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A digitalização é essencial para as empresas abraçarem a agenda ESG

Empresas de diversos segmentos precisam, mais do que nunca, fazer parte dessa agenda para validar que são sustentáveis, responsáveis socialmente e administradas de forma correta

A digitalização é essencial para as empresas abraçarem a agenda ESG

A nova face dos negócios tem uma sigla que se tornou recorrente no vocabulário de executivos, investidores e sociedade: ESG (Ambiental, Social e Governança Corporativa). Mas apesar da discussão sobre práticas sustentáveis aplicadas aos negócios ter ganhado holofotes nos últimos anos, apenas 17% das empresas contam com uma área focada no assunto há mais de cinco anos, segundo dados do estudo “Transformação ESG: toda boa mudança começa com a gente”, realizado pela consultoria Vertico.

A pesquisa, idealizada com objetivo de avaliar a maturidade de ESG nas empresas brasileiras, também identificou que 61% das empresas mapeadas têm apenas uma pessoa encabeçando iniciativas de ESG em suas organizações.

A migração para ecossistemas mais sustentáveis, pressupõe olhar além da entrega imediata e mudar processos e políticas muito enraizadas

“Empresas de diversos segmentos precisam, mais do que nunca, fazer parte dessa agenda para validar que são sustentáveis, responsáveis socialmente e administradas de forma correta”, disse Waldir Bertolino, country manager da Infor no Brasil. Neste contexto, o segmento de varejo não poderia ficar de fora, haja vista que o setor é um grande consumidor de energia.

Segundo levantamento da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), a despesa com energia elétrica varia entre 1% e 2% do faturamento dos varejistas, cerca de R$ 3 bilhões a R$ 5 bilhões, anualmente. “É essencial que os varejistas vejam que a escassez de água aumenta exponencialmente o custo da energia e, por consequência, reduz ainda mais as margens que já são bem espremidas”, afirma o diretor.

Os supermercados, por exemplo, são os que mais consomem energia, principalmente por causa da refrigeração de produtos, que representa até 40% do consumo total. Além da refrigeração, há toda a parte de instalação de ar-condicionado, iluminação, ventilação e outros equipamentos.
Afinando compromissos

A agenda ESG está cada vez mais presente no setor varejista, impulsionada pela crescente demanda dos consumidores por empresas responsáveis social e ambientalmente. Uma amostra desse comportamento é que 95% dos brasileiros dão prioridade para produtos e serviços de empresas que investem em práticas sustentáveis, segundo uma pesquisa da Associação Paulista de Supermercados (APAS), divulgada no começo deste ano.

“Essas exigências estão obrigando as empresas a repensar seus processos e buscar soluções digitais, que permitam ter maior controle sobre suas atividades e maior eficiência. Na Infor, nós desenvolvemos nossas soluções dentro do ecossistema da AWS, cujos Data Denters são de 3 a 5 vezes mais eficientes em consumo de energia. Nossos clientes do varejo aproveitam esta vantagem”, disse o executivo da Infor. A digitalização, segundo o executivo, é a chave para os varejistas conseguirem abraçar o ESG e garantir a sustentabilidade dos negócios.

Segundo Bertolino, “o principal gargalo para o avanço dessa agenda ainda está na pressão pelo resultado imediato”. A migração para ecossistemas mais sustentáveis, pressupõe olhar além da entrega imediata e mudar processos e políticas muito enraizadas. “O tempo dedicado à mudança impacta os resultados imediatos e, portanto, grande parte das empresas acaba não fazendo essa escolha. Por isso, é essencial que os varejistas busquem plataformas que, além de aumentar os controles e a gestão, ainda facilitem uma mudança rápida, com mínimo impacto no negócio”, concluiu.

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