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AMD Brasil realiza seu primeiro evento com parceiros de negócios

A fabricante aproveitou o evento para mostrar as iniciativas que vem desenvolvendo para suportar seus parceiros, desde a escolha da tecnologia, apresentações técnicas, até o fechamento do negócio com o cliente

AMD Brasil realiza seu primeiro evento com parceiros de negócios

Após a pior fase da pandemia de Covid-19 e com a flexibilização das restrições de mobilidade, as empresas estão voltando aos escritórios e a realizar eventos presenciais. No fim de junho, a AMD Brasil realizou o Partner Summit 2022, quando reuniu pela primeira vez os parceiros de negócios, entre fabricantes OEM e também o canal. Fabiano Schunck, gerente de Canais da AMD Brasil, conta nesta entrevista como foi o encontro.

Como foi o evento Partner Summit que a AMD Brasil realizou no fim de junho?

A AMD ficou um bom tempo sem ter uma estrutura para atendimento aos canais e parceiros para a área corporativa. Estruturamos esse time de atendimento há três anos, mas logo após iniciarmos esse trabalho veio a pandemia. Ficamos em uma relação com os canais muito virtual e afastada. A ideia com esse evento era, pela primeira vez, reunir os principais parceiros que vínhamos desenvolvendo há três anos e contar um pouco sobre a AMD, o que temos feito, tanto para o mercado como, para os parceiros. Convidamos todo o nosso ecossistema, incluindo os fabricantes OEMs, pois não vendemos os nossos produtos sozinhos, eles vão embarcados em algum equipamento. Trouxemos os principais parceiros, tanto da área de client (desktops e notebooks) como de servidores. Foi um dia bem completo, falamos muito sobre as estratégias, o que a AMD tem feito para suportar os parceiros, a mensagem de liderança em tecnologia que temos levado ao mercado e muito mais. Os nossos parceiros fabricantes também mostraram todos os portfólios de soluções que eles têm com a AMD.

Quais temas foram abordados?

O evento foi mais focado no suporte que podemos dar aos parceiros de negócios. Naturalmente, foi apresentado o roadmap de produtos, principalmente pelos parceiros OEMs. Pelo lado da AMD, demos ênfase a como podemos ajudá-los a gerar mais negócios. Em minha apresentação, mostrei todos os nossos recursos nesse sentido, incluindo de pessoas, e as ferramentas que temos para isso, como os nossos programas de treinamentos, portais etc. O foco foi mais como os parceiros podem fazer mais negócios com a AMD.

De que forma a AMD suporta os seus parceiros de negócio?

A AMD conseguiu estruturar muito bem o time de atendimento, que suporta os parceiros, desde a definição da melhor tecnologia a oferecer ao cliente, até o momento de falar com ele, acompanhando o parceiro em reuniões com o cliente final, o envio de máquinas para homologação, apresentações técnicas, eventos de relacionamento etc. Apoiamos desde a fase mais inicial até na negociação final, passando por homologação de produtos e negociação de preços. São diversas as maneiras que damos o nosso apoio.

Como vem sendo o trabalho junto ao ecossistema de parceiros?

Nesses três anos em que desenvolvemos nossa estrutura de atendimento aos parceiros, conseguimos aumentar muito a nossa rede, inclusive aumentar a participação no mercado de canais, que era onde a AMD tinha o maior desafio de crescimento. Conseguimos hoje criar uma base muito interessante de relacionamento com os nossos parceiros, e temos investido cada vez mais. Recentemente trouxemos ao Brasil o AMD Arena, uma plataforma global que foi lançada recentemente em português. Trata-se de uma plataforma de treinamento e gamificação, principalmente para revendas. O vendedor se cadastra na plataforma, realiza os treinamentos, tanto para a área de client como para servidores, e vai acumulando pontos e trocando por prêmios. O parceiro nem precisa vender para ser premiado.

Em relação aos fabricantes de equipamentos, há diferença entre os acordos globais e os feitos no Brasil?

O Brasil é um dos poucos países em que os OEMs precisam ter uma fábrica para produzir, por conta do PPB (Processo Produtivo Básico) e incentivos fiscais. Existe sim uma diferença dos acordos que são fechados globalmente com os fabricantes e os acordos aqui. Este é um desafio, pois nem todos os produtos que existem globalmente estão disponíveis no País, pois demanda investimentos para o início da produção local. Nem tudo o que temos disponível globalmente eles vão conseguir trabalhar aqui.

O desarranjo na cadeia de suprimentos foi um tema abordado no evento?

Estamos vivendo um momento agora em que o cenário de desabastecimento de componentes melhorou sensivelmente. Hoje, já não tenho mais falta de produto no Brasil, fato que acontecia há seis meses. Isso foi uma combinação de fatores. A nossa percepção é que não foi uma falta de componentes, o que existiu foi uma demanda sem precedentes por conta da pandemia, não imaginávamos que o mundo iria depender tanto de tecnologia. Tivemos sim um momento de muita dificuldade em relação à disponibilidade de produtos por conta da alta demanda. Particularmente no Brasil, a AMD vem em crescimento, ganhamos muitos negócios bem significativos, o que colaborou para uma redução de disponibilidade. De um trimestre para cá estamos em um cenário bem diferente em várias rotas, desde a rota em que o fabricante OEM fornece para o cliente final, passando pela distribuição e dos canais Tier 1, que compram direto do fabricante.

Onde estão as melhores oportunidades para os parceiros da AMD hoje?

Temos três segmentos com grandes oportunidades para parceiros AMD. Governo é o principal, um setor em que a AMD sempre navegou muito bem no País, principalmente de cinco anos para cá, quando trouxemos a família Ryzen. É um setor extremamente estratégico. No mercado de PMEs também enxergamos grandes oportunidades com produtos Ryzen, que está muito bem acertado para este segmento – conseguimos entregar um produto com alta performance e custo interessante para o cliente final. A AMD tem essa característica de conseguir trazer muita performance e recursos de segurança, que muitas vezes o cliente não sabe que precisa. Quando temos oportunidade de conversar com o cliente e mostrar os recursos de segurança, eles se surpreendem. Assim, ajudamos o cliente a melhorar seu ambiente de tecnologia. Um terceiro segmento que temos ganhado muitos negócios é o de grandes contas, com alguns cases de sucesso no Brasil, e que tem se tornado cada vez mais estratégico para a AMD .

E a parte de games e entretenimento?

Temos um portfólio bem completo para games, onde a marca é bem conhecida. A AMD vai além das tecnologias de GPU (Radeon), fornecemos para os principais consoles do mercado, como Xbox e Playstation. Fornecemos tecnologia para entretenimento inclusive para os veículos da Tesla, que passa a utilizar tecnologia da AMD. Ainda em games, temos uma atuação muito forte em jogos na Nuvem, por exemplo, com parceria com o Google Cloud.  Nossa atuação no setor de games não se limita às GPUs, que são reconhecidas e entregam uma performance muito grande.

Serviço
www.amd.com

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