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Economia colaborativa aumenta no pós-pandemia e coworkings fazem parte do “novo normal”

Com o fim da pandemia de Covid-19, o compartilhamento de serviços ganhou força e já faz parte cada vez mais do cotidiano no Brasil e no mundo; coworkings ganham espaço como opção no mundo corporativo

Economia colaborativa aumenta no pós-pandemia e coworkings fazem parte do “novo normal”

A economia colaborativa – modelo econômico baseado no compartilhamento de serviços e itens de consumo- não é novidade e vem se expandindo há mais de uma década. No entanto, o modelo em que as pessoas dividem, trocam, emprestam ou alugam recursos e bens de forma coletiva, tornou-se cada vez mais popular em condomínios e em estabelecimentos após a pandemia de Covid-19, despertando interesse cada vez maior entre os clientes.

De acordo com o estudo da consultoria PWC, a economia colaborativa responderá por cerca de 30% do PIB de serviços do Brasil até 2025, e isso inclui casas, escritórios, carros, entre outros espaços e serviços

A tecnologia facilita a conexão entre fornecedores e usuários no modelo, sendo uma solução para espaços em desuso. “Ao invés de as pessoas possuírem individualmente determinados bens, como carros ou casas, todos podem fazer o uso sob demanda, pagando apenas pelo tempo de utilização ou pelo serviço gerado”, conta a especialista em coworking Bruna Lofego.

O segmento imobiliário é um dos exemplos em que o compartilhamento de serviços é vantajoso, considerando a escassez de ofertas de imóveis e os altos custos que alugar um espaço comercial acarretam. De acordo com o estudo da consultoria PWC, a economia colaborativa responderá por cerca de 30% do PIB de serviços do Brasil até 2025, e isso inclui casas, escritórios, carros, entre outros espaços e serviços.

Além do custo-benefício, a economia colaborativa tem outras vantagens como: a otimização de recursos, melhor flexibilidade e conveniência, maior interação social e um maior estímulo ao empreendedorismo “Essas iniciativas têm transformado a maneira como as pessoas encaram a propriedade e o uso de imóveis. Elas oferecem oportunidades para aproveitar os espaços ociosos, gerar renda adicional e promover a sustentabilidade, ao evitar a construção de novas estruturas”, diz Bruna.

Espaços compartilhados: de salões de beleza a coworkings de saúde
Dentro deste compartilhamento, existem salões de cabeleireiros, pet shops, coworkings de saúde e cozinhas industriais. “Hoje, existem cada vez mais tipos de coworkings, considerando que profissionais de diversas áreas têm entendido as vantagens de dividir espaços de trabalho, e os espaços compartilhados não são apenas os escritórios convencionais, podendo ser adaptados às necessidades de cada perfil e atividade profissional”, explica a especialista em coworking.

O coworking é uma boa opção principalmente para os profissionais em início de carreira, que não têm muitos recursos para investir em uma estrutura cara e complexa. “Hoje, um cabeleireiro em início de carreira, por exemplo, que ainda está construindo sua clientela, pode se unir a outros profissionais de beleza para utilizar um espaço compartilhado, opção muito mais viável tanto em termos financeiros como na possibilidade de dividir responsabilidades para a administração”, explica.

O mesmo vale para profissionais de saúde, por exemplo. ”Um psicólogo, um médico e uma fisioterapeuta podem se unir e investir em um espaço compartilhado, abrindo um coworking de saúde que trará benefícios não somente para eles como para os pacientes, que poderão se consultar com mais de uma especialidade em um mesmo local. Já existem coworkings que oferecem até mesmo exames laboratoriais, facilitando a vida do paciente ao otimizar tempo e abrir o leque de serviços”, finaliza.

Crédito: Canva

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