Relatório da ManpowerGroup anuncia uma ‘nova era humana’ no trabalho

Em meio à crescente digitalização do trabalho e da força de trabalho, o novo relatório de tendências de 2023 do ManpowerGroup, “The New Human Age”, conclui que, embora a tecnologia possa ser o grande facilitador, os seres humanos ainda são o catalisador para o futuro. Esta pesquisa, publicada antes da Reunião Anual do Fórum Econômico Mundial em Davos, Suíça, que apresenta informações de 13 mil tomadores de decisão e 8 mil trabalhadores de 8 países e regiões, identifica 14 tendências principais que moldam o futuro do trabalho e impactam os empregadores de hoje e a pessoas que empregam. Isso inclui mudanças demográficas, escolha individual, adoção de tecnologia e fatores competitivos. O relatório também fornece orientação sobre como os empregadores podem atrair e reter talentos nesta nova era.

Desde o anúncio da Human Age pelo ManpowerGroup, há mais de uma década, na Reunião Anual do WEF de 2011, o capital humano tornou-se um importante diferenciador e impulsionador do crescimento econômico. Agora, o relatório “The New Human Age” avalia o impacto de uma série de novos fatores, como a mudança geracional nas expectativas de emprego, reduzindo os requisitos de diploma universitário para candidatos, a crescente divisão enfrentada pelas mulheres na força de trabalho, a evolução contínua do trabalho híbrido, e mitigar riscos em uma economia global em constante mudança.

“Nos últimos anos, todos nós ouvimos muitas narrativas sobre robôs tomando nossos empregos. O que acreditávamos na época, e o que aconteceu, é que a tecnologia pode aumentar as habilidades humanas em vez de substituí-las. Agora, estamos embarcando em uma Nova Era Humana – uma época em que as pessoas estão utilizando tecnologia e ferramentas digitais para aprimorar as conexões humanas, ser mais produtivas e viver vidas mais significativas”, afirmou Jonas Prizing, presidente e CEO do ManpowerGroup. “Nosso mundo está melhorando, mas para continuar progredindo, devemos ser intencionais em aprimorar as capacidades humanas em escala e velocidade. A pandemia nos mostrou a rapidez com que podemos nos adaptar e lidar quando necessário. Acreditamos que equipar as pessoas com as habilidades para alavancar a tecnologia criará um futuro de trabalho mais próximo do que os trabalhadores do futuro desejam; é assim que construiremos um caminho para todos para aumentar a prosperidade de muitos, não de poucos”, salientou.

principais conclusões

A crescente escassez de talentos coloca ainda mais pressão sobre a atração e retenção de talentos de todas as gerações. A pesquisa descobriu:

Objetivo e equilíbrio são importantes: até 2025, a Geração Z representará 27% da força de trabalho e 88% dos trabalhadores da Geração Z dizem que a pandemia afetou o que eles desejam de seu trabalho, contra 65% dos trabalhadores com mais de 55 anos.

É hora de rasgar o teto de papel: em 2022, 75% das empresas relataram escassez de talentos . Para expandir seus conjuntos de talentos, mais empregadores estão reduzindo ou eliminando os requisitos de diploma universitário e, em vez disso, concentrando-se nas habilidades adquiridas por meio de trabalho anterior e experiência de vida.

Procure trabalhadores mais velhos para aumentar a participação na força de trabalho: no entanto, apenas 19% dos gerentes de contratação estão procurando ativamente contratar aposentados que retornam, criando outra desvantagem para os adultos mais velhos.

O trabalho remoto/híbrido promove o equilíbrio, mas pode afetar a progressão na carreira – com as mulheres mais afetadas: mais mulheres dizem que, ao trabalhar remotamente, têm menos probabilidade de ter acesso ao tempo com líderes sêniores (37%), aprender com outras pessoas (31%), consideração por um promoção (29%), brainstorming (27%) e colaboração (26%).

As mulheres estão mais motivadas do que os homens para voltar ao escritório: 41% das mulheres citam a sociabilidade/conexão, clara segmentação entre trabalho/casa, colaboração mais eficiente, facilidade de realizar o trabalho e ter um lugar para se concentrar como fatores que orientam sua motivação para retornar.

Qualifique os trabalhadores ou eles se qualificarão: 57% dos funcionários já estão buscando treinamento fora do trabalho, porque os programas de treinamento da empresa não ensinam habilidades relevantes, não avançam no desenvolvimento de suas carreiras ou não os ajudam a permanecer competitivos no mercado de trabalho. Mercado.

Os humanos estão buscando mais humanidade em um local de trabalho pós-pandêmico: não se trata apenas de fazer o trabalho. As pessoas dizem que a capacidade de colaborar (83%), resolver problemas (82%) e ser confiável (82%) são mais importantes para fazer bem o seu trabalho do que simplesmente ser um grande produtor (76%).

Trabalho flexível: 64% da força de trabalho consideraria procurar um novo emprego se fosse necessário retornar ao escritório em tempo integral e um em cada três assumiria outra função no próximo mês se oferecesse uma combinação melhor de trabalho e estilo de vida.

Tanto os empregadores quanto os trabalhadores acreditam que o brainstorming presencial é muito melhor: mais de 80% dos trabalhadores e empregadores acreditam que a colaboração pessoal gera as ideias mais criativas e impulsiona a camaradagem no local de trabalho.

Serviço
www.manpowergroup.com