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Pesquisa da Thales: empresas estão mais confiantes na segurança do trabalho híbrido

84% dos profissionais de TI confiam em seus sistemas de segurança de acesso de usuários para um trabalho remoto com segurança e facilidade, bem acima dos 56% de 2021. Alto nível de preocupações relacionadas aos riscos de segurança do trabalho remoto diminuiu de 39% (2021) para 31%

Pesquisa da Thales: empresas estão mais confiantes na segurança do trabalho híbrido

A adoção da autenticação multifator está aumentando, mas ainda não é usada por uma grande maioria de empresas em nível mundial.

Com as alterações permanentes do ambiente de trabalho nos últimos dois anos, foi necessário adotar mudanças também na segurança. Controlar o acesso a aplicativos, Dados e sistemas é um aspecto cada vez mais importante para proteger qualquer contexto e evitar tanto as ameaças internas quanto as externas.

84% dos profissionais de TI disseram, este ano, ter algum grau de confiança em seus atuais sistemas de segurança de acesso de usuários para permitir o trabalho remoto com segurança e facilidade, em comparação com 56% em 2021  

Após dois anos de pandemia, a confiança em lidar com certos riscos e ameaças de segurança decorrentes do trabalho híbrido e remoto melhorou entre empresas e organizações do mundo todo. Quando se trata de acesso seguro a aplicativos, Dados e sistemas, 84% dos profissionais de TI disseram, este ano, ter algum grau de confiança em seus atuais sistemas de segurança de acesso de usuários para permitir o trabalho remoto com segurança e facilidade, em comparação com 56% em 2021. Além disso, 60% afirmaram em 2022 que estavam altamente confiantes, em comparação com apenas 22% no ano passado.

Essas são algumas das principais descobertas do Índice de Gerenciamento de Acesso da Thales de 2022, uma pesquisa global com 2,6 mil tomadores de decisão de TI, realizada pela 451 Research, parte da S&P Global Market Intelligence.

Empresas adquirem confiança na segurança do trabalho remoto
No geral, os resultados do relatório sugerem que as empresas continuam preocupadas com os riscos de segurança do trabalho remoto, mas essas preocupações parecem ser menos graves. Ao mesmo tempo, elas também estão adquirindo cada vez mais confiança na capacidade dos sistemas de autenticação e gerenciamento de acesso para gerenciar esses riscos. Apenas 31% dos profissionais de TI entrevistados relataram ter preocupações “muito altas” sobre os riscos de segurança e ameaças do trabalho remoto em 2022, abaixo dos 39% em 2021. Enquanto isso, aqueles que disseram estar “um pouco preocupados” — a resposta mais popular — aumentaram de 43% para 48% em 2022.

Autenticação multifator em ascensão, mas não generalizada
Embora o uso da autenticação multifator (MFA) continue sendo maior entre trabalhadores remotos (68%) e usuários privilegiados (52%), o relatório mostrou que a adoção da MFA está aumentando para funcionários internos e não de TI, com sua adoção atingindo 40%, em comparação com 34% em 2021. No entanto, a adoção generalizada da MFA pelas empresas ainda não é a norma, com pouco mais da metade (56%) utilizando a MFA em suas organizações.

Os efeitos persistentes da pandemia impulsionam o interesse em gerenciamento de acesso, MFA e ZTNA
A pesquisa questionou os impactos diretos que a pandemia e o trabalho remoto tiveram nos planos de implementação de novas tecnologias de segurança de acesso. As respostas revelaram um aumento global de seis pontos percentuais nos planos para adotar a MFA como serviço autônomo, acima dos 31% em 2021. A pandemia também afetou os planos de implementação do gerenciamento de acesso baseado em nuvem, selecionado por 45% dos entrevistados no mundo todo, em comparação com 41% em 2021.

Esses dois aumentos ilustram a crescente conscientização das pessoas entrevistadas de que as ameaças vêm de todos os ângulos, e que a autenticação e o gerenciamento adequados de acesso e privilégios são necessários para uma base de segurança adequada. No ano passado, o Zero Trust Network Access/Software-Defined Perimeter (ZTNA)/(SDP) foi a principal escolha, selecionada por 44% dos entrevistados. Em 2022, a ZTNA foi a segunda escolha, com 42%.

François Lasnier, vice-presidente de Soluções de Gerenciamento de Acesso da Thales, comentou: “Os últimos anos consolidaram o trabalho remoto e o trabalho em qualquer lugar como parte permanente do cenário de segurança, e também introduziram novos riscos e desafios. No entanto, a crescente familiaridade com o trabalho remoto ampliou a conscientização em nível empresarial sobre os riscos diários de segurança dos negócios e fortaleceu a confiança e a capacidade das equipes e produtos de segurança para lidar adequadamente com esses riscos e ameaças”.

Garrett Bekker, analista principal da 451 Research, afirmou: “Assim como o panorama de ameaças evoluiu, as ferramentas e métodos para lidar com esse contexto também evoluíram. No entanto, mesmo com ferramentas inovadoras e níveis de confiança melhorados, os planos e abordagens de segurança ainda precisam se adaptar ao ambiente de ameaças em constante mudança. Uma mudança maior em direção a um modelo ‘Zero Trust’ colocaria o gerenciamento de acesso em um papel central nas estratégias de segurança corporativa, com uma dependência relacionada da MFA como um facilitador de suporte crítico”.

Sobre o Índice de gerenciamento de acesso da Thales de 2022
À medida que as organizações vão mais além das ações urgentes que tiveram de tomar nos últimos dois anos, elas estão lutando para proteger os ambientes mais complexos em que operam agora. A edição mundial do Índice de Gerenciamento de Acesso da Thales de 2022 analisou vários aspectos desses impactos em uma ampla pesquisa com profissionais de segurança e liderança executiva que abordou questões como gerenciamento de acesso e segurança de acesso, autenticação multifator, acesso à rede de confiança zero, planos de gastos com segurança, trabalho remoto, VPNs e ransomware. O Índice é baseado em dados de uma pesquisa com cerca de 2,6 mil profissionais de segurança e líderes executivos em mais de 15 países do mundo inteiro. A pesquisa foi conduzida como um estudo observacional e não faz alegações causais.

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