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Pesquisa da KPMG mostra falta de estratégia corporativa para dados

Ainda assim, 75% das empresas pesquisadas acreditam que o uso eficaz dos dados corporativos pode mudar radicalmente os modelos de negócios

Pesquisa da KPMG mostra falta de estratégia corporativa para dados

De acordo com pesquisa da KPMG, em parceria com a HFS Research, mais da metade das empresas de Tecnologia, Mídia e Telecomunicações (TMT) não tem uma estratégia de dados corporativa definida. As informações foram colhidas através de consulta a mais de 300 executivos do setor. Ainda assim, 75% acreditam que o uso eficaz dos dados corporativos pode mudar radicalmente os modelos de negócios.

Tais dados são imprescindíveis no desenvolvimento de novos modelos de negócio, na identificação de diferentes fluxos de receita e captura da participação de concorrentes

O relatório apontou que somente 32% utilizam totalmente os dados dos clientes. “No mundo dotado de conexão que vivemos, os materiais fornecidos pelos consumidores nos mais diversos sites são mais do que informações em Nuvem, podem ser o começo para que as empresas consigam direcionar esforços. Fazer uso desse conhecimento deveria ser um modelo a ser seguido, não uma exceção. Mas, mesmo que o setor tenha acesso a eles, os usos por parte das instituições não estão em equilíbrio com a oferta”, analisa Márcio Kanamaru, sócio-líder de TMT da KPMG no Brasil e na América do Sul.

A pesquisa revelou que a apropriação e utilização efetiva desses conhecimentos se torna imperativa para que as organizações sobrevivam em meio a tantas adversidades, intensificadas com a pandemia de Covid-19, assim como indica um caminho a seguir para a adoção de uma estratégia holística em escala, com recompensas para as empresas que acertarem esse movimento. Quando questionados sobre esses usos no próximo ano ou dois, 73% dos executivos concordaram que, à medida que se apressavam para driblar as crises e prosperar, a maioria não tinha tempo para pensar sobre essas informações que estavam sendo armazenadas.

“Tais dados são imprescindíveis no desenvolvimento de novos modelos de negócio, na identificação de diferentes fluxos de receita e captura da participação de concorrentes”, corrobora Felipe Catharino, sócio-diretor e líder de Tecnologia da KPMG.

Para pensar nos próximos rumos, a pesquisa identificou as seguintes cinco iniciativas de alto impacto a serem seguidas pelas organizações para uma reformulação nas posturas e operações: primeiro, entendimento dos dados coletados como um ativo e material competitivo. Segundo, um redirecionamento de, pelo menos, 10% da receita total da monetização de dados por meio de novos produtos e serviços. Em terceiro lugar, devem ser repensadas as etapas para obter uma arquitetura de dados baseada em Nuvem. Logo depois, o uso dessas informações pela empresa para explorar e abranger todo um ecossistema que será conseguido através de dados de clientes, operacionais, de compliance e de segurança. Por último, as organizações precisam incitar tal transformação por meio do uso de dados focados no cliente.

Serviço
www.kpmg.com.br

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