book_icon

As quatro resoluções da Dell Technologies que os CIOs devem considerar

Essas resoluções se referem a adoção de Multinuvem, Zero Trust, Computação Quântica e Edge Computing

As quatro resoluções da Dell Technologies que os CIOs devem considerar

Fim de ano é o momento de fazer resoluções – frequentar uma academia, fazer dieta, parar de fumar, mudar de emprego, entre outras. John Roese, CTO global da Dell Technologies, em um encontro virtual com a imprensa da América Latina, anunciou quatro resoluções que os CIOs/CTOs devem levar em consideração em 2023. Essas resoluções se referem a adoção de Multinuvem, Zero Trust, Computação Quântica e Edge Computing.

“À medida que os clientes estavam construindo um mundo Multinuvem, um tendência que vimos era que eles ficaram surpreendidos pelos custos das suas estruturas de Nuvem. De fato, você sabe que sua estratégia de estrutura de Multinuvem é imatura quando fica surpreso com a conta”, disse Roese. “A primeira onda de adoção de Nuvem foi focada nos resultados da tecnologia, não se estava considerando os resultados econômicos da infraestrutura de Nuvem que foram implementadas”, explicou.

Este ano, não vimos uma grande quantidade de Edges modernas sendo construídas. A nossa previsão é de que em 2023 a Borda vai acelerar dramaticamente

Assim, a primeira resolução de Roese é que os CIOs/CTOs devem primeiramente entender os custos envolvidos. “Quando se coloca dados ou cargas de trabalho em ambientes de Multinuvem, Edge, Cloud, não é suficiente escolher um ambiente, também é preciso compreender os custos de curto, médio e longo prazos, pois se não tiver orçamento, a situação fica difícil. A decisão de adotar a Multinuvem deve levar em conta aspectos tecnológicos e de custos”, observou.

A segunda resolução, por sua vez, tem a ver com segurança. “Durante este ano, fizemos vários anúncios sobre Zero Trust e o que concluímos é que o único caminho para abordar os desafios de segurança que os nossos clientes estão enfrentando é se mover para uma nova arquitetura, que é conhecida por Zero Trust”, disse o executivo. Segundo explicou, isso significa que tudo está autenticado e autorizado. Não tem entidades desconhecidas. “Também é preciso controlar com políticas que definem os bons comportamentos, ao contrário do que ocorre hoje. Assim, a infraestrutura pode reagir rapidamente a qualquer anomalia que vem de uma fonte não autenticada e que não esteja se comportando adequadamente”, alertou. “Muitas empresas não têm um controle confiável para o gerenciamento de identidade, têm políticas fragmentadas. O caminho para o Zero Trust é definir o plano de controle de todas as Nuvens que se está usando. Uma vez feito isso, deve se ter uma política de identidade e gestão de ameaças”, salientou Roese.

A terceira resolução de Roese tem a ver com sistemas quânticos. Segundo o executivo, a Computação Quântica ainda está um pouco distante de ter um grande impacto, mas já há um problema imediato: pessoas mal-intensionadas e governos estão armazenando informações criptografadas para que possam, no futuro, descriptografá-las por meio da Computação Quântica. Isso é uma ameaça que está acontecendo neste momento.

“A resolução é saber quais são os lugares na infraestrutura que será preciso adotar o que chamamos de Criptografia Quântica Segura. Fazer essa decisão não é muito fácil, pois a maioria  não sabe onde está sendo usada a criptografia. Então, é preciso definir onde será preciso utilizar essa criptografia, para evitar que pessoas possam acessar e posteriormente descriptografar essas informações. Será preciso fazer um inventário para saber onde se usa a criptografia atualmente e depois identificar as maiores prioridades que estão expostas a essa ameaça”, afirmou.

Por fim, a resolução número quatro tem a ver com a Borda. A Dell já anunciou várias soluções para Edge, recentemente apresentou o Project Frontier, uma plataforma Multinuvem para Edge. “Este ano, não vimos uma grande quantidade de Edges modernas sendo construídas. A nossa previsão é de que em 2023 a Borda vai acelerar dramaticamente. Mais e mais processamentos de dados serão feitos na Borda, o problema é que as empresas não têm uma arquitetura de longo prazo para Edge”, contou Roese. “Os CIOs devem decidir qual será a arquitetura Edge. Eles têm duas escolhas, podem escolher ser uma extensão de cada Nuvem – cada Nuvem pública vai criar a própria Borda. A outra opção, que é o nosso Project Frontier, é a criação de uma plataforma na Edge para ter todas as Nuvem em uma estrutura comum. Parece uma escolha óbvia, mas hoje a maioria dos clientes ainda não decidiu se no longo prazo querem muitas Bordas ou uma plataforma de Edge”, finalizou.

Serviço
www.dell.com

 

 

 

As opiniões dos artigos/colunistas aqui publicados refletem exclusivamente a posição de seu autor, não caracterizando endosso, recomendação ou favorecimento por parte da Infor Channel ou qualquer outros envolvidos na publicação. Todos os direitos reservados. É proibida qualquer forma de reutilização, distribuição, reprodução ou publicação parcial ou total deste conteúdo sem prévia autorização da Infor Channel.