Oito em cada dez empresas afirmam que a assinatura eletrônica moderniza processo comercial

No último dia 5 de maio, a OMS (Organização Mundial da Saúde) decretou o fim da emergência de saúde global da pandemia de Covid. Se a pior parte envolvendo a doença já passou, as consequências desse período ainda irão impactar os diversos setores da sociedade por um longo período. Um desses efeitos foi a digitalização acelerada. Com a obrigação repentina de atuar com colaboradores e clientes de forma remota, muitas empresas precisaram migrar do analógico para o digital da noite para o dia.

Visando compreender os frutos dessa Transformação Digital, sobretudo no setor de gestão contratual, a Clicksign, primeira plataforma de assinatura eletrônica do Brasil, conduziu a 1º Pesquisa de Mercado de Assinatura Eletrônica e Gestão de Contratos. De acordo com o estudo, 79,8% das empresas relataram ter modernizado o seu processo comercial após contar com a adesão do serviço.

O estudo, que contou com a participação de mais de 104 líderes e tomadores de decisão de diversas empresas brasileiras ao longo do mês de abril, constatou, inclusive, que a otimização de tempo, com 86,5%, e a validade jurídica, com 71,2%, foram os principais benefícios advindos pelo serviço de assinatura de documentos. Outro Dado interessante é o fato de 92,3% dos participantes ouvidos terem afirmado que a implementação da solução garantiu maior conversão de assinaturas, seja para transações comerciais ou acordos em geral.

De acordo com Michael Bernstein, CTO da Clicksign, esses resultados demonstram como a assinatura eletrônica é um serviço capaz de desburocratizar a formalização de documentos e facilitar o dia a dia de todas as pessoas envolvidas no processo. “As assinaturas digitais estão permitindo que as organizações otimizem seus fluxos de trabalho de forma muito mais assertiva e equilibrada. Além de garantir a eficiência, o uso dessa tecnologia tem representado um diferencial competitivo de mercado, além, é claro, de gerar mais segurança e proteção à integridade dos documentos assinados”, adiciona.

A pesquisa indicou, também, que 63,5% das companhias que utilizam o serviço deixaram de usar papéis para esse tipo de documento. Assim, além da redução de custos de impressão, essas empresas não precisam mais contar com os enormes arquivos físicos para armazenamento de contratos, além de terem eliminado gastos com papel e tinta, uma vez que todo o ciclo de vida do documento passa a ser gerenciado dentro de uma plataforma digital e armazenado em nuvem, facilitando a administração dos registros.

Agilidade e descomplicação
Quando perguntados sobre o motivo da contratação do serviço, o aumento na velocidade na formalização dos contratos e a desburocratização desse processo foram as causas mais lembradas, por 79,8% e 77,9% dos profissionais entrevistados, respectivamente. Outras justificativas apontadas, que eram de múltiplas escolhas, são a segurança quanto à validade jurídica dos documentos firmados (72,1%), a agilidade conquistada à rotina de trabalho (57,7%), confiança na política de proteção de dados (42,3%) e redução nos custos da empresa (31,7%).

Já com relação às consequências do uso dessa tecnologia, 26% das corporações relataram ter identificado um crescimento no seu volume de negócios após a implementação da assinatura eletrônica. O motivo por trás desse resultado passa muito pela rapidez com que os contratos são firmados. De acordo com o estudo, 38,5% das instituições passaram a ter os documentos assinados em até 24 horas, enquanto 46,2% concluem o negócio em até uma semana.

Segundo Bernstein, o fato das motivações estarem muito atreladas aos benefícios da tecnologia evidenciam as vantagens da digitalização na gestão contratual. “A pandemia acabou acelerando o processo de transformação de diversas atividades do analógico para o digital. O serviço de assinatura eletrônica, por exemplo, se mostrou necessário no momento mais crítico da pandemia, permitindo que os empresários e as instituições percebessem que esse tipo de trabalho desburocratiza as funções da rotina corporativa, traz agilidade e simplicidade para a companhia”, explica. “Felizmente, passado o período crítico da crise sanitária, vimos que muitas empresas decidiram manter o serviço e a pesquisa mostra claramente que a grande maioria delas está bem satisfeita com essa decisão”, conclui.