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Em cinco anos, América Latina e Caribe terão falta de 2,5 milhões de profissionais de TIC

Durante o primeiro LAC ICT Talent Summit, organizado conjuntamente pela Huawei, UNESCO e EFE, os líderes dos setores digital e da educação salientam que o crescimento do número de talentos digitais é o alicerce de uma Transformação Digital bem sucedida

Em cinco anos, América Latina e Caribe terão falta de 2,5 milhões de profissionais de TIC

América Latina e Caribe precisarão de 2,5 milhões de profissionais de TIC nos próximos 5 anos, diz especialista
Durante o primeiro LAC ICT Talent Summit, organizado conjuntamente pela Huawei, UNESCO e EFE, os líderes dos setores digital e da educação salientam que o crescimento do número de talentos digitais é o alicerce de uma Transformação Digital bem sucedida.

A América Latina e o Caribe precisarão de mais 2,5 milhões de profissionais de Tecnologia da Informação e da Comunicação (TIC) até 2026, disse nesta quinta-feira um executivo da indústria durante o LAC ICT Talent Summit, organizado conjuntamente pela Huawei, UNESCO e EFE, sobre os resultados de uma pesquisa da consultoria internacional IDC.

Estamos vendo uma rápida digitalização da economia, o que significa que o setor digital não só representa, mas também contribui e transforma uma proporção cada vez maior da produção econômica global 

Estima-se que haja 6,3 milhões de profissionais com competências digitais para cobrir papéis essenciais e emergentes, de acordo com informações divulgadas durante o evento. O relatório da IDC estima que mais 2,5 milhões de profissionais relacionados às TIC serão demandados até 2026 e que o número de vagas por novas funções emergentes voltadas para negócios digitais crescerá mais rapidamente do que aquelas para empregos tradicionais de TI.

“Estamos vendo uma rápida digitalização da economia, o que significa que o setor digital não só representa, mas também contribui e transforma uma proporção cada vez maior da produção econômica global, e o talento digital é a base da economia digital”, afirmou Michael Xue, vice-presidente da Huawei na América Latina e Caribe.

Durante os dois dias do evento, acadêmicos, decisores políticos, líderes empresariais, estudantes universitários e representantes de organizações internacionais cobriram tópicos tais como o presente e o futuro da educação e da tecnologia, a transformação digital, o mercado de trabalho para profissionais das TIC e os desafios enfrentados pelos países da região para satisfazer a procura de pessoal qualificado e competências digitais.

“A pandemia de Covid-19 tornou clara a necessidade urgente de estreitar a lacuna digital e de tornar o conteúdo digital, a tecnologia e a conectividade disponíveis a todos”, disse Claudia Uribe, diretora da OREALC, da UNESCO.

Até 2025, o impacto econômico da lacuna global de habilidades em TIC pode chegar a US$ 1 trilhão, em comparação com US$ 775 bilhões previstos até o final de 2022. Para a América Latina, esse impacto pode representar quase US$ 50 bilhões até 2025, o que significaria pelo menos 1% do PIB regional para o mesmo ano, segundo o relatório da IDC.

Os convidados da cúpula disseram que esses números também significariam desafios para os países regionais aproveitarem o crescimento e perceberem as oportunidades de desenvolvimento, e que o único caminho a seguir é que todas as partes interessadas trabalhem juntas para aumentar a quantidade de talentos digitais e preencher as lacunas, tanto em termos de variedade quanto de habilidades.

Os participantes da conferência, que reuniu cerca de 100 especialistas e 150 estudantes, também discutiram as interações das diversas partes do ecossistema de talentos. Universidades e institutos estão treinando a força de trabalho do nosso futuro e sua infraestrutura ou capacidades serão reforçadas em aliança com o setor privado. As empresas estão contratando pessoas, para que saibam quais especialidades são necessárias e, ao mesmo tempo, estão moldando a geração mais jovem. Enquanto isso, os governos têm um papel fundamental, incentivando as melhores práticas e elaborando políticas.

Como líder global em TIC, a Huawei é empregadora e, ao mesmo tempo, cultivadora de um dos maiores grupos mundiais de talentos de TIC. A empresa tem 197 mil funcionários em todo o mundo, mais da metade alocada em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D).

A empresa lançou diversas iniciativas de talentos em todo o mundo. Na América Latina e no Caribe, a Huawei ajudou a treinar 50 mil talentos nos últimos anos. Lançou o programa de intercâmbio global Seeds for the Future em 2014, que desde então já ofereceu cerca de 1.800 bolsas de estudo para estudantes receberem treinamento intensivo e visitarem a sede da empresa em Shenzhen, no sul da China. Também fez parceria com cerca de 400 universidades que oferecem capacitação por meio do programa Huawei ICT Academy. Muitos estudantes da região também participaram da disputa global Huawei ICT Competition.

“Estamos comprometidos com o crescimento dos talentos digitais na região e acreditamos em estar na América Latina e no Caribe para a América Latina e o Caribe”, disse Zhou Danjin, presidente da Huawei América Latina. “Acredito que teremos um papel a desempenhar no crescimento dos talentos digitais regionais. Quanto a nós, podemos — por meio de nossos vários programas e iniciativas — oferecer à geração mais jovem a exposição tão necessária a tendências e tecnologias como nuvem, IA, IoT e Ciência de Dados”, completou.

No Brasil, além de iniciativas como o Seeds for the Future e o ICT Academy, a Huawei lançou junto de seus parceiros a plataforma ICT Job Fair, com mais de 700 alunos matriculados. Até o final de 2021, o programa de formação de talentos Nem Nem tem cooperado com sete grandes instituições relacionadas com TIC no Brasil, incluindo IFAM, IFCE, IFES, IFPE, IFPI, SENAI e UNISUAM. Atualmente, 100 alunos concluíram o curso de formação e 158 alunos estão sendo formados. Quatro laboratórios de treinamento adicionais foram lançados em 2022.

“Hoje, com a nova geração de tecnologia móvel no País, o 5G, o Brasil precisa trabalhar para combater a falta de mão de obra qualificada no setor de TIC. Para não ficarmos para trás em relação ao resto do mundo, precisamos de talentos que trabalharão para desenvolver a transformação digital no País”, comenta Atilio Rulli, Vice Presidente de Relações Públicas da Huawei América Latina.

O LAC ICT Talent Summit, organizado conjuntamente pela Huawei, OREALC e EFE, tem como objetivo ser uma plataforma multilateral para impulsionar esforços conjuntos na América Latina e no Caribe para aumentar a quantidade regional de talentos digitais em resposta à demanda criada pela Transformação Digital cada vez mais rápida.

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