Se para os consumidores comuns já se tornou um diferencial a possibilidade de reduzir o tempo no supermercado, para prestadores de serviços alimentícios a agilidade em receber encomendas diretamente na porta do restaurante, sem a necessidade de deslocamento, pode ser uma questão de sobrevivência no ramo. As distribuidoras estão cientes disso e conscientes de seu papel nessa cadeia. Cada vez mais, a tecnologia se estabelece como uma aliada do setor de alimentos, que, segundo um relatório da consultoria empresarial americana McKinsey, deve movimentar US$ 72 bilhões até 2025, impulsionado pelo suporte da Inteligência Artificial (IA). A integração de plataformas de pedidos online, sistemas de gestão de estoque e logística de entregas não apenas fortalece as operações internas, mas também eleva a satisfação dos clientes ao proporcionar uma experiência mais fluida e personalizada.
Da indústria ao varejo, a digitalização está transformando a maneira de operar e conduzir negócios, exigindo um nível muito maior de integração e especialização. Por isso, distribuidoras de alimentos como a Óleos Ballesteros, sediada em Pinhais (PR), estão investindo em tecnologias para enfrentar esse mercado altamente competitivo e globalizado. “O trajeto entre a prateleira e o estabelecimento de nosso cliente pode parecer longo, mas os recursos tecnológicos têm encurtado essa distância. Nossa aposta está no sistema da Totvs, que contribui para ganhos de eficiência, controle mais preciso de toda a logística e integração operacional”, explica o gestor de TI da Óleos Ballesteros, Evandro Ramos.
Tecnologia como protagonista
O desenvolvimento de softwares que auxiliam no controle de estoque, localização, entrega de alimentos e comunicação com os clientes está em alta. A indústria de alimentos e bebidas enfrenta mudanças constantes e é questão de sobrevivência se adaptar para um futuro cada vez mais tecnológico. “A inovação precisa estar a serviço do consumidor, que está mais exigente. As empresas de tecnologia estão atentas a essas necessidades e buscam criar soluções para aperfeiçoar as relações de consumo, utilizando o que há de mais moderno em desenvolvimento tecnológico”, destaca o diretor executivo da Totvs Curitiba, Márcio Viana.
“Com mais de 50 anos de atuação no mercado, entendemos que a tecnologia precisa ser nossa aliada para mantermos nossa solidez. Mais do que isso, depois de uma tentativa de ataque hacker, entendemos que ela também age como nosso escudo protetor”, revela Evandro. À medida que as organizações buscam simplificar suas operações por meio da tecnologia, a necessidade de investimento em cibersegurança cresce. Em resposta a esse cenário, o relatório da Bravo Research estima que cerca de US$ 10,42 bilhões serão destinados a ações de responsabilidade cibernética ainda em 2023.
Por meio de diversas implementações tecnológicas, é possível otimizar a logística de distribuição de alimentos, desde a organização do produto até a forma como ele chegará ao seu destino final. “O momento é de contribuir para que os avanços alcancem a indústria de alimentos e bebidas, garantindo que as empresas tenham informações necessárias para tomar decisões estratégicas. Somente assim podemos assegurar que a inovação e a excelência se convertam em pilares indispensáveis, promovendo um futuro mais promissor para toda a cadeia alimentar”, conclui Márcio Viana.
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