A inovação entre as organizações têm se tornado fator crucial para investimento nas empresas, pensando cada vez mais na visão de futuro e também no acompanhamento da tecnologia, que anda de mãos dadas com a inovação. Porém, o Brasil ainda está em uma posição não tão relevante no ranking – atualmente, no 54º lugar do Índice Global de Inovação, da Organização Mundial de Propriedade Intelectual (WIPO, na sigla em inglês).
“É preciso impulsionar e investir em tecnologia e inovação para se manter em alta dentro de um mercado competitivo, além é claro, de fazer com que sua empresa esteja à frente de grandes negócios, motivando e incentivando os colaboradores com o intraempreendedorismo, que gera como consequência, crescimento e credibilidade para a empresa”, comenta Laura Leme, especialista em Inovação na FCamara, ecossistema de tecnologia e inovação que potencializa o futuro de negócios, integrando visão estratégica com execução inteligente.
A FCamara conquistou ainda mais espaço no mercado de inovação com o Imagine, plataforma de Gestão de Inovação, que conecta ideias dos colaboradores à estratégia do negócio, incentivando o intraempreendedorismo por meio da proposição e implementação de projetos. A solução funciona como uma rede social, em que colaboradores podem cadastrar ideias para serem avaliadas. Aquelas com maior potencial de retorno viram projetos, que são criados e gerenciados também na plataforma.
Aproveitando o embalo da entrada de um novo ano, em que a tecnologia e a inovação seguem em constante crescimento, a executiva trouxe as quatro principais tendências discutidas em grandes eventos de inovação em 2022, que já são tendência e evoluirão de forma grandiosa em 2023. Confira:
1- Blockchain
Dentre algumas tendências para o setor, temos a tecnologia blockchain, que possibilita democratizar a internet, garantir segurança de dados e personalizar a experiência do usuário, entre outros usos, está cada vez mais em alta, se tornando uma grande tendência para 2023, e, com isso tecnologia e inovação são setores complementares, e os que mais crescem no mundo.
2- Web3
Definida como “nova fase” da World Wide Web, ou Web 3.0, tem como premissa democratizar a Internet e a economia, além de dar mais controle e transparência ao usuário, utilizando blockchain e inteligência artificial. “A Web3 promete mais privacidade e melhorias no armazenamento de dados, mas o principal fator é o empoderamento, o poder de usar a internet sem um meio, canal ou intermediador”, conta Laura.
3- NFTs
NFT é a sigla em inglês para non-fungible token (token não fungível). São ativos digitais que representam objetos no mundo real. Eles existem para serem utility tokens, chaves que dão acesso a um ativo digital e garantem a propriedade sobre ele. Cada NFT é único e insubstituível, como uma obra de arte – só que registrada em blockchain.
4- Metaverso
Termo já conhecido e muito abordado em veículos de comunicação de todos os tipos, o Metaverso vem para personalizar ainda mais a experiência do cliente, além de otimizar tempo. “Trata-se de uma réplica da realidade, usada por meio da tecnologia e do mundo digital. Também podemos falar em realidade virtual, ou aumentada”, explica Leme.
Tanto o Metaverso como as NFTs dependem da tecnologia Blockchain, seja para registro, construção ou negociação, e é através dele que as pessoas podem manusear seus dados do jeito que quiserem. Não há como dissociar o Metaverso da Web3. O Metaverso já utiliza a tecnologia de criptomoedas, dinheiro virtual inserido no universo dos games, na compra e venda de terrenos e imóveis, na customização de avatares e na oferta de bens e serviços virtuais, por exemplo As transações são autenticadas por meio do Blockchain.
“Metaverso e Web3 são realmente grandes apostas para 2023. O fato é que fundos, aceleradoras, empresas e estúdios acreditam que são movimentos estruturantes e de longo prazo para uma economia que ainda vai se formar”, analisa Laura. “Outro ponto é que embora tenha muita coisa no mercado, ainda existem muitas discussões sobre como estamos realmente no início dos debates, discutindo experiência do usuário e segurança, dois fatores também muito importantes. Ou seja, essas tendências tendem a evoluir muito nesse ano, e as empresas de tecnologia e inovação precisam se atualizar e andar conforme a carruagem”, pontua a executiva.
Depois de tantos aprendizados em 2022, Laura Leme toma um próprio conselho para si. “Para esse e os próximos anos, é necessário evoluir o roadmap do nosso produto cada vez mais. Afinal, se a Alexa está com evolução de roadmap para se tornar um produto que proporcione uma experiência cada vez mais única, porque nós não estaríamos? E a gente acredita cada vez mais que estamos no caminho certo”, conclui.
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