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Conheça os principais erros a serem evitados no desenvolvimento de um aplicativo

Os brasileiros passam mais tempo conectados ao celular, no entanto, mais da metade desinstala aplicativos antes de 30 dias de uso

Conheça os principais erros a serem evitados no desenvolvimento de um aplicativo

O Brasil tem mais de um smartphone por habitante, de acordo com a Fundação Getúlio Vargas: são 242 milhões de aparelhos em uso no País. E a população brasileira é a que passa mais tempo por dia no celular, segundo um levantamento da consultoria AppAnnie, uma média de 5,4 horas por dia.
De olho nessa alta conectividade, muitas empresas têm investido em aplicativos para estreitar o relacionamento com o cliente e trazer mais praticidade e facilidade de uso, melhorando a experiência com a marca, além de ser um canal a mais de negócios e vendas.

Contudo, para ter esses resultados, um app precisa funcionar bem, oferecer uma navegação fluida e sem dificuldades, caso contrário, poderá ser deletado em pouco tempo e acarretar prejuízos à reputação da empresa. Ainda segundo a AppAnnie, juntamente com a AppsFlyer, 53% dos usuários brasileiros que instalam um aplicativo fazem sua desinstalação antes mesmo de completar 30 dias do download.

“Muitos problemas e rejeições poderiam ser evitados se houvesse uma atenção maior às práticas de testes aplicadas no desenvolvimento dos apps, entre outros cuidados, às vezes básicos inclusive, mas que são negligenciados na criação desses produtos”, defende Rogério Athayde, líder de produtos da keeggo, empresa que atua em toda a cadeia de valor dos clientes com soluções de tecnologia, desenho, LGPD e performance, auxiliando empresas e startups na transformação digital.

Pensando nisso, o especialista indica abaixo, três erros comuns que devem ser evitados no desenvolvimento de um aplicativo.

Problemas no gerenciamento da memória RAM
Uma das falhas mais frequentes em aplicativos é ele consumir muitos recursos da memória RAM e acabar caindo. O problema pode ser ainda maior quando o app está sendo executado em celulares ou tablets de baixa performance. O ideal, então, é que eles sejam desenvolvidos de maneira que demandem pouca memória do celular.

Deixar para testar o produto só depois de finalizado
Neste caso, a probabilidade de encontrar erros difíceis de corrigir é bem grande. Muitas vezes, gastam-se meses tentando encontrar a causa que poderia ter sido identificada no início do processo, se houvesse um planejamento de testes prévio.

Ficar focado apenas na correção de bugs e não na evolução do produto
É comum times ficarem focados somente em fazer manutenção corretiva com o app já rodando. No entanto, quando uma nova funcionalidade é inserida, pode acontecer de um outro item que estava funcionando bem apresentar falhas, algo que pode ser detectado previamente e solucionado antes de acontecer com o usuário.

“Há ainda outros erros comuns e não à toa vemos empresas frustradas com os resultados obtidos com seus aplicativos. Aqui na keeggo, criamos o knooly, uma plataforma de gestão de qualidade de aplicativos que traz uma visão 360º de projetos e contribui para a identificação precoce de erros, evitando perdas financeiras e de reputação, já que possibilita decisões relacionadas à reutilização de elementos de testes. Sabemos o potencial que um aplicativo pode ter para alavancar os resultados de um negócio, mas sabemos também que, para corresponder às expectativas, esse processo precisa ser cercado de cuidados e de estratégia”, finaliza Athayde.

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