A Convergint, empresa de integração de sistemas baseados em serviços, anunciou os resultados de sua primeira pesquisa anual Voice of the Customer Benchmarking Survey, que revelou que o papel dos profissionais de segurança física vem se tornando cada vez mais complexo, exigindo agora habilidades intensivas de TI em áreas como segurança cibernética e computação em Nuvem. A pesquisa constatou que 72% dos profissionais de segurança física acreditam que suas funções dentro de suas organizações mudarão nos próximos 1 a 2 anos, com maior ênfase em tecnologias emergentes, incluindo Inteligência Artificial e aprendizado de máquina, credenciamento móvel e soluções autônomas.
O status elevado de segurança física também é evidente. De fato, 35% dos entrevistados observaram que se reportam diretamente ao CEO ou outros executivos de nível C, demonstrando como a segurança física e eletrônica e o gerenciamento de riscos são agora uma importância organizacional e estratégica.
“Não há dúvida de que o papel do profissional de segurança física está mudando – a ideia tradicional de um ‘guarda de segurança’ está sendo redefinida, de modo que, à medida que os equipamentos e recursos de segurança avançam, o trabalho se torna mais complexo e centrado na tecnologia,” disse Robert Van den Heuvel, gerente de Business Intelligence da Convergint. “Os líderes de negócios devem analisar a segurança e o risco de forma holística e quebrar os silos existentes entre os sistemas de segurança cibernética e física – e as equipes que os lideram – para impulsionar a colaboração e manter seus funcionários e ativos seguros.”
Reconhecendo a ausência de benchmarking ponto a ponto no setor de segurança física, a Convergint Research & Insights conduziu sua primeira pesquisa de benchmarking de voz do cliente no final de 2022 – analisando informações de profissionais seniores de segurança física global no nível de diretor e vice-presidente, em mais de 70 das maiores organizações líderes do setor em saúde, serviços financeiros, governo e serviços públicos, entre outros. O relatório fornece informações sobre pessoal e estrutura organizacional, orçamento e aquisições e tendências em inovação e adoção tecnológica.
Os principais resultados da pesquisa revelaram várias áreas de oportunidade para equipes de segurança em todos os setores, incluindo:
A Nuvem é crítica: mais de 51% dos entrevistados sobre segurança relataram que não entendem totalmente a estratégia de Nuvem atual de sua organização. O gerenciamento de Nuvem deve ser uma prioridade para todos os líderes de segurança, e o envolvimento e a colaboração entre as equipes de TI e de segurança física devem ser acelerados para reduzir as vulnerabilidades dos dispositivos em Nuvem.
A segurança cibernética não deve se limitar à TI: apenas 4% das equipes de segurança física estão liderando iniciativas de segurança cibernética para suas respectivas organizações, com outros 18% se unindo à TI. 63% dos entrevistados observaram que não estão envolvidos na segurança cibernética em sua organização. A coordenação entre as equipes de segurança física e de TI é fundamental para evitar ataques a câmeras, sensores e outros dispositivos de missão crítica.
Definindo o ROI para demonstrar o valor comercial: 44% dos entrevistados citaram seu foco em inovação como a utilização de dados e tecnologias para reduzir despesas trabalhistas e otimizar fluxos de trabalho e processos – no entanto, muito poucos entrevistados foram capazes de descrever como medem o sucesso dos projetos de inovação. Há uma oportunidade para as equipes de segurança física demonstrarem um valor comercial mais amplo – desde conversas sobre o escritório e presença imobiliária até a utilização do escritório para garantir um ambiente de trabalho seguro.
“O local de trabalho evoluiu dramaticamente nos últimos anos, resultando em uma maior ênfase em saúde e segurança”, disse Van den Heuvel. “Este é um divisor de águas para o nosso setor. Com os dados avançados que os sistemas de segurança podem coletar e analisar, a segurança física é agora uma função altamente técnica, focada no gerenciamento de sistemas altamente complexos. Ao capacitar esses profissionais com treinamento e recursos adequados e priorizar a colaboração entre equipes, os sistemas de segurança podem fornecer valor comercial tangível, a curto e longo prazo”, finalizou.
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