De acordo com o relatório “Brazil NFT Market Intelligence and Future Growth Dynamics Databook, da ResearchAndMarkets.com, espera-se que a indústria de NFT (Tokens não Fungíveis) no Brasil cresça 48,4% anualmente, atingindo US$ 2,9 bilhões em 2022. Estima-se que o setor NFT cresça constantemente durante o período de previsão, registrando uma CAGR de 34,8% durante 2022-2028. O valor gasto com NFTs no País deverá alcançar US$ 16,1 bilhões em 2028.
Segundo o estudo, o mercado de Tokens não Fungíveis (NFT) no Brasil passou por uma forte expansão no último ano. A presença de jogadores esportivos brasileiros nos mercados de NFT apoiou sua ampla adoção entre o público em geral. Além disso, a adoção do NFT na indústria de arte também tem crescido significativamente no País. A artistas visuais e alguns nomes conhecidos da música estão apoiando o crescimento da indústria de NFT no Brasil.
A ResearchAndMarkets.com espera que a tendência continue da perspectiva de curto a médio prazo, à medida que mais e mais jogadores ficam sabendo dos jogos baseados em NFT no País. Além disso, a ascensão da indústria tradicional de jogos online também deve impulsionar o interesse em jogos baseados em NFT nos próximos quatro a oito trimestres no Brasil.
Com a indústria de NFT vem registrando um forte crescimento nos últimos quatro trimestres no Brasil, os marketplaces estão buscando explorar o potencial de mercado de alto crescimento. Consequentemente, elas estão firmando parcerias estratégicas com jogadores de futebol brasileiros, que possuem milhões de fãs em todo o País e no mundo, buscando impulsionar seu crescimento no mercado de NFT.
Em julho de 2021, a INFLUXO, um marketplace de NFT com sede no Rio de Janeiro, anunciou que a empresa havia firmado uma colaboração estratégica com o ex-jogador Ronaldinho Gaúcho. Sob a parceria, a empresa leiloou sete NFTs retratando Ronaldinho. Notavelmente, o lance inicial para os NFTs foi de 20 mil USDT ((Dólar Thether).
Da mesma forma, em maio de 2021, a SportsIcon, uma plataforma NFT focada em esportes, anunciou que a empresa havia firmado uma parceria estratégica com o astro do futebol brasileiro Roberto Carlos. Sob a colaboração, a empresa traz os NFTs do lendário jogador da Seleção Brasileira para sua plataforma.
Como a competição entre as plataformas NFTs continua a crescer no Brasil nos próximos dois a três anos, espera-se que mais mercados no Brasil assinem acordos de parceria exclusivos com jogadores esportivos icônicos em uma perspectiva de curto a médio prazo.
Nova fonte de receita
Globalmente, muitas equipes esportivas lançaram sua coleção NFT para gerar um fluxo de receita adicional, já que a popularidade dos NFTs entre o público em geral continua crescendo trimestre após trimestre.
Em junho de 2021, a Federação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou que havia firmado um contrato plurianual com a startup turca de Blockchain Bitci para lançar NFTs e tokens de fãs na plataforma da BitciChain. Com a seleção nacional tendo mais fãs em todo o mundo, a disponibilidade de NFTs e tokens de fãs na plataforma Bitci permitirá que os fãs se sintam mais engajados e conectados com a equipe.
Com artistas e colecionadores ficando alarmados com a pegada ecológica da arte criptográfica, os mercados de NFTs no Brasil estão escolhendo uma maneira ecológica de atrair mais artistas para sua plataforma, o que os ajudará a impulsionar seu crescimento. A Hic et Nunc, um dos principais marketplaces de NFTs com sede no Brasil para artistas em todo o mundo, cria obras de arte na Blockchain Tezos, que consome apenas uma fração da energia de suas rivais, como a Ethereum. Além disso, o Blockchain Tezos com eficiência energética custa apenas 30 centavos de dólar em comparação com os US$ 200 para conduzir uma única transação na Blockchain Ethereum.
Em setembro de 2021, a artista e programadora Monica Rizzolli anunciou que a coleção NFT de arte generativa “Fragmentos de um Campo Infinito” foi vendida por R$ 28,35 milhões em um leilão. Notavelmente, as peças de arte generativas são geradas durante o processo de cunhagem, portanto, nem os artistas nem os colecionadores podem saber como será o resultado final da obra.
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