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Softtek apresenta quatro estágios da hiperautomação nas empresas

Análise realizada pela empresa, aponta como alinhar objetivos de negócio ao grau de maturidade digital e infraestrutura de sistemas para definir a melhor estratégia na jornada de hiperautomação

Softtek apresenta quatro estágios da hiperautomação nas empresas

Uma das principais tendências tecnológicas em ascensão para a próxima década, a hiperautomação pode ser definida, em resumo, como a combinação de tecnologias de automação e Inteligência Artificial, que vai além da mecanização de tarefas manuais repetitivas ao incorporar capacidades cognitivas e aprendizagem automática para otimizar processos e melhorar o desempenho dos negócios.

De acordo com o Gartner, até 2024, o impulso em direção à hiperautomação levará as empresas a adotarem pelo menos três dos 20 tipos de software agonísticos de gestão de processo que permitem a hiperautomação.

Ainda segundo eles, 80% de seus clientes planejam aumentar ou manter os gastos com hiperautomação em 2023.

“Tendo em vista a jornada de evolução das empresas dentro do processo de Transformação Digital, a hiperautomação nos fará começar a reavaliar, cada vez mais, os limites tradicionais da colaboração humano- máquina, como os avanços da robótica e do aprendizado de máquina, que estão moldando um mundo em que agentes inteligentes são introduzidos em nosso ambiente de trabalho. Com o desenrolar da próxima década, as organizações começarão a repensar o propósito da criação de valor, com um mandato que vai além do crescimento de curto prazo para incluir a resiliência de longo prazo”, explica Adriano Candido, diretor de Ofertas e Inovação na Softtek Brasil, multinacional mexicana líder no setor de TI na América Latina.

Dependendo do impacto da modernização, a capacitação da equipe envolvida e a mudança de cultura organizacional também devem ser avaliadas durante o processo 

Tecnologia sob medida
Com soluções adaptáveis para a necessidade de empresas de diferentes portes e segmentos de atuação, o primeiro passo para definição da melhor estratégia de hiperautomação deve caminhar lado a lado aos objetivos de negócio de cada organização, levando em consideração seu nível de maturidade digital, infraestrutura instalada e investimentos disponíveis.

Além disso, dependendo do impacto da modernização, a capacitação da equipe envolvida e a mudança de cultura organizacional também devem ser avaliadas durante o processo.

Nesse sentido, quatro soluções em alta no mercado, indicadas para diferentes estágios de hiperautomação das empresas são: RPA, low-code e no-code, Augmented Intelligence e IDP (sigla em inglês para Plataforma Interna de Desenvolvimento).

RPA
Coração da hiperautomação, a Automação Robótica de Processos (ou Robotic Process Automation) é um dos primeiros processos por meio do qual as organizações dão início a sua caminhada rumo a novos níveis de eficiência ao reduzir ou eliminar a intervenção humana em processos repetitivos, em múltiplas áreas.

Assim, os serviços de automação inteligente permitem que as organizações otimizem os fluxos de trabalho de negócios, além do escopo das tecnologias de automação tradicionais, adicionando inteligência para tarefas com grande quantidade de informações.

“A automação robótica amplia a capacidade de automatização juntamente com a Inteligência Artificial (IA), a mineração de processos, a análise preditiva e outras ferramentas avançadas. O objetivo é automatizar cada vez mais o trabalho de conhecimento e envolver todos os atores de uma organização em seu processo de transformação digital”, complementa Adriano.

Low-code e No-Code
De acordo com o Gartner, a funcionalidade de hiperautomação será o diferencial competitivo dominante entre as ferramentas de desenvolvimento low-code até 2024.

Portanto, cada vez mais utilizada pelas organizações que buscam acelerar suas entregas por meio de plataformas personalizadas e completas com utilização de poucos (ou nenhum) códigos, a abordagem low-code surge como um habilitador da transformação digital, não só para a aceleração do tempo de resposta para os negócios, como também para redução da dependência de conhecimentos profissionais muito técnicos.

Porém, cabe ressaltar que antes de adotar de vez o low-code é preciso avaliá-lo dentro de um portfólio mais amplo de projetos, e não apenas para o desenvolvimento de uma única aplicação que não seja de alta relevância ou impacto.

Augmented Intelligence
A capacidade das organizações de compreenderem melhor seus grandes volumes de Dados abertos tornou-se imperativa, e a Inteligência Aumentada é uma tendência que chegou para responder a essa necessidade.

Técnicas baseadas em Augmented Analytics permitirão extrair informações valiosas de grandes conjuntos de dados com muito mais rapidez, facilidade e precisão.

A tendência é para uma maior capacidade humana de interpretar os Dados em um nível contextual com base nas análises, insights ou recomendações fornecidas automaticamente pela IA.

“O desafio para as empresas é conseguir combinar a incorporação de tecnologia avançada e conhecimento humano especializado. E, neste ponto, o mais importante vai ser ter uma visão corporativa centrada no ser humano”, diz Adriano.

Ainda segundo o executivo, as organizações terão que olhar para a IA como uma tecnologia aliada para melhorar a capacidade cognitiva humana e ajudar os profissionais a alcançar níveis mais avançados de aprendizado e conhecimento, assim como realizar tomadas de decisões mais inteligentes.

IDP (sigla em inglês para Plataforma Interna de Desenvolvimento)
Com as arquiteturas de software ficando cada vez mais complexas, elas podem levar a problemas de experiência do desenvolvedor caso não disponham de um sistema de gerenciamento adequado.

Em resposta a essa situação, nasceu a engenharia de plataformas, cujo objetivo final é fornecer aos desenvolvedores uma ferramenta que facilite sua produtividade e eficiência, evitando que eles tenham que lidar com o gerenciamento de projetos e acelerando a entrega dos programas ou aplicativos desenvolvidos.

“A engenharia de plataforma é uma disciplina focada em projetar e construir ferramentas e fluxos de trabalho destinados a habilitar recursos de autoatendimento para funções de engenharia de software. Os engenheiros de plataforma fornecem produtos integráveis, conhecidos como IDPs (Internal Developer Platforms), projetados para cobrir todas as necessidades operacionais do ciclo de vida completo dos aplicativos, automatizando as operações de desenvolvimento e facilitando o gerenciamento da Nuvem”, explica Adriano.

Tanto a criação como a manutenção destas plataformas são realizadas por equipes especializadas que apoiam os desenvolvedores por meio do fornecimento de ferramentas combináveis e capacidades para trabalhar mais rapidamente com arquiteturas complexas.

“Construir um IDP e lançar um sistema de desenvolvimento baseado em engenharia de plataforma requer compreensão e definição clara de funções e objetivos, seleção adequada dos membros da equipe e a garantia de que eles vejam o IDP como um produto em si. Por isso, essa tendência está crescendo fortemente graças ao fato de permitir otimizar os processos de desenvolvimento e aumentar a velocidade e o valor entregue no produto final”, completa Adriano.

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