De acordo com uma pesquisa feita pelo McKinsey Global Institute, o Brasil deve registrar um impacto econômico anual entre US$ 50 bilhões e US$ 200 bilhões em 2025 apenas no segmento de Internet das Coisas (IoT). Em outra previsão feita pelo Ministério das Comunicações, o volume de dispositivos móveis ligados a IoT deve alcançar a marca de 100 milhões no País no próximo ano, o que evidencia a importância que a solução ganhou nos últimos tempos. Por isso, há a necessidade de aprimoramento constante sobre novos conceitos e ferramentas dentro do ecossistema inteligente.
Para João Costa, Business Executive da Nava Technology for Business, empresa que fornece serviços e soluções de negócios e tecnologia, uma forma de atender melhor o mercado de IoT é entender que os dados são parte fundamental da tecnologia e, para potencializá-la, um caminho é ampliar o uso do conceito SMAC (Social, Mobile, Analytics & Cloud, em inglês), que é a convergência de quatro tecnologias que estimulam a inovação nos negócios e aceleram a transição do e-business para o digital business.
Pelo conceito, o desenvolvimento de soluções tecnológicas é impulsionado pela integração entre os usuários e crescimento da tecnologia 5G, com análise e decisões orientadas a dados e tecnologia em Nuvem. O objetivo é trazer novas fontes de receita, encontrar possibilidade de redução de custos, identificar necessidades e melhorar a experiência dos clientes no mundo real.
“O SMAC precisa estar no centro do desenvolvimento de soluções IoT, com o objetivo de resolver problemas de negócios e trazer inteligência por meio dos dados obtidos e assim proporcionar mais eficiência e produtividade para as empresas e, também, aos usuários dessas soluções”, diz Costa.
O executivo lembra que o conceito SMAC não está apenas relacionado com o ecossistema IoT, podendo ser usado para qualquer solução de softwares em tecnologia, como na Indústria 4.0. “É importante que os desenvolvedores estejam focados em não apenas proporcionar o funcionamento inteligente dos equipamentos, transformando produtos analógicos em soluções digitais, mas em ampliar o que pode ser feito a partir dessa transformação, considerando o rápido desenvolvimento do setor”, comenta.
Para ele, o SMAC permite a compilação de dados que são armazenados na nuvem e uma análise inteligente e preditiva da usabilidade e performance de dispositivos com IoT. Um exemplo prático é a transformação de um refrigerador analógico em digital. Com essa mudança, o equipamento consegue fornecer dados concretos sobre performance, consumo energético, além de informar maneiras de economizar os recursos e prever possíveis avarias de peças e necessidades de manutenção. Isso permite que a empresa desenvolvedora da solução – que pode ser a mesma fabricante do produto – estude os problemas mais comuns e melhore sua performance, utilizando o pilar analítico e preditivo do SMAC.
“Acoplando análises robustas às soluções, vamos contar com produtos inovadores e que permitam ainda mais praticidade. Com isso, será possível gerar economia com o uso dos equipamentos e ganho de eficiência com soluções que serão atualizadas frequentemente”, finaliza Costa.
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