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Inovação deve ser ancorada aos objetivos e necessidades do negócio

Com a aceleração da Transformação Digital devido a pandemia de covid e novas tecnologias, como o 5G e o Metaverso, aumentando a demanda de negócios e clientes, a área de TI ganhou um novo protagonismo. Os desafios dos CEOS e líderes do setor levaram a novos cenários de atuação, por vezes desconhecidos para algumas empresas: trabalho híbrido, segurança da informação, virtualização de processos e muitos outros.

Na corrida por inovação frente a concorrência e mercado desafiador, a implementação de novas tecnologias e a transformação do negócio exigiu investimento, mas também cautela. Para que as empresas alcancem todos os benefícios que as novas tecnologias e digitalização trazem é preciso ancorar essas iniciativas nas demandas do mercado, consumidores e do negócio.

O mercado brasileiro tem uma conjuntura desafiadora, com instabilidades econômicas, alta concorrência com empresas externas, capacitação de mão de obra e indefinições. Mesmo com as adversidades, principalmente depois da crise sanitária causada pela pandemia de covid, o País subiu para a sétima posição no ranking de empreendedorismo mundial de acordo com uma pesquisa da Global Entrepreneurship Monitor de março de 2021, nos reafirmando como País inovador.

Para conseguir se manter relevante no mercado, o negócio deve estudar as melhores soluções de acordo com sua estrutura e recursos para maximizar o retorno sobre investimento e manter a competitividade. Afinal, o perfil do cliente moderno mudou e a sociedade demanda melhor experiência do consumidor, com serviço 24 horas, agilidade no atendimento, responsabilidade social e preço competitivo para entregar valor agregado e conquistar novos usuários.

De acordo com um estudo do Boston Consulting Group, o número de empresas que afirmaram que a inovação está entre as três principais prioridades de suas organizações aumentou 10 pontos percentuais em 2021 em relação ao ano anterior e chegou em 75% – este é o maior aumento nas 15 pesquisas globais de inovação que o BCG realizou desde 2005. E temos uma demanda cada vez maior entre investidores e lideranças para estar sempre na vanguarda em seus respectivos mercados.

Considerando o cenário de retomada da economia brasileira e um mercado cada vez mais competitivo internacionalmente lideranças devem definir de maneira objetiva: quais recursos tem disponíveis para inovação, quais necessidades devem ser respondidas em curto e longo prazo e quais objetivos calculáveis tem em mente? Apenas com um plano estruturado de investimento em tecnologia e inovação serão alcançados os verdadeiros benefícios desse investimento. Sempre tendo em mente que nosso planejamento de negócios deve estar embasado também nos anseios sociais por governança, responsabilidade corporativa e sustentabilidade.

 Por Ricardo Ferreira, VP e General Manager da DXC Technology para América Latina.

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