Supercomputador Nvidia Cambridge-1 agora disponível na Nuvem

Os pesquisadores científicos precisam de recursos computacionais maciços que possam apoiar a exploração onde quer que ela aconteça. Quer estejam conduzindo pesquisas farmacêuticas inovadoras, explorando fontes alternativas de energia ou descobrindo novas maneiras de evitar fraudes financeiras, os recursos de computação de IA de última geração acessíveis são essenciais para impulsionar a inovação. Este novo modelo de computação pode resolver os desafios da IA ​​generativa e impulsionar a próxima onda de inovação, disse David Hogan, líder de Vendas Enterprise EMEA da Nvidia no blog da companhia.

Ele contou que o Cambridge-1, um supercomputador da Nvidia lançado no Reino Unido durante a pandemia, impulsionou as descobertas de alguns dos principais pesquisadores de saúde do país. O sistema agora está se tornando parte da NvidiaA DGX Cloud para acelerar o ritmo da inovação e descoberta científica em quase todos os setores.

“Com um recurso baseado em Nuvem, ele ampliará o acesso à supercomputação de IA para pesquisadores em ciência do clima, máquinas autônomas, segurança do trabalhador e outras áreas, fornecido com a simplicidade e velocidade da Nuvem, idealmente localizado para acesso no Reino Unido e na Europa”,disse Hogan.

O DGX Cloud é um serviço de treinamento de IA multinode que permite que qualquer empresa acesse recursos de supercomputação de ponta a partir de um navegador. A infraestrutura Cambridge-1 original incluía 80 sistemas Nvidia DGX, agora ele se juntará à DGX Cloud, para permitir aos clientes acesso à infraestrutura de classe mundial.

História de insights em saúde

A academia, as startups e o grande ecossistema farmacêutico do Reino Unido usaram o recurso de supercomputação Cambridge-1 para acelerar a pesquisa e projetar novas abordagens para a descoberta de medicamentos, genômica e imagens médicas com IA generativa de algumas das seguintes maneiras:

– A InstaDeep, em colaboração com a Nvidia e o Laboratório da Universidade Técnica de Munique, desenvolveu um LLM de 2,5 bilhões de parâmetros para genômica no Cambridge-1. Este projeto teve como objetivo criar um modelo mais preciso para prever as propriedades das sequências de DNA.

– O King’s College London usou o Cambridge-1 para criar 100 mil imagens cerebrais sintéticas – e as disponibilizou gratuitamente para pesquisadores da área da saúde. Usando a plataforma de imagem de IA de código aberto MONAI, os pesquisadores do King’s criaram imagens 3D realistas e de alta resolução de cérebros humanos, treinando em semanas em vez de meses.

– A Oxford Nanopore usou o Cambridge-1 para desenvolver rapidamente modelos altamente precisos e eficientes para a chamada de base no sequenciamento de DNA. A empresa também usou o supercomputador para dar suporte à inferência do projeto ORG.one, que visa possibilitar o sequenciamento de DNA de espécies criticamente ameaçadas de extinção.

– A Peptone, em colaboração com um parceiro farmacêutico, usou o Cambridge-1 para executar simulações baseadas em física para avaliar o efeito de mutações na dinâmica de proteínas com o objetivo de entender melhor por que anticorpos específicos funcionam com eficiência. Esta pesquisa pode melhorar o desenvolvimento de anticorpos e a descoberta de produtos biológicos.

– A Relation Therapeutics desenvolveu um grande modelo de linguagem que lê o DNA para entender melhor os genes, o que é um passo fundamental para a criação de novos medicamentos. A pesquisa deles nos leva um passo mais perto de entender como os genes são controlados em certas doenças.

Serviço
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