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Tecnologia é principal arma contra crimes financeiros, diz pesquisa da Kroll

As violações de cibersegurança e de dados devem impulsionar o crescimento dos riscos de crimes financeiros, seguidas de pressões financeiras sobre organizações

Tecnologia é principal arma contra crimes financeiros, diz pesquisa da Kroll

A Kroll, empresa de gestão de riscos e assessoria financeira, divulgou nesta quinta-feira (29/6) o seu Relatório de Fraude e Crime Financeiro de 2023, em que concluiu que 69% dos executivos globais e profissionais de risco em todo o mundo esperam que os riscos de crimes financeiros cresçam nos próximos 12 meses. As violações de cibersegurança e de dados devem impulsionar o crescimento dos riscos de crimes financeiros, seguidas de pressões financeiras sobre organizações.

A pesquisa foi realizada em quatro continentes, com 400 líderes experientes e profissionais de risco, concluiu que para mitigar um possível aumento nos riscos de crimes financeiros, dois terços (67%) dos entrevistados planejam investir mais em tecnologia, enquanto cerca da metade dos entrevistados (49%) consideram a integridade de dados o maior desafio quando implementam novas tecnologias.

72% das empresas entrevistadas no Brasil esperam um aumento nas ações de execução regulatórias nos próximos 12 meses, resultado ligeiramente maior do que no México (70%) e nos Estados Unidos (70%)

“Os resultados da pesquisa mostram que empresas enfrentam uma tempestade perfeita devido ao aumento e à maior complexidade dos riscos de crimes financeiros. Elas não estão de todo confiantes na efetividade de seus métodos de prevenção e deverão, sem dúvida, apressar-se para adotar a tecnologia na solução de todos os seus problemas”, disse David Lewis, líder global de Consultoria de PLD da Kroll.

As conclusões de destaque dos países representados nesta pesquisa incluem:

– O risco de crime financeiro representado por criptomoedas é uma fonte de preocupação para 78% dos participantes.

– 56% dos participantes afirmam que a Inteligência Artificial (IA) e o Machine Learning foram implementados em programas de compliance de crimes financeiros, ainda que sejam relativamente novos na maior parte dos casos.

– Ainda que os participantes da pesquisa aparentem confiar na precisão de suas histórias de ESG, 61% citaram a falta de padronização e informações limitadas como os maiores desafios ao reportar suas histórias.

– Na Europa, compliance com sanções representa uma preocupação significativa para os entrevistados, com 48% destes no Reino Unido, Alemanha, e França, identificando consistência geográfica como o principal desafio para a questão.

– 72% das empresas entrevistadas no Brasil esperam um aumento nas ações de execução regulatórias nos próximos 12 meses, resultado ligeiramente maior do que no México (70%) e nos Estados Unidos (70%).

– 78% das empresas entrevistadas nos Emirados Árabes Unidos e em Cingapura planejam dedicar mais tempo ao aprimoramento de controles de cadeia de suprimentos (supply chain) ou da devida diligência devido à potencial exposição a sanções.

“Diante deste cenário em evolução dinâmica, o papel do compliance segue mais importante do que nunca. Ao olharmos para o futuro, o complexo diálogo entre tecnologias de todo tipo, geopolítica e crimes financeiros significa que serão necessárias habilidades especializadas para navegar os riscos de crime financeiro no que é, essencialmente, um futuro baseado em dados”, finalizou Haydn Jones, líder global de Blockchain e Soluções de Criptomoeda da Kroll.

Serviço
www.kroll.com

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