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Três riscos que a reutilização de fitas de backup pode acarretar

Especialista da Fujifilm aponta que fitas ‘recertificadas’ ou recondicionadas podem enfraquecer desempenho e gerar inseguranças

Três riscos que a reutilização de fitas de backup pode acarretar

No âmbito do armazenamento de dados, a reutilização de fitas de backup tem se tornado um desafio. O equipamento e os procedimentos para certificar e controlar totalmente a qualidade do desempenho da fita estão disponíveis apenas para fabricantes licenciados, ou seja, são válidos apenas para produtos novos.

Segundo Vinicius Coscia Graner, gerente comercial da área de Imagem da Fujifilm, reutilizar esses itens (mesmo as ‘recertificadas’ ou recondicionadas) pode gerar diversos problemas para os profissionais que optam por este caminho. “A prioridade dos profissionais ou empresas deve ser sempre proteger os dados vitais. Importante destacar que somente uma fita nova, em vez das usadas, pode garantir o melhor desempenho possível, confiabilidade e garantia vitalícia do fabricante”, explica.

O calor excessivo na interface do cabeçote da fita pode tê-la danificado, por exemplo. Além disso, o calor excessivo nesse mesmo local pode também ter prejudicado seu total desempenho

1. Histórico desconhecido
Na visão do especialista da Fujifilm, não é recomendável reutilizar fitas pois não existe fita legitimamente recertificada. Isso porque, de acordo com ele, a responsabilidade sobre esse procedimento – assim como o controle da qualidade de desempenho – é dos fabricantes licenciados. “Ninguém mais a possui – portanto, a fita usada não pode ser ‘recertificada’ por terceiros. Empresas como a Fujifilm, por exemplo, fornecem apenas produtos novos/não usados no mercado”, afirma.

2. Custos altos
Ele também enfatiza que um de armazenamento que já foi usado, geralmente, contém os dados proprietários do usuário anterior – possivelmente com um formato corrompido ou incompatível. Isso exige um desmagnetizador muito poderoso e caro para essas informações serem apagadas adequadamente – “algo que muitos “recertificadores” provavelmente não investirão”, diz.

3. Ambiente operacional
Outro ponto destacado por Graner é o fato de a fita recondicionada não ter garantias de que esteve em um ambiente operacional adequado. “O calor excessivo na interface do cabeçote da fita pode tê-la danificado, por exemplo. Além disso, o calor excessivo nesse mesmo local pode também ter prejudicado seu total desempenho”, explica.

Sem correr riscos
De acordo com o especialista, a única forma de garantir que todas essas etapas tenham sido feitas da forma correta é utilizar fitas novas, diretamente do fabricante. Ao adquirir o material, muitos cuidados precisam ser tomados para que ele se mantenha seguro e confiável. Entre os passos apontados por Graner para garantir o melhor desempenho dos itens de armazenamento, estão:

• Ambiente de armazenamento: a fita deve ser armazenada e cuidada adequadamente em ambientes controlados. Ao considerar utilizar fitas que já tenham sido usadas em algum momento, o profissional pode ficar sujeito ao risco de o material ter sido armazenado por longos períodos sob controles ambientais (como temperatura e umidade) deficientes. Além disso, degradação e dano da mídia de fita são possibilidades que não serão prontamente aparentes para o usuário final.

• Cuidados e Manuseio: Graner aponta que as fitas devem ser manuseadas adequadamente. Práticas inadequadas de transporte ou manuseio (como quedas) podem resultar em danos internos, embalagens inadequadas e danos nas bordas da fita.

Serviço
www.fujifilm.com.br

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