Nova geração de sistemas alimentados pela Nvidia indica caminho ecológico a ser seguido

A necessidade de retardar os efeitos das mudanças climáticas exigirá Data Centers mais eficientes, que já consomem mais de 200 terawatts-hora de energia por ano, ou cerca de 2% do uso mundial de energia. A nova lista Green500 dos supercomputadores mais eficientes do mundo demonstra a eficiência energética da computação acelerada, que já é usada em todos os 30 principais sistemas da lista.

“A Nvidia está presente com suas soluções e tecnologias em 76% dos principais supercomputadores da lista Green500, e continua a demonstrar o compromisso em aprimorar a eficiência de sistemas em torno do mundo com mais autonomia de energia”, afirma Marcio Aguiar, diretor da divisão Enterprise da Nvidia para América Latina.

Estima-se que os sistemas TOP500 exigem mais de 5 terawatts-hora de energia por ano, ou US$ 750 milhões em energia, para operar. Mas isso poderia ser reduzido em mais de 80%, para apenas US$ 150 milhões – economizando 4 terawatts-hora de energia – se esses sistemas fossem tão eficientes quanto os 30 sistemas mais ecológicos da lista TOP500.

Por outro lado, com o mesmo orçamento de energia que os sistemas TOP500 de hoje e a eficiência dos 30 principais sistemas, esses supercomputadores poderiam oferecer cinco vezes mais do que o desempenho atual.

Estreia do Hopper no Green500
As tecnologias Nvidia já alimentam 23 dos 30 principais sistemas da mais recente lista Green500. Entre os destaques estão o Flatiron Institute, em Nova York, que liderou a lista Green500 de supercomputadores mais eficientes com um ThinkSystem refrigerado a ar construído pela Lenovo, com GPUs Nvidia Hopper H100.

O supercomputador, apelidado de Henri, produz 65 bilhões de operações de ponto flutuante de precisão dupla por watt, de acordo com o Green500, e será usado para resolver problemas em astrofísica computacional, biologia, matemática, neurociência e física quântica.

O salão de exposições da conferência SC22 deste ano está repleto de novos sistemas com as mais recentes tecnologias da Nvidia da ASUS, Atos, Dell Technologies, GIGABYTE, Hewlett Packard Enterprise, Lenovo, QCT e Supermicro. O novo computador mais rápido da lista TOP500, o Leonardo, hospedado e gerenciado pelo consórcio sem fins lucrativos Cineca, e alimentado por quase 14.000 GPUs Nvidia A100, ocupou o 4º lugar, além de ser o 13º sistema mais eficiente em termos de energia.

O ranking, inclusive, inclui o Pégaso, supercomputador da Petrobras, como 33º colocado. O Pégaso tem capacidade de processamento de 21 Petaflops; são 678 Terabytes de memória RAM e rede de 400 Gbps, além de 2016 GPUs A100.

A mais recente lista TOP500 possui o maior número de tecnologias Nvidia até agora. No total, as tecnologias Nvidia alimentam 361 dos sistemas na lista TOP500, incluindo 90% dos novos sistemas.

Data Center acelerado de última geração
A Nvidia também está desenvolvendo novas arquiteturas de computação para oferecer ainda mais eficiência energética e desempenho ao data center acelerado. A CPU Grace e os Superchips Grace Hopper, anunciados no início deste ano, fornecerão o próximo grande impulso na eficiência energética da plataforma de computação acelerada Nvidia. O Superchip Grace CPU oferece até o dobro do desempenho por watt de uma CPU tradicional, graças à incrível eficiência da CPU Grace e à memória LPDDR5X de baixa potência.

Supondo um Data center HPC de 1 megawatt com 20% da energia alocada para a partição da CPU e 80% para a parte acelerada usando o Grace e o Grace Hopper, os data centers podem fazer 1,8x mais trabalho para a mesma autonomia de energia em comparação com um data center baseado em x86 particionado de forma semelhante.

DPUs gerando ganhos adicionais de eficiência
Juntamente com Grace e Grace Hopper, a tecnologia de rede Nvidia está sobrecarregando a supercomputação nativa da Nuvem,  assim como o aumento do uso de simulações está acelerando a demanda por serviços de supercomputação.

A quantidade de economia de energia aumenta à medida que a carga do servidor aumenta e pode facilmente economizar US$ 5 milhões em custos de eletricidade para um grande data center com 10.000 servidores ao longo da vida útil de três anos dos servidores, além de economias adicionais em resfriamento, fornecimento de energia, espaço em rack e custos de capital do servidor.

A computação acelerada com DPUs para trabalhos de rede, segurança e armazenamento é um dos próximos grandes passos para tornar os data centers mais eficientes em termos de energia.

Serviço
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