No contexto atual, para qualquer empresa, é fundamental contar com uma gestão de riscos efetivos. Pode se dizer que é uma necessidade obrigatória para empresas. Diante desse cenário, a tecnologia compõe um papel fundamental na identificação, análise e redução de riscos.
A evolução tecnológica nos brindou com ferramentas e recursos poderosos que possibilitam às organizações enfrentar os desafios de forma mais eficiente e eficaz. Neste contexto, a tecnologia pode ser usada na gestão de riscos empresariais para auxiliar na coleta e análise de dados, no monitoramento em tempo real, na automação de processos, na comunicação e colaboração entre equipes, nas simulações e modelagem, bem como na segurança cibernética.
As empresas, ao descobrir o potencial da tecnologia nesse campo, iniciaram a trabalhar no fortalecimento sua capacidade de antecipar e responder aos riscos, protegendo seus ativos e impulsionando o sucesso organizacional. A combinação de conhecimento especializado e tecnologia adequada é fundamental para uma gestão eficaz dos riscos empresariais.
Abaixo, enumero algumas ações que podem potencializar o uso de tecnologias no setor empresarial, confira:
Coleta e análise de Dados: No atual contexto empresarial, os dados desempenham um papel cada vez mais importante. A adoção de tecnologias avançadas possibilita e incentiva a coleta, armazenamento e análise de grandes volumes de Dados relevantes para a gestão de riscos. Essa abordagem baseada em Dados viabiliza que as empresas obtenham insights valiosos e precisos, essenciais para calcular riscos com maior precisão. Por meio da coleta e análise de dados, as organizações têm acesso a informações tanto internas, como registros de incidentes passados e desempenho operacional; quanto externas, como tendências de mercado e ameaças potenciais.
Segurança Cibernética: A segurança tornou-se um aspecto crítico para as empresas, à medida que a tecnologia desempenha um papel fundamental na gestão dos riscos digitais. Com o avanço das tecnologias, as organizações podem implementar medidas de proteção sofisticadas, como firewalls, criptografia e sistemas de detecção de intrusões, com o objetivo de mitigar ameaças digitais e salvaguardar informações sensíveis. Os firewalls, por exemplo, agem como uma barreira protetora, monitorando e controlando o tráfego de rede, filtrando ameaças e bloqueando acesso não autorizado. A criptografia, por sua vez, protege Dados confidenciais ao convertê-los em um formato ilegível para terceiros, a menos que possuam a chave de decodificação correta. Além disso, os sistemas de detecção de intrusões são capazes de identificar atividades suspeitas e invasões em tempo real, permitindo uma resposta rápida para conter o risco.
Automatização de processos: A automatização de processos é uma abordagem poderosa para aprimorar a gestão de riscos por meio da tecnologia. Ao implementar sistemas de gerenciamento de riscos automatizados, as empresas podem obter uma série de benefícios significativos. Um dos principais benefícios é a redução de erros humanos. Ao automatizar tarefas e processos, minimiza-se a possibilidade de falhas causadas por equívocos ou falta de atenção. Isso é especialmente relevante em processos críticos que envolvem a identificação, avaliação e monitoramento de riscos, onde qualquer deslize pode ter consequências graves.
Além disso, a automatização de processos contribui para o aumento da eficiência operacional. Tarefas de rotina, como coleta e análise de dados, podem ser executadas de maneira automatizada, liberando os profissionais para atividades mais estratégicas e de maior valor agregado.
De maneira resumida, o papel da tecnologia na gestão de riscos empresariais é inegavelmente importante, pois viabiliza a tecnologia uma visão aprofundada e abrangente dos riscos enfrentados pelas organizações, permitindo uma tomada de decisão embasada em informações precisas. A tecnologia capacita as empresas a enfrentar os desafios complexos da gestão de riscos com maior eficácia, promovendo a resiliência e o sucesso organizacional em um ambiente de negócios cada vez mais volátil.
Por Régis Lima, diretor Executivo e Operações da Lumen IT.
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