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Especialista da CertiSign desmistifica as principais dúvidas sobre biometria

Considerado um dos métodos mais seguros de autenticação, essa modalidade ganhou popularidade entre os usuários digitais

Especialista da CertiSign desmistifica as principais dúvidas sobre biometria

O uso da biometria se torna cada vez mais popular ao longo do tempo. Prova disso é que, em apenas um ano, passou de 29% para 43% o número de brasileiros que usam o serviço de reconhecimento facial e chegou a 47% os usuários que desbloqueiam o smartphone com impressão digital, de acordo com a pesquisa Panorama: Senhas e Biometria no Brasil 2022. Pulverizada em diversas formas, esse tipo de tecnologia é uma forma prática de identificação, seja no celular, no caixa eletrônico, na academia ou em aeroportos.

O Márcio Dávila, consultor técnico e especialista em segurança digital da CertiSign, comenta sobre os diversos formatos em que a biometria pode ser utilizada e como ela garante segurança.

Ainda de acordo com a pesquisa Panorama: Senhas e Biometria no Brasil 2022, 54% dos brasileiros com smartphone das classes A e B já acessaram serviços digitais com reconhecimento facial 

 Biometria digital
Presente desde a transação no banco até a autorização da entrada na academia, a opção da biometria digital já está consolidada por ser considerado um meio simples e confortável de autenticação.

“A tecnologia é usada em diversos contextos diferentes para identificação e autorização de pessoas em estabelecimentos, substituindo a senha em ambientes digitais e a apresentação de documentos em papel em situações de liberação de acesso, como numa catraca. É um método seguro, mas deve-se levar em consideração o modo de captura da digital. Hoje, existem softwares mais simples que apenas leem a digital e outros mais robustos e modernos que, além de lerem as características do dedo, conseguem checar a temperatura e se há pulso, evitando assim o uso de luvas de silicone para burlar a identificação”, afirma D’avila.

Biometria facial
Ainda de acordo com a pesquisa Panorama: Senhas e Biometria no Brasil 2022, 54% dos brasileiros com smartphone das classes A e B já acessaram serviços digitais com reconhecimento facial. Esse formato está em segundo lugar entre os mais utilizados no País.

“O reconhecimento facial utiliza as medidas de rosto e cabeça para verificar a identidade de uma pessoa. Com um conjunto de dados biométricos exclusivos, transforma imagens faciais em expressões numéricas que podem ser comparadas para determinar a similaridade”, explica o especialista.

Para ampliar a segurança da biometria facial é essencial que ela possua a tecnologia de Liveness Detection (detecção de vivacidade), que impede a ação de cibercriminosos por meio de fotos roubadas, vídeos, máscaras hiperealistas ou outros métodos de falsificações para criar ou acessar contas.

 Biometria de voz
Atualmente, a tecnologia é a menos popular no Brasil, mas já conseguiu espaço em mercados como Europa e Estados Unidos. Neste tipo de biometria, a inteligência artificial consegue transformar a voz em algoritmos próprios para realizar o reconhecimento.

“A nossa voz, assim como a impressão digital e o nosso rosto, é única. A Inteligência Artificial consegue analisar a cadência e o tom por meio de um áudio enviado pelo usuário e ajudá-lo em diversas jornadas digitais, como durante a abertura de conta no banco e a autorização de transações financeiras. A partir dela, tem-se mais uma forma de prevenir fraudes digitais”, finaliza.

 Biometria de íris
O reconhecimento de íris lê a seção frontal circular do olho utilizando uma câmera UV. Essa leitura é analisada por um algoritmo que realiza o processo de reconhecimento. “O padrão da íris é único para cada pessoa, e a informação capturada pode conter, por exemplo, o tamanho e a cor do círculo da íris, que conta com uma característica biométrica que não muda ao logo da vida”.

Esse método de identificação é extremamente confiável com taxas de 90 a 99% de precisão, segundo o especialista. Para o reconhecimento acontecer, é utilizada uma câmera com uma modesta luz infravermelha, diferentemente do reconhecimento de retina, que exige uma tecnologia mais específica. “Para reconhecer uma identidade por meio da íris, não são necessários dispositivos de alta complexidade, o que torna esse meio de identificação acessível para ser utilizado no controle de acesso e autenticação”.

O reconhecimento de íris pode ser utilizado, por exemplo, para:
 controle de acesso físico;
controle de fronteiras – inclusive já é utilizado em alguns aeroportos no mundo (e-gates);
desbloqueio de smartphones;
identificação do cidadão – em alguns países, além de serem coletadas as biometrias de face e dedos, também é capturada a biometria de íris.

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