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Estudo da Capgemini traz novas percepções e indicadores do Open Insurance

A pesquisa contou com 78 entrevistados, número 27% maior em comparação com a primeira edição, e com uma visão mais ampla e uma abordagem mais tática

Estudo da Capgemini traz novas percepções e indicadores do Open Insurance

Após seis meses do lançamento da pesquisa “Análise de Mercado do Open Insurance”, que mapeou o comportamento do setor de seguros em relação a implementação do Open Insurance, a Capgemini desenvolveu, em parceria com o consultor Francisco Galiza, uma nova etapa do estudo para atualização do relatório e seus indicadores. Quando lançado, ainda no primeiro semestre do ano, o estudo criou indicadores com o objetivo de acompanhar a evolução do Sistema de Seguros Aberto no Brasil e ainda foi pioneiro ao produzir um marco teórico sobre o tema e, ao mesmo tempo, contemplar uma visão prática do cenário. O País é precursor global na adoção da solução para o mundo dos seguros, por isso, essa primeira atualização produzida agora traz novas percepções do setor sobre a inovação e a consolidação de outras conclusões já discutidas no relatório anterior.

As empresas haviam se preparado para implementar a fase 2 em setembro, com as APIs, o que explica toda essa corrida tecnológica

“Com este estudo, a Capgemini reforça seu papel de liderança em relação ao Open Insurance, no que tange ao desenvolvimento de uma visão estratégica do mercado. Queremos dar nossa contribuição a este processo, as entidades, seguradoras, insurtechs e parceiros ao desenvolver um relatório que está acompanhando toda a implantação do Open Insurance e suas tendências. Para esta nova edição, também incorporamos ao nosso material um capítulo de Observatório de Mercado, onde há uma análise econômica e estratégica dos principais fatos que atingiram o segmento neste período”, ressalta Roberto Ciccone, vice-presidente para Serviços Financeiros da Capgemini Brasil.

A pesquisa contou com 78 entrevistados, número 27% maior em comparação com a primeira edição, e com uma visão mais ampla do ramo, pois além de ouvir os executivos C-Levels passou a ter um olhar mais tático, uma vez que contemplou também profissionais como superintendentes, diretores, gerentes e gestores do mercado de seguros, e ainda agentes com atuação indireta no setor de seguros, como consultorias e prestadores de serviços.

A nova rodada, realizada nesse segundo semestre de 2022, apontou para uma alteração em relação a expectativa do mercado. Se antes a maior parte dos entrevistados esperava que os primeiros impactos do Open Insurance começassem a ser sentidos em 2024 (38%), agora a aposta da maioria dos executivos é que ocorrerá a partir de 2025 em diante (50%). Se somarmos com as respostas que apontam para 2024 o número alcança mais de 80% dos respondentes, uma mudança de expectativa importante que pôde ser observada. Outro relevante indicador que sofreu considerável alteração foi a quantidade de pessoas que acreditavam que o Open Insurance nunca traria impactos para os negócios, que subiu de 3% para quase 10%, um crescimento de 233%.

“O ano de 2022 foi um período de muitas mudanças de direção no setor e no País. Essas profundas transformações impactaram diretamente a velocidade de implementação do Open Insurance. Muitas pessoas estavam com expectativa alta que tudo ocorresse de forma mais rápida. E esse processo um pouco mais lento acabou produzindo uma sensação de estagnação, o que explicaria os dados encontrados na nova versão da pesquisa. Mas sabemos que a partir março de 2023, com a implementação da fase 2 e 3, tudo volta a acelerar e as pessoas ficarão mais otimistas novamente”, explica Renata Ramos, vice-presidente para Seguros da Capgemini Brasil. “Soma-se a isso, o fato de que no final de 2023, está prevista a retomada da discussão sobre a integração entre o Open Banking e o Open Insurance, selando definitivamente a criação do Open Finance Brasil”, completa.

A nova versão do estudo também reafirmou indicadores que preocupam, como é o caso do baixo grau de conhecimento da sociedade em geral com relação ao Open Insurance e o entendimento sobre a SISS (Sociedades Iniciadoras de Serviços de Seguros), agora transformada em SPOC (Sociedade Processadora de Ordem do Cliente) pela resolução 450 da Susep. Esta situação permanece exatamente a mesma após seis meses e pode ser um complicador à adesão da sociedade caso nenhuma medida de correção seja tomada como campanhas educativas, por exemplo.

O relatório avalia que o esforço tecnológico realizado pelas seguradoras para se adaptar e navegar no Open Insurance permanece alto. “As empresas haviam se preparado para implementar a fase 2 em setembro, com as APIs, o que explica toda essa corrida tecnológica. Com a resolução 450, que ampliou o prazo para março, os players ganharam prazos mais longos para desenvolverem suas soluções”, conclui o consultor Francisco Galiza.

Do ponto de vista dos ramos impactados, apesar da ordem ter se modificado entre as primeiras colocações, àqueles cujos modelos de vendas são menos consultivos continuam dominando o ranking. Nesta avaliação Auto, Vida, Previdência e Massificados lideram os produtos mais sensíveis em um modelo open.

“O setor de seguros sempre foi dinâmico nas suas diversas dimensões: produtos, serviços, canais de distribuição e seguradoras. O que estamos trazendo de novo é a necessidade de acompanhar a velocidade dessas mudanças de maneira periódica e consistente tracionadas pelo Open Insurance.”, conclui Gustavo Leança, líder de Soluções para Seguros da Capgemini Brasil.

Serviço
www.capgemini.com

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