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Pesquisa da Vertico revela status da maturidade de práticas ESG em empresas brasileiras

O estudo “Transformação ESG: Toda boa mudança começa com gente” destaca o avanço das enterprises (86%) e de empresas com negócios financeiros quando o tema é ESG; a concentração da área no RH (40%); e o fato das empresas estarem incorporando medidas ESG mais nos últimos três anos

Pesquisa da Vertico revela status da maturidade de práticas ESG em empresas brasileiras

A Vertico, consultoria especializada em recrutamento executivo com pioneirismo na indústria tech e digital, realizou uma pesquisa com 200 profissionais para avaliar a maturidade de práticas de ESG em empresas brasileiras de diferentes setores. O estudo “Transformação ESG: Toda boa mudança começa com a gente” mostrou que 61% das empresas nomeadas nas entrevistas têm pelo menos uma pessoa encabeçando iniciativas de ESG em suas empresas.

Embora o conceito de ESG, quem vem do inglês Environmental, Social and Governance (Ambiental, Social e Governança), tenha surgido há quase 20 anos, é notável que no Brasil a prática vem tomando forma apenas recentemente – de acordo com a pesquisa, em média nos últimos três anos. Apenas 17% das empresas contam com a área há mais de cinco anos, sendo que 86% dessas empresas são enterprise. Essas fontes citam forte influência de diretrizes globais, regulatórias de outros países, como fatores estruturantes para as políticas no Brasil.

Embora o conceito de ESG, quem vem do inglês Environmental, Social and Governance (Ambiental, Social e Governança), tenha surgido há quase 20 anos, é notável que no Brasil a prática vem tomando forma apenas recentemente – de acordo com a pesquisa, em média nos últimos três anos 

Integrando ESG na estratégia empresarial
Na hora de incorporar ESG nas empresas, observou-se que existem diferentes estratégias organizacionais: as iniciativas se concentram em uma área, várias áreas, ou em indivíduos, tanto como parte de um escopo maior ou como responsabilidade central ou cargo. A pesquisa mostrou que das empresas que já contam com área de ESG, 40% ficam no RH, 18% têm área própria, e 16% têm iniciativas puxadas pelo CEO/fundador. O restante está disseminado em áreas como: Risco, Comunicação, Jurídico, Financeiro, Relações Institucionais, Compliance, entre outras.

De acordo com resultados de pesquisas em profundidade, as empresas mais bem sucedidas acabam sendo aquelas em que a liderança está realmente comprometida e onde ESG se integra à cultura corporativa e é percebida e vivida pelas pessoas colaboradoras. Atualmente, 52% das pessoas entrevistadas consideram que as ações da empresa em temas de ESG têm impacto no dia a dia deles, 40% não veem o impacto e 7% não souberam dizer.

A pauta de ESG não é importante apenas para a governança corporativa, mas, cada vez mais, um selo importante para a marca empregadora: 50% das pessoas entrevistadas destacaram que o que empresas fazem de ESG são importantes na hora de tomar uma decisão durante a proposta de trabalho. Apenas 16% não consideram (ou consideram pouco) importantes fatores de ESG no momento de tomada de decisão. Pessoas entrevistadas valorizam a intenção de estruturação da agenda a médio/longo prazo. O comprometimento com a adoção de práticas de ESG será um fator determinante na atração e retenção dos melhores talentos.

Entre as principais conclusões da pesquisa, destaca-se o avanço das enterprises (86%) e de empresas com negócios financeiros quando o tema é ESG; a concentração da área no RH (40%), com políticas voltadas à diversidade; e o fato das empresas estarem incorporando medidas ambientais, sociais e de governança corporativa e de investimento mais nos últimos três anos, o que torna tudo ainda muito novo.

Metodologia da pesquisa
A população- alvo do estudo foi colaboradores de diferentes idades e ramos. Foram entrevistadas pessoas de mais de 150 empresas nos setores de varejo, serviços financeiros, tecnologia, agro, construção, consultorias, educação, telecomunicações, entre outros. A enquete foi realizada por meio de entrevistas qualitativas de profundidade e formulários online. A estruturação do questionário incluía perguntas de múltipla escolha e escalas de classificação.

Mais de 50% da base de empresas contempladas é do segmento de tecnologia, incluindo startups (fintechs, insurtechs, proptechs, etc.), big techs, empresas e consultoria de software. Além disso, 60% das empresas avaliadas são enterprise e 40% startups.

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