A filosofia ágil está cada vez mais presente em diferentes áreas das empresas latino-americanas mostrou o estudo “A Agilidade na América Latina 2022: de Agile a Agility”, realizado pela NTT Data, empresa global de serviços de TI com foco em inovação digital, em conjunto com o MIT Technology Review. A pesquisa mostrou que a maioria das empresas da região está em um nível intermediário-alto em termos de análise da maturidade de aspectos-chave para a Agilidade, o que as posiciona a um passo de serem consideradas uma organização ágil.
A pesquisa perguntou aos entrevistados o grau de impacto da implementação da Agilidade. Os principais foram: maior visibilidade das iniciativas (apontada por 63% dos entrevistados); rapidez na entrega de produtos ou serviços (60%); alinhamento entre negócio e TI (59%); aumento de produtividade (56%); maior capacidade para lidar com mudança de prioridades (56%); e aumento da moral da equipe (52%).
Esta é a quinta edição desta pesquisa, que contou com o depoimento de 388 líderes de transformação ágil e especialistas em Agilidade de sete países: Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, México e Peru.
O estudo mostrou que a capacidade de adaptação às mudanças é o principal benefício da Agilidade na visão das organizações da América Latina: 40% a classificam como excelente.
“As empresas devem agir rapidamente para responder às constantes mudanças do mercado, bem como às possíveis consequências para seus negócios. Nesse cenário, a Agilidade se tornou um mecanismo para prosperar e sobreviver. Agora, as organizações da região já entendem a importância do mindset ágil e sua missão está focada em dar um passo além, adotando-o em todos os níveis da empresa: ou seja, dar o salto do ágil para o ágil”, afirmou Víctor León Marambio, Head de Agility Americas da NTT Data.
A pesquisa buscou traçar um raio-X do grau de maturidade da Agilidade nas empresas latino-americanas. Entre as principais descobertas estão:
– 48% das organizações estão adotando Agilidade entre três e cinco anos; 24% entre um e dois anos; 12%, entre seis e oito anos; 9% há menos de um ano; e 7% há mais de oito anos.
– 90% das organizações afirmam que suas áreas de TI e/ou desenvolvimento de software adotam essa forma de trabalhar, o que indica que as áreas de tecnologia promovem a filosofia ágil nas empresas. Além disso, 48% das áreas de Data & Analytics já integram essa mentalidade.
– Novas áreas aderem à mentalidade ágil por seus benefícios: 44% de inovação, 32% de RH e 30% de marketing.
Por outro lado, a pesquisa detectou os seguintes benefícios percebidos da Agilidade:
– 40% das organizações destacam suas vantagens em termos de capacidade de adaptação às mudanças no ambiente.
– 28% acreditam que as práticas ágeis melhoram a experiência do cliente.
– 27% acham que aumentam o engajamento da equipe.
A cultura organizacional (72%), o estilo de liderança (69%) e os silos entre áreas (66%) são os grandes desafios para integrar a Agilidade em todos os níveis das empresas da região. Outros entraves são os processos burocráticos (62%) e a resistência à mudança (61%).
Sobre o futuro, 57% das empresas afirmam que a consolidação de um modelo de escala adaptável, sustentável e autónomo será o principal desafio que terão pela frente, enquanto 53% afirmam que a gestão do talento (recrutamento, desenvolvimento e retenção) continua a ser um desafio.
“Agora que boa parte das organizações já têm a filosofia ágil incorporada em seu DNA, na NTT Data entendemos que é hora de melhorar sua adoção e valor, passando de uma abordagem ágil para o conceito de Agilidade”, afirma Clovis Hitos, head de Agilidade da NTT Data Brasil. “Qual a diferença entre eles? A primeira enfatiza a adoção de frameworks ágeis e processos de desenvolvimento de software. Por sua vez, a segunda aposta no desenvolvimento de uma nova mentalidade pelas equipes, que permita estabelecer quadros de trabalho adaptáveis aos diferentes projetos, processos e necessidades da empresa. Além disso, procura ter um impacto a nível estratégico na formulação de objetivos”, comentou.
“As organizações latino-americanas já estão adotando as práticas ágeis necessárias para se tornar líderes de mercado na região e alcançar a transformação organizacional de forma eficaz. Apesar dos desafios que enfrentam, eles estão indo na direção certa para dar o salto do ágil para o ágil”, disse Marambio.
Serviço
br.nttdata.com
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