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Plataformas de trading comemoram o uso de criptomoedas no setor bancário

Bancos brasileiros populares como BTG Pactual e Nubank lançaram recentemente plataformas de criptomoedas para seus clientes

Plataformas de trading comemoram o uso de criptomoedas no setor bancário

O setor bancário tradicional do Brasil está passando por uma fase chamada de “pivô das criptomoedas”, em uma tentativa de obter uma fatia maior do crescente mercado financeiro descentralizado. O Nubank, maior fintech da América Latina, informou recentemente como um milhão de seus clientes começaram a negociar criptomoedas em apenas três semanas desde o lançamento da opção de compra de cripto, superando sua meta de crescimento para o ano inteiro.

André Silvestrini, gerente de Desenvolvimento de negócios (Brasil) da plataforma de trading de criptomoedas Phemex, com sede em Cingapura, descreve a tendência como uma resposta natural ao que se tornou um mercado muito dinâmico no Brasil.

Não é apenas o Nubank que está se juntando à corrida, quase todos os maiores bancos do Brasil estão contemplando ou já lançaram serviços de Blockchain, tokenização ou trading de criptomoedas

“Estamos testemunhando um ‘pivô das criptomoedas’ definitivo entre os bancos mainstream e tradicionais no Brasil; o número de ofertas e instrumentos disponíveis (ou conversíveis) para criptomoedas está crescendo a cada dia. Na realidade, essa tendência representa uma grande oportunidade para aumentar nossa própria base de clientes, mostrando como plataformas de criptomoedas especializadas e independentes oferecem um serviço muito mais competitivo e acessível do que os bancos tradicionais, cuja oferta de criptomoedas é auxiliar de seu negócio principal”, diz Silvestrini.

O executivo passou a descrever a mais recente oferta da Phemex de um desconto de taxa de 30% nas trades de Ethereum (ETH) como um exemplo de como as plataformas dedicadas foram capazes de responder às oportunidades de mercado muito mais rapidamente do que suas concorrentes convencionais.

“Existem vários fatores convergentes que estão aumentando o interesse (e o apetite) pelo ETH no momento, incluindo as taxas de inflação sustentadas dos EUA e o desejo de uma alternativa para proteger as posições em dólares”, diz.

Silvestrini acrescenta que um desenvolvimento muito específico é a mudança do bBockchain ETH de um método de autenticação Proof of Work para Proof of Stake. O último é baseado em validadores individuais selecionados aleatoriamente para autenticar as blockchains (em oposição a um número infinito de investidores competindo para ser o primeiro a resolver as equações).

“O resultado será um sistema muito mais eficiente em termos de eficiência de recursos e emissões; e teoricamente ainda mais seguro. As avaliações de ETH têm aumentado constantemente em antecipação a essa mudança, que aborda uma das principais reservas em relação às criptomoedas — o consumo de energia resultante”, afirma.

“Nosso desconto de 30% nas taxas de negociação de ETH é acompanhado por um APY fixo de 18,8% na poupança Phemex Earn baseados em ETH, projetado para permitir que investidores aproveitem esse desenvolvimento. Este é exatamente o tipo de oferta que os investidores de cripto estão esperando de seus provedores de serviços; uma que lhes permita aproveitar as tendências do mercado e as mudanças da indústria. Na realidade, isso requer conhecimento especializado e dedicado – tem pouco a ver com o sistema bancário tradicional e convencional”, observa Silvestrini

Não é apenas o Nubank que está se juntando à corrida, quase todos os maiores bancos do Brasil estão contemplando ou já lançaram serviços de Blockchain, tokenização ou trading de criptomoedas. O Itaú lançou recentemente sua plataforma de tokenização, o Santander usa a tecnologia Blockchain da Ripple para impulsionar suas transferências internacionais, enquanto o Banco do Brasil e o Bradesco abriram novos departamentos focados em explorar novas áreas de fintech, incluindo criptomoedas.

Já o maior banco de investimentos da América Latina, o BTG Pactual, também lançou sua própria plataforma de trading de criptomoedas, chamada Mynt. O lançamento desta plataforma foi antecipado para vencer sua empresa rival, a XP Investimentos, já que a mesma também planeja lançar sua própria plataforma em setembro de 2022.

“Enquanto vemos a chegada de bancos tradicionais ao setor de criptomoedas como um desenvolvimento positivo, refletindo a natureza cada vez mais mainstream do mercado e a chamada ‘geração cripto’ da América Latina, plataformas independentes como a Phemex continuarão a desfrutar de uma vantagem estratégica. Nossa capacidade de interpretar e responder aos desenvolvimentos do setor – como a crescente popularidade da ETH – e, em seguida, apoiar esses insights com ofertas e educação, continuará nos diferenciando”, conclui Silvestrini.

Serviço
www.phemex.com

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