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Presidente da HPE Brasil quebra regra e conta tudo o que aconteceu em Las Vegas

O HPE Discover 2023 seguiu a proposta da companhia de ser uma provedora de soluções Edge-to-Cloud e as principais novidades apresentadas foram em Inteligência Artificial, Nuvem híbrida e Edge

Presidente da HPE Brasil quebra regra e conta tudo o que aconteceu em Las Vegas

Há uma máxima que diz que “o que aconteceu em Las Vegas, fica em Las Vegas”. Mas Ricardo Emmerich, presidente da HPE Brasil, contou para a Infor Channel tudo o que aconteceu no evento HPE Discover 2023, entre os dias 20 e 22 de junho em Las Vegas (EUA). Segundo o executivo, entre as novidades apresentadas, o grande destaque foi o anúncio do GreenLake for LLM, um serviço em Nuvem alimentado por supercomputadores para que as empresas possam treinar, ajustar e implementar IA em grande escala de forma privada. Confira nesta entrevista outros destaques do evento, que contou com a presença de mais de 120 brasileiros, entre clientes e parceiros de canal.

Quais foram os destaques deste ano do HPE Discover?

O evento seguiu a proposta da companhia de ser uma provedora de soluções Edge-to-Cloud e dentro deste contexto apresentamos algumas novidades em três principais áreas: Inteligência Artificial, Nuvem híbrida e Edge. O primeiro grande destaque foi a Inteligência Artificial, com o lançamento de uma solução LLM (GreenLake for LLM), trazendo mais profissionalismo, mais segurança para uma situação privada em que se possa utilizar a tecnologia. Essa infraestrutura tem duas vertentes principais, a primeira é utilizar a supercomputação da HPE e de empresas adquiridas, como a Cray. Temos a liderança em supercomputação, que é importante para essa área de IA. O nosso supercomputador Frontier, que é utilizado nesse nosso novo serviço de IA em Nuvem, é reconhecido pela sua eficiência energética, aliado ao Data Center, que é alimentado por fontes renováveis. Assim, a gente acaba atendendo não somente a demanda crescente de IA, mas também de forma sustentável. Esse foi o primeiro grande anúncio no evento, que se completa com alguns softwares e outras tecnologias que suportam toda a parte de inferência, treinamento e execução da IA.

Quais foram outros destaques do evento?

Em relação à Nuvem híbrida, o destaque foram as nossas soluções de Nuvem privada, que a gente chama de GreenLake Private Cloud Edition, que é um pouco mais ampla, tem toda a capacidade de Multinuvem, podendo fazer a conexão com os principais provedores de Nuvem pública, além do GreenLake Business Edition, que seria uma versão um pouco mais focada em máquinas virtuais (VM), mas também com as capacidades de Multinuvem. Também fizemos um anúncio de uma parceria estendida com a AWS, para que as nossas soluções estejam disponibilizadas em seu marketplace e fazendo com que a Amazon também possa seguir este conceito de Nuvem híbrida. Em relação a Edge, no evento reforçamos alguns anúncios feitos no Atmosphere, que é de segurança da Borda, com a aquisição que fizemos da Axis, que completa o nosso portfólio de segurança na Borda. E também do maior provedor de soluções de software 5G privado, a Athonet.

Havia empresas e parceiros brasileiros participando do evento?

Havia mais de 120 brasileiros entre parceiros e clientes e todos eles têm sempre alguma estratégia, uma atividade, dentro do mundo de Nuvem híbrida. Algumas empresas ainda têm uma cultura forte em Nuvem privada, até situações de necessidades técnicas que fazem com que a solução mais adequada seja de Nuvem privada. Os anúncios que fizemos permitem eles percorrerem os dois mundos com maior simplicidade. No evento também comentamos a aquisição da OpsRamp (em março deste ano), que tem soluções de gestão de ambientes multivendors, multitiers e Multicloud, o que reforça a nossa mensagem de apoiar o cliente no ambiente híbrido, que pode ser de múltiplas Nuvens, que também pode ser de múltiplos fornecedores, com essa estrutura que o cliente tem on-premises. Todos esses anúncios fizeram com que eles se sentissem confortáveis em explorar um pouco mais esses temas.

Algum tema chamou mais a atenção das empresas brasileiras?

Os temas de Edge, que acaba sendo uma realidade para todas as empresas, principalmente no tema de segurança, foi o que mais chamou a atenção, dado que hoje a maior preocupação desses ambientes abertos é como levar a segurança na ponta. Uma das discussões que tivemos em fóruns de alguns clientes é que, com todo esse contexto de trabalho híbrido, de mobilidade, com o profissional trabalhando onde quer que ele esteja, abre um leque de oportunidades de ter os melhores profissionais onde quer que eles estejam, mas também abre uma situação de questionamento de como está a gestão da privacidade e segurança dos dados da empresa e dos profissionais.

O que os parceiros de canal acharam do evento deste ano?

Os canais nos retornaram um feedback muito positivo, avaliando o evento como superior ao do ano passado, porque trouxe uma estruturação que permitia que eles levassem seus clientes para conhecer novas tecnologias e aplicações, agradando quem estava buscando tendências em tecnologias, soluções aplicadas a determinadas verticais e também questões mais técnicas, de como foi construída determinada tecnologia da HPE. Estamos percebendo que os canais entenderam a mensagem que passamos no evento. O foco central para os canais é que a HPE entende as necessidades das indústrias e preparamos soluções para elas, mas efetivamente são os parceiros de canal que têm uma regionalização para entender o cliente. O conhecimento do canal sobre os clientes fecha o último gap nosso do entendimento das necessidades do mercado. O canal tem um papel fundamental em regionalizar e trazer a visão do cliente.

Como a HPE enxerga seus parceiros de canal?

Dentro do nosso programa HPE Partner Ready Vantage reconhecemos o papel do canal e descrevemos três etapas de como trabalhamos com esses parceiros. Em uma primeira etapa definimos a tecnologia e a indústria a que iremos fornecer a solução. Uma segunda etapa é para que essa atividade se transforme cada vez mais em serviço, simplificando toda tecnologia que tem por trás. Nesse pacote de serviços que temos fomentado, os canais são os articuladores e desenvolvedores desses serviços. Com isso, eles ganham maior proximidade para entrar em uma terceira etapa, que é a da sustentação do relacionamento com o cliente. A gente entende a indústria, desenvolve aplicações, usa os canais para desenvolver serviços que sejam compatíveis com a regionalização, fazendo com que o canal tenha possibilidade de ter uma maior penetração na conta com seus próprios serviços. É isso que dará continuidade ao atendimento. Essa visão de ecossistema vem gerando uma perspectiva positiva para os canais se desenvolverem dentro deste modelo.

O tema de sustentabilidade foi abordado no evento deste ano?

No evento havia pessoas do agronegócio, da manufatura e outros setores, e todas  têm compromisso ESG e carbono zero. Um grande anúncio foi a disponibilização, através da nossa plataforma GreenLake, de um dashbord sobre sustentabilidade, permitindo que as pessoas tenham condições de avaliar o seu Data Center não apenas do ponto de vista de performance, mas também de consumo, sendo capaz inclusive de avaliar se aquela solução desenvolvida para aquela aplicação é sustentável ou não dentro do seu conceito de sustentabilidade. Este foi um tema recorrente em várias reuniões que tivemos durante o evento. Dashboard de sustentabilidade será uma grande tendência dentro de gerenciamento de operações por IA

Serviço
www.hpe.com

 

 

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