A tecnologia está em todos os setores, desde o profissional, passando pela educação e saúde, além de diversas áreas, contribuindo para facilitar e agilizar processos. O Brasil é um dos países de destaque no uso e na absorção de novas tecnologias. De acordo com a Associação Brasileira das Empresas de Software (Abes), o País recebeu US$ 45,7 bilhões em investimentos na tecnologia. Em 2021, o país chegou à 10ª posição no ranking de investimentos em tecnologia.
Entre tantas soluções desenvolvidas para todas as áreas, existem aquelas de maior destaque. Na saúde não é diferente. A MV, multinacional líder em transformação digital na América Latina, indica em seu relatório Moving The Future sobre Jornada da Saúde, divulgado em abril deste ano, tecnologias priorizadas pelas principais instituições brasileiras de saúde. Veja quais são:
PEP- Prontuário Eletrônico do Paciente
Solução conhecida por seis vezes consecutivas pelo instituto norte-americano de pesquisas e insights KLAS como o melhor da América Latina, o Prontuário do Paciente Eletrônico é ideal para hospitais que buscam automatização em prol de um atendimento prático e de qualidade. A solução é utilizada para registrar e armazenar informações de pacientes, como histórico clínico, resultados de exames, dados sobre consultas, condutas e tratamentos adotado. É uma forma de modernizar e armazenar com segurança todas as informações do paciente e das consultas efetuadas, gerando organização, segurança e otimização do tempo.
Um estudo liderado pelo Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e publicado em agosto de 2022 indica que, em média, 10% dos pacientes internados em hospitais sofrem com eventos adversos relacionados a erros de medicação. Outros trabalhos apontam que, em hospitais da América Latina, um montante entre 2,5% e 18,4% das internações hospitalares estavam associados a eventos adversos; destes, 84% eram evitáveis e outros 30% resultaram em óbito. São números que podem ser reduzidos por meio do uso de prontuários eletrônicos.
Open Health
O open health é um movimento focado no compartilhamento de dados clínicos de pacientes entre instituições de saúde. Trata-se de uma tecnologia que cria uma área baseada nos dados de pacientes de forma mais aberta e transparente entre hospitais, clínicas, seguradoras e profissionais, a fim de agilizar o cuidado e ter mais controle da jornada do paciente.
De acordo com o MoVing The Future, os movimentos para este tipo de colaboração já acontecem fora do Brasil: EUA, Reino Unido e União Europeia já estão investindo em pesquisas e em Big Data (análise dos Dados disponíveis), além de abrir conversas sobre um modelo cooperativo de dados dos pacientes.
Wearables
As tecnologias vestíveis – ou wearables – se apresentam na forma de dispositivos iguais ou similares a peças de roupa ou equipamentos como relógios, pulseiras e óculos de Realidade Virtual. Na pesquisa realizada pela MV para o MoVing The Future apontou que 31% dos entrevistados utilizam alguma via digital para monitoramento de sua saúde e 87% fazem uso de pelo menos um aplicativo para auxiliar o monitoramento de condições como ciclo menstrual, comorbidade, atividade física, calorias ou remédios.
De acordo com o médico Kleber Araújo, CMIO da MV, essa tecnologia trouxe mais informações para os médicos sobre o que acontece com os pacientes em outros ambientes. “Dados sobre peso, alimentação, frequência cardíaca e rotinas de atividades físicas já podem ser quantificados diariamente por meio de aplicativos e uso de prontuário médico ou pessoal, que reúnem as informações do indivíduo e facilitam o trabalho dos médicos. Além do mais, a tecnologia facilita a análise desses dados, o monitoramento e identificação de riscos à saúde, trazendo maior grau de automação no cuidado, ao mesmo tempo em que promove o enfoque na singularidade do paciente”, ressalta Araújo.
One Touch
Com o intuito de oferecer autonomia no início do tratamento para processos como cadastro, reconhecimento do paciente, confirmação de presença e autorização de atendimento, o One Touch é uma solução da plataforma Global Health, que oferece um ecossistema digital capaz de apoiar todas as informações da jornada do paciente. É um sistema de autoatendimento para pacientes, visitantes e acompanhantes, adaptado a diferentes dispositivos.
Apesar de a tecnologia ser altamente promissora para a praticidade nos atendimentos, hoje apenas 2% das instituições de saúde no Brasil utilizam a solução, de acordo com o mapeamento realizado com a base da Global Health, plataforma de inovação da MV.
Personal Health
O mapeamento da MV realizado com a base da Global Health indica que 12% das instituições brasileiras utilizam aplicativos móveis de saúde. É o caso do Personal Health, um aplicativo criado para engajar as pessoas no autocuidado da saúde e compartilhar dados com os médicos e com o hospital de sua preferência. Assim, é possível atuar de forma mais assertiva na prevenção, no diagnóstico e na intervenção em tratamentos.
Por meio das funções de teleconsulta e teleorientação, médicos e pacientes ficam mais próximos, mesmo estando distantes fisicamente, mas com a mesma eficiência e segurança que um atendimento presencial.
O aplicativo ainda permite ao paciente que consulte o seu prontuário, com acesso às informações sobre medicamentos, vacinas e alergias. Também disponibiliza agendamento de consultas e exames de maneira prática e rápida. Sempre há uma equipe médica atenta aos planos de cuidado das pessoas. Durante o atendimento remoto, se algo sair da normalidade os alertas são disparados para que ações preventivas sejam tomadas.
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MATÉRIA DE CAPA | TIC APLICADA
Campo digitalizado: sustentabilidade e eficiência
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NEGÓCIOS
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