Para Elias Rogério da Silva, presidente da Diebold Nixdorf Brasil, apesar das incertezas de um ano de eleição, 2022 é um ano para se comemorar. Sem mencionar números, o executivo celebra crescimento no Brasil e afirma que a empresa manteve a liderança em ATMs (caixas eletrônicos) para o setor bancário, com 52% de market share. “Um em cada dois caixas eletrônicos é nosso e estamos presentes em todos os bancos”, afirma. “No mundo, a Diebold Nixdorf tem 33% do mercado de ATMs”, enfatizou.
De acordo com o presidente, apesar dos desafios macroeconômicos e geopolíticos, o ano de 2022 trouxe grandes resultados à operação. “Vivemos um ano de consolidação, registrando um aumento significativo no interesse dos clientes em renovar seus caixas eletrônicos para a otimização de novos recursos, como reciclagem de dinheiro, depósitos automatizados e transações sem cartão” contou. “O mercado bancário é um campo em transformação, e estamos bastante motivados a ajudar nossos clientes a terem sempre as soluções certas para cada transação”, observou.
A grande novidade da empresa este ano foi o lançamento do ATM DN Series 400 (foto) no Brasil. Com fabricação local, o terminal de autoatendimento traz como diferencial uma abordagem modular, aberta e always-on para atender as demandas bancárias no mundo digital. Entre os recursos disponíveis estão biometria, reciclador de notas, integração nativa baseada em Internet das Coisas (IoT) All Connect Data Engine, segurança aprimorada e ainda mais flexibilidade para melhorar a experiência dos consumidores e reduzir custos dos bancos.
“A maneira como as pessoas compram e movimentam seu dinheiro está mudando mais rápido do que podemos acompanhar. O DN Series 400 enfrenta esses desafios, apresentando uma solução de autoatendimento altamente modular e aberta, em uma abordagem pensada para ajudar a conectar cada vez mais os bancos com seus clientes”, comentou Silva.
Ele explica que antes, quando se fazia um depósito, se usavam envelopes, uma transação manual em que um funcionário do banco tinha de abrir o cofre, pegar os envelopes, levar para o backoffice para realizar a transação. “A tecnologia que lançamos na Febraban Tech, em agosto, oferece um depósito inteligente, que não necessita mais do envelope. Se coloca o dinheiro ou cheque diretamente na máquina, que faz a validação e a contabilização. É uma transação mais automática e ágil. Um cliente faz um depósito em dinheiro e em seguida outro cliente faz um saque, que utiliza as cédulas do depósito anterior. Isso diminui a necessidade de reabastecimento das máquinas em torno de 30% em média, uma operação de risco e que têm uma logística complexa e cara por causa da segurança”, salientou Silva.
Segundo o executivo, diferentemente do que muitas pessoas pensam, de que o dinheiro está acabando, isso não é uma realidade brasileira. “Países como Alemanha, EUA e Brasil utilizam muito dinheiro. Segundo dados do Banco Central, o meio circulante no Brasil cresceu quase 40% nos últimos quatro anos. O País é muito mais do que São Paulo ou Rio de Janeiro, e o uso de dinheiro faz parte da cultura do brasileiro”, afirmou.
Outro destaque do ano foi o aumento da demanda no varejo, com o avanço das ofertas de software para gerenciamento dos recebíveis, e de soluções de autoatendimento do tipo self-checkout, estendendo a atuação da empresa dentro da gestão dos pontos de venda.
Investir em transformação contínua
Focada em inovação, a Diebold Nixdorf conta com times de pesquisa e desenvolvimento locais, com profissionais dedicados ao desenho de soluções para os mais diversos tipos de uso. Essas equipes trabalham para atender as demandas locais, com serviços específicos, e para prover opções cada vez mais alinhadas as questões da agenda ESG (de Environmental, Social and Governance, em inglês), propiciando melhorias como redução de consumo de energia, otimização do processo de reaproveitamento de materiais e máxima disponibilidade das máquinas.
Além disso, o ano foi de destaque também nas ações sociais: a companhia ampliou o número de ações dedicadas ao bem-estar de seus colaboradores, com iniciativas que focaram o desenvolvimento profissional, apoio psicológico, suporte às famílias e mentorias para diversos assuntos. Hoje, a companhia tem mais de 2,2 mil colaboradores no País e mais de 30 unidades espalhadas pelo Brasil. “Um dos maiores patrimônios que temos, sem dúvida, é a equipe que faz a Diebold Nixdorf diariamente. Em um mercado que está se transformando rapidamente, como o nosso, ter pessoas que acreditam e procuram ajudar é fundamental”, enfatizou Silva.
Paralelamente, a companhia também tem trabalhado para apoiar as comunidades impactadas pelas suas operações. Destaque para apoio a projetos de educação e amparo espalhados pelo País e para o suporte a programas como o Projeto Yara, plataforma de pesquisa de dados promovida pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA) para o monitoramento da qualidade da água da bacia do Rio Amazonas. “Este projeto é muito importante para a Diebold Nixdorf, que está comprometida com ações sustentáveis em todo o mundo. Somos reconhecidos mundialmente por nosso trabalho de responsabilidade social e ambiental, colaborando nas comunidades onde atuamos para prover ambientes mais dignos e sustentáveis”, finalizou Silva.
Serviço
www.dieboldnixdorf.com.br
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