com apoio dos curadores Delfia. Profissionais da Unesp e da Delfia trabalharam lado a lado na configuração de centenas de alertas e de dezenas dashboards. “Devido à especificidade de nosso modelo de TI, com aplicações desenvolvidas dentro de casa, não de prateleira, são dashboards customizados, que só servem para a UNESP. As métricas são realmente adaptadas às nossas demandas”, detalha Lenken.

Para Coletti, os curadores Delfia rapidamente entenderam que os desafios da Unesp demandavam uma abordagem consultiva personalizada. “É um ambiente grande, complexo, distribuído e com várias aplicações legacy. Quando os curadores Delfia compreenderam esta realidade, tudo deslanchou de forma rápida. Sempre tivemos um bom relacionamento com o time Delfia, com muito acesso a essa equipe”.

Para Rodrigo Bocchi, CEO da Delfia, um elemento importante no relacionamento entre a Unesp e a Delfia foi a decisão da universidade de contratar a solução Datadog como uma oferta MSP (Managed Service Provider) da Delfia. Trata-se de um contrato de licenciamento diferente do tradicional. A universidade paga por consumo de licença, com a possibilidade de, ao longo do tempo, mudar o recurso Datadog que a universidade precisa para vencer seus desafios de gestão. “Com isso, o time de TI da Unesp consegue se planejar de acordo com suas metas, implementando funções diferentes da plataforma Datadog sem necessitar adquirir novas licenças para isso. Fica no passado o modelo de contrato engessado”, explica.

Segundo Lenken, esse novo modelo veio ao encontro das demandas da Unesp. “É uma abordagem flexível que nos ajudou a precificar a oferta a partir de nossos objetivos. Contratamos um ‘balde de serviços’ que é utilizado de acordo com o que precisamos”.

A soma da tecnologia Datadog, dos serviços de curadoria Delfia e da oferta MSP Delfia está colaborando para que a universidade ganhe previsibilidade e visibilidade sobre suas aplicações de missão crítica e sobre sua rede. Nessa jornada, no entanto, Lenken percebeu que alguns cuidados são essenciais. “O lado obscuro da observabilidade é que posso ser cegado por tanta luz. Passo a receber um volume de informações considerável, que nem sempre é fácil de processar e avaliar”, diz.

O CIO da Unesp acredita que uma boa estratégia para lidar com esse mar de dados é filtrar os parâmetros realmente críticos, focando-se no que importa. A universidade conta com dezenas de dashboards Datadog e com um grande dashboard que serve de overview. “O dashboard principal foca-se nos dados mais relevantes para a nossa operação, enquanto os dashboards periféricos são usados para chegar no detalhe do detalhe”, afirma.

Essa abordagem está sendo bem-sucedida. “No passado, acontecia de sabermos de uma falha ou de um atraso na performance de nossas aplicações por meio de alertas de usuários. Mesmo quando um usuário informa um problema, a situação hoje é outra: estamos plenamente cientes do que está ocorrendo e já trabalhando para corrigir a questão”, finaliza.

Serviço
www.delfia.tech

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