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Pesquisa mostra gamers brasileiros abertos a terem ativos digitais

Estudo da bayz aponta que 73% dos gamers que já conhecem ou ouviram falar de NFTs têm convicção ou quase certeza de que, em algum momento, possuirão um ativo digital

Pesquisa mostra gamers brasileiros abertos a terem ativos digitais

Os NFTs ou tokens não-fungíveis viraram um fenômeno nos últimos anos, sendo um dos termos mais buscados no Google em 2021. Os ativos criados a partir da tecnologia Blockchain ganharam espaço não apenas no interesse dos brasileiros por conhecer um novo universo, como também por fazer parte dele, adquirindo as identidades digitais de um item. É o que mostra a pesquisa da bayz – “Jogos em Web3: Potencial de Adoção na População Gamer Brasileira” – realizada em parceria com a Offerwise. O estudo aponta que 73% dos gamers que já conhecem ou ouviram falar de NFTs têm convicção ou quase certeza de que, em algum momento, possuirão um ativo digital. O universo contempla 66% dos brasileiros que se consideram gamers e afirmam conhecer, em algum nível, os tokens não-fungíveis.

Quando perguntados sobre quais tipos de ativos, 23% declaram ter comprado tokens e NFTs e quanto aos métodos de pagamento, 9% já usaram cripto nas transações

As motivações para possuir NFTs variam. Entre os participantes da pesquisa, 41% acreditam na valorização e na possibilidade de possuir um asset que pode valer muito dinheiro; 37% acreditam que os NFTs podem se tornar grandes oportunidades de negócios para eles; 37% também se interessam em possíveis benefícios que os NFTs podem trazer, como acesso a produtos e serviços exclusivos; e 32% trazem a expectativa de ter a possibilidade de interferir sobre as decisões em produtos e serviços, especialmente dentro dos games.

Para João Borges, cofundador da bayz, a pesquisa é reveladora sobre o interesse e conhecimento por parte do público gamer em NFTs. Segundo o executivo, quanto mais as pessoas começarem a conhecer sobre esse universo, mais entenderão que os NFTs não trazem apenas benefícios financeiros. “Há muitas possibilidades que as empresas e marcas podem explorar com os NFTs, como oferecer experiências diversificadas e exclusivas, que em muitos casos podem ultrapassar o valor monetário”, destaca.

A pesquisa traz um cenário atualizado sobre o comportamento dos gamers do País quando o assunto são os jogos na Web3, também conhecida como a “terceira fase da Internet”, uma rede transparente e descentralizada, com base na Inteligência Artificial e tecnologia Blockchain. Considerando os jogos Play & Earn, aqueles que oferecem formas de benefício monetário enquanto o usuário investe tempo em seus jogos, 56% dos entrevistados afirmam ter conhecimento sobre a modalidade e 28% já jogaram alguns desses jogos.

“Tendo em vista que os investimentos das desenvolvedoras e incubadoras de guildas (grupos que se formam para conquistar um objetivo) desses jogos ganharam mais força a partir de 2021, ambos níveis de conhecimento e de adoção dessa nova categoria também são bastante altos, resultados que mostram que estamos no caminho de crescimento e que o mercado deverá expandir até sua fase de adoção massiva e consolidação”, afirma o executivo.

A pesquisa traça, ainda, um paralelo entre o comportamento de compra nos games em geral e nos jogos NFT. Foram abordados jogadores multiplataforma, em que o smartphone, o computador e o console de videogame foram os dispositivos com os principais focos. 63% dos jogadores de celular declararam ter comprado ao menos um jogo pago nos últimos 12 meses, além dos ativos e itens dentro dos jogos, sendo que 37% destes compraram frequentemente.

Quando perguntados sobre quais tipos de ativos, 23% declaram ter comprado ‘tokens e NFTs’ e quanto aos métodos de pagamento, 9% já usaram cripto nas transações. Quando vamos para computador, a parcela de jogadores que gastou com CD-Roms de jogos, cópias digitais ou mesmo DLCs (conteúdo extra para download, como pacotes de expansão e outros complementos) é de 62% e não muito diferente do comportamento nos jogos de celular. Nessa plataforma, já sobe para 29% a parcela que comprou ‘tokens e NFTs’ e para 13% quem usou criptomoeda para pagar.

Serviço
bayz.gg

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