Novo country manager da Check Point enfatiza a importância do canal

Há pouco mais de um mês, a empresa de cibersegurança Check Point Software tem um novo country manager no Brasil. Trata-se de Eduardo Gonçalves, que anteriormente foi diretor de vendas da Genesys e teve passagens pela Aruba, HPE e Cisco. Nesta quinta-feira (26/5), Gonçalves concedeu sua primeira coletiva de imprensa como principal executivo da Check Point Brasil, aproveitando para enfatizar o ótimo momento que o mercado de segurança digital vem passando e a importância dos parceiros de canal para a estratégia da companhia.

“O nosso go-to-market é junto com os parceiros estratégicos, que agregam valor à nossa solução, empresas que prestam serviços especializados. Com eles, temos capilaridade em um país do tamanho do Brasil, levando as nossas soluções de segurança a todo o território”, disse o executivo. “Segurança hoje não é uma preocupação somente das grandes empresas, é de todos. Para fazer esse atendimento, com um custo-benefício compatível, desde o mercado SMB em suas diversas verticais até grandes corporações, somente com um ecossistema bem estruturado e capacitado”, observou Gonçalves.

Segundo o executivo, a ideia de que a segurança limita a agilidade do negócio é coisa do passado, as tecnologias atuais permitem um alto nível de segurança sem perder agilidade, independentemente do tamanho da empresa ou vertical que atua. “Queremos fortalecer o ecossistema cada vez mais para levar essa mensagem da importância hoje da segurança cibernética e quebrar esse paradigma de que a segurança limita o negócio. Essa é uma forma antiga de pensar”, salientou.

Ele explicou que a Check Point atua basicamente em três segmentos ou vetores: Perímetro, Cloud Security e Endepoint Protection. “A Check Point já está bem consolidada neste mercado de perímetro, é um segmento em que somos reconhecidos no mundo e no Brasil. Vemos um crescimento forte em proteção de workloads em Cloud com essa migração exponencial para a Nuvem, que acelerou com a pandemia. O provedor da Nuvem entrega segurança até certo limite, mas a responsabilidade de proteger a aplicação, o workload, as informações que estão dentro da Nuvem é do cliente. Essa parte de Cloud Security, seja de uma Nuvem ou Multicloud, que deixa a arquitetura mais complexa, tem crescido muito forte, e o objetivo é aumentar o canal, fazer mais alianças para fortalecer esse ecossistema para atender a demanda”, revela Gonçalves.

Com o trabalho híbrido e remoto, o segmento de Endpoint Protection também tem apresentado forte crescimento, já que trabalhando fora da empresa, o funcionário se torna um vetor de ataque – de nada adianta o e-mail corporativo estar protegido, se o funcionário usa sua máquina para acessar o e-mail pessoal, com baixa proteção. “Essas são as duas áreas que vemos maior crescimento, Cloud e Endepoint. O nosso foco é investir mais fortemente nesses dois segmentos com um ecossistema que nos ajude a levar a nossa mensagem para os clientes finais, de que é necessária a proteção, o mundo digital está cada vez mais complexo, mas que não necessariamente é preciso abrir mão da segurança para continuar crescendo e ter agilidade”, comentou.

Assim, dentro da estratégia de mercado da Check Point, as parcerias são muito importantes. “Os parceiros tradicionais, que trabalham conosco há muito tempo, estão evoluindo junto com a gente. Quando falamos em atender vários setores, precisamos de mais parceiros que nos dão a capilaridade e serviços de valor agregado. O ecossistema de canais e as parcerias estratégicas se tornam cada vez mais relevantes, sendo um dos pilares para o nosso crescimento”, comentou Gonçalves. “Não conseguimos crescer sem o crescimento deles. Isso não significa necessariamente o crescimento no número de canais, apesar disso estar em nosso planejamento, mas o crescimento dos parceiros, tendo mais funcionários, mais escritórios espalhados pelo País, para que possam cada vez mais prover serviços de valor agregado aos clientes finais”, concluiu.

Serviço
www.checkpoint.com